Não entendi porque os titulares da seleção brasileira não fizeram, pelo menos, o primeiro tempo do jogo-treino de ontem contra a equipe sub-20 do Fluminense. Até compreendo que seja importante dar ritmo de jogo aos reservas e, por isso, eles tenham sido escalados. Mas não teria sido conveniente usar o time principal em pelo menos um dos dois tempos de 40 minutos?
Salvo desgastes físicos exagerados, que possam ter sido detectados pelos encarregados pela preparação física, na equipe que começou jogando contra a Croácia, o coletivo de ontem, na Granja Comary, parecia perfeito para que Felipão pudesse fazer ajustes importantes, já pensando no próximo compromisso, contra o México.
Na estreia, apesar da vitória, nossa seleção apresentou algumas falhas coletivas preocupantes, que precisam ser corrigidas logo para que possamos manter vivo o sonho do hexa em casa.
Os dois laterais, por exemplo, estiveram muito mal e foi nas suas costas (principalmente pelo lado de Daniel Alves) que os croatas criaram suas melhores chances — inclusive a do gol contra de Marcelo. Já o miolo da zaga e o goleiro Júlio César se mostraram inseguros nas bolas altas sobre a área. Que são uma especialidade do centroavante mexicano Peralta...
Nosso meio-campo também andou dando espaços demais e Paulinho só apareceu bem num chute forte que obrigou o goleiro Pletikosa a fazer boa defesa, ainda na primeira etapa.
E Hernanes, que o substituiu já no segundo tempo, quase entregou o ouro, num passe errado que armou perigoso contra-ataque croata. Bem na parte defensiva da meia-cancha só Luiz Gustavo, que teve trabalho dobrado na cabeça da área e na cobertura dos laterais.
Oscar e Neymar foram os destaques positivos do meio pra frente mas, em compensação, Hulk jogou todo torto, aberto na esquerda, e mal viu a bola.
Algo que se repetiu com Fred, exageradamente preso entre os zagueiros. O artilheiro só apareceu de fato ao cavar, malandramente, o pênalti que aliviou o nosso sofrimento.
Em suma: o time precisa de acertos. E o dia de ontem acabou perdido, nesse sentido. Tomara que hoje, pela manhã, última oportunidade de trabalho útil, antes da viagem para Fortaleza, algo seja feito. Se repetirmos contra o México, as falhas exibidas diante da Croácia, pode não haver um santo Nishimura para nos tirar do sufoco. É bom não dar chance ao azar.
Moleques travessos
As diabruras do jovem tricolor Gabriel, que deu um lençol em Hernanes (que não gostou nem um pouco e fez cara feia!) e tentou meter uma bola por entre as pernas de Bernard me fizeram voltar no tempo e recordar dois outros momentos semelhantes, em preparações de outras seleções brasileira para Copas do Mundo.
Pouco antes do Mundial de 70, na Gávea, um jovem rubro-negro também roubou a cena, completando o time reserva dirigido por Zagallo. Chamava-se Geraldo, tinha o apelido de Assobiador, atuava no meio-campo e teria se transformado, com certeza, num dos maiores craques do nosso futebol, não acabasse morrendo tragicamente, aos 22 anos, vítima de choque anafilático, numa prosaica operação de amígdalas.
Jovem da geração de Zico era considerado, na Gávea, no mínimo, tão bom quanto ele. Foi, inclusive, convocado antes, pelo técnico Oswaldo Brandão, para a seleção brasileira.
Na Copa seguinte, outro jogador das divisões de base do Flamengo roubaria a cena: Rui Rei, que não chegou a ser craque, mas um ótimo atacante que, entretanto, encerraria a carreira marcado por um polêmico episódio em que, atuando pela Ponte Preta, acabou expulso, nos minutos iniciais da final do Campeonato Paulista de 1977, contra o Corinthians, clube que passaria a defender em seguida. Foi nesse ano que o Timão conseguiu encerrar um jejum de 23 anos sem títulos estaduais.
Adiós, fantasma
E o Uruguai, hein? Perdendo da Costa Rica, no chamado Grupo da Morte, que tem ainda Inglaterra e Itália, pode começar a fazer as malas. Não haverá a sonhada revanche na final.
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Os dois laterais, por exemplo, estiveram muito mal e foi nas suas costas (principalmente pelo lado de Daniel Alves) que os croatas criaram suas melhores chances — inclusive a do gol contra de Marcelo. Já o miolo da zaga e o goleiro Júlio César se mostraram inseguros nas bolas altas sobre a área. Que são uma especialidade do centroavante mexicano Peralta...
Nosso meio-campo também andou dando espaços demais e Paulinho só apareceu bem num chute forte que obrigou o goleiro Pletikosa a fazer boa defesa, ainda na primeira etapa.
E Hernanes, que o substituiu já no segundo tempo, quase entregou o ouro, num passe errado que armou perigoso contra-ataque croata. Bem na parte defensiva da meia-cancha só Luiz Gustavo, que teve trabalho dobrado na cabeça da área e na cobertura dos laterais.
Oscar e Neymar foram os destaques positivos do meio pra frente mas, em compensação, Hulk jogou todo torto, aberto na esquerda, e mal viu a bola.
Algo que se repetiu com Fred, exageradamente preso entre os zagueiros. O artilheiro só apareceu de fato ao cavar, malandramente, o pênalti que aliviou o nosso sofrimento.
Em suma: o time precisa de acertos. E o dia de ontem acabou perdido, nesse sentido. Tomara que hoje, pela manhã, última oportunidade de trabalho útil, antes da viagem para Fortaleza, algo seja feito. Se repetirmos contra o México, as falhas exibidas diante da Croácia, pode não haver um santo Nishimura para nos tirar do sufoco. É bom não dar chance ao azar.
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Pouco antes do Mundial de 70, na Gávea, um jovem rubro-negro também roubou a cena, completando o time reserva dirigido por Zagallo. Chamava-se Geraldo, tinha o apelido de Assobiador, atuava no meio-campo e teria se transformado, com certeza, num dos maiores craques do nosso futebol, não acabasse morrendo tragicamente, aos 22 anos, vítima de choque anafilático, numa prosaica operação de amígdalas.
Jovem da geração de Zico era considerado, na Gávea, no mínimo, tão bom quanto ele. Foi, inclusive, convocado antes, pelo técnico Oswaldo Brandão, para a seleção brasileira.
Na Copa seguinte, outro jogador das divisões de base do Flamengo roubaria a cena: Rui Rei, que não chegou a ser craque, mas um ótimo atacante que, entretanto, encerraria a carreira marcado por um polêmico episódio em que, atuando pela Ponte Preta, acabou expulso, nos minutos iniciais da final do Campeonato Paulista de 1977, contra o Corinthians, clube que passaria a defender em seguida. Foi nesse ano que o Timão conseguiu encerrar um jejum de 23 anos sem títulos estaduais.
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