Cesar Bueno não conseguiu fazer time deslanchar no segundo tempo (Foto: Lucas Uebel / Grêmio, DVG)
Em apenas 28 minutos, os garotos do time de transição do Grêmio driblaram o calor de 32ºC em Porto Alegre e, de forma arrasadora, fizeram 3 a 1 sobre o Caxias na tarde de sábado, pela segunda rodada do Gauchão. Mas parecem ter sofrido uma insolação fulminante nos últimos 45 minutos, muito por conta da bola aérea, e foram derrotados de virada por 5 a 3. Apesar dos aspectos positivos na frente, o que ficou marcado na Arena foi a fragilidade defensiva.
"A gente começou bem o primeiro tempo, mas percebemos que os gols que sofremos foram falhas nossas, e não construção deles. Mas é levantar a cabeça. Sabemos do nosso potencial". (Matheus Henrique)
As pouco mais de 6 mil pessoas que foram ao estádio tricolor acompanhar a partida tiveram uma grata surpresa ao ver Isaque, Matheus Henrique e Jean Pyerre marcarem em menos de meia hora de jogo. Naquele momento, o Grêmio era rápido, letal, avassalador. Contudo, o alerta estava aceso pelo gol de cabeça de Nicolas, aos seis minutos.
Por meio de infiltrações, trocas de passe envolventes e velocidade, o time de César Bueno engolia o adversário.
Enquanto Matheus Henrique costurava pelo meio de campo com a condução da bola, Jean Pyerre dava o contrapeso com enfiadas cirúrgicas. Aberto pela direita, Pepê infernizava os caxienses. Desta forma, abriu o jogo para o estreante Madson cruzar rasteiro, Lima fazer o corta-luz e Jean Pyerre chutar para a defesa de Gledson. No rebote, Isaque não perdoou.
Isaque, aliás, mostrou suas credenciais. Como legítimo falso 9, recuava da posição mais avançada do ataque para dar campo aos companheiros. Aos 25 minutos, recebeu de Pepê e cruzou para Lima. A bola bateu no defensor e sobrou para Matheus Henrique fuzilar. Na sequência, o mesmo Isaque deu passe açucarado para Pepê disparar e deixar Jean Pyerre na boa para fazer o 3 a 1.
Tudo se encaminhava para uma vitória tranquila. Mas um descuido de Guilherme Guedes permitiu que o Caxias fizesse o segundo no apagar das luzes do primeiro tempo, em mais uma cabeçada, dessa vez de Laércio. O time de Luiz Carlos Winck entendeu que o caminho era pelo alto, até porque Nicolas já havia perdido dois gols em cobranças de escanteio.
– A questão da bola aérea é o seguinte: não foi o resultado de um jogador contra o outro. Foi uma desatenção. No segundo tempo, ninguém ficou em cima – analisou Bueno.
Em mais um cruzamento para a área, Madson tocou o braço na bola, e o juiz Vinícius Amaral deu pênalti. João Paulo converteu. O empate aos 10 minutos do segundo tempo assustou a gurizada gremista, que se desorganizou. Por motivo de cansaço, segundo o técnico César Bueno, Isaque saiu do centro de ataque e foi para a esquerda. Lima fez as vezes de centroavante. E a equipe caiu ainda mais de produção.
Aos 23, em mais um escanteio, Laércio saltou livre na área tricolor e tocou com o joelho na bola. Bruno Grassi cooperou no lance e só defendeu a bola atrás da linha do gol. Estava desenhada a virada. Confuso e nervoso, o Grêmio pouco assustou, mesmo com a entrada do segundo estreante do dia, Alisson. A entregada do zagueiro Mendonça aos 49 para fechar o 5 a 3 estampou a falta de maturidade da garotada.
– Eles demonstraram qualidade, mas precisam amadurecer. Não podemos estar ganhando dois jogos e, nos acréscimos, levar empate. Depois, dominando, levamos uma virada. O último gol teve a falta de experiência. Nossos gols são construídos. Mas, em lances de falta de concentração, tomamos. É a falta de malandragem, que eles precisam adquirir também – afirmou Bueno.
Dos cinco gols marcados pelo Caxias, quatro saíram pelo alto. E um fato deixou os tricolores ainda mais chateados com a virada: a bola aérea do Caxias tinha sido alertada na palestra antes de a bola rolar.
– A gente conversou durante a palestra, o professor César falou que a bola parada deles era muito forte. Eles souberam aproveitar bem durante a partida e isso prejudicou muito a nossa equipe – destacou Pepê.
– O sistema defensivo, como eu faço parte, recebe críticas. Foi um jogo atípico. Marcamos 3 a 1, mas a falta de atenção nos fez tomar quatro gols de bola parada. Conversamos e, mesmo assim, tomamos – acrescentou Madson.
Ainda sem vencer após dois jogos e um ponto somado, o Grêmio terá a chance de se recuperar na tabela na próxima quarta-feira. A equipe vai até Santa Cruz do Sul enfrentar o Avenida, às 19h30. O grupo volta aos treinos na segunda.
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As pouco mais de 6 mil pessoas que foram ao estádio tricolor acompanhar a partida tiveram uma grata surpresa ao ver Isaque, Matheus Henrique e Jean Pyerre marcarem em menos de meia hora de jogo. Naquele momento, o Grêmio era rápido, letal, avassalador. Contudo, o alerta estava aceso pelo gol de cabeça de Nicolas, aos seis minutos.
Por meio de infiltrações, trocas de passe envolventes e velocidade, o time de César Bueno engolia o adversário.
Enquanto Matheus Henrique costurava pelo meio de campo com a condução da bola, Jean Pyerre dava o contrapeso com enfiadas cirúrgicas. Aberto pela direita, Pepê infernizava os caxienses. Desta forma, abriu o jogo para o estreante Madson cruzar rasteiro, Lima fazer o corta-luz e Jean Pyerre chutar para a defesa de Gledson. No rebote, Isaque não perdoou.
Isaque, aliás, mostrou suas credenciais. Como legítimo falso 9, recuava da posição mais avançada do ataque para dar campo aos companheiros. Aos 25 minutos, recebeu de Pepê e cruzou para Lima. A bola bateu no defensor e sobrou para Matheus Henrique fuzilar. Na sequência, o mesmo Isaque deu passe açucarado para Pepê disparar e deixar Jean Pyerre na boa para fazer o 3 a 1.
Tudo se encaminhava para uma vitória tranquila. Mas um descuido de Guilherme Guedes permitiu que o Caxias fizesse o segundo no apagar das luzes do primeiro tempo, em mais uma cabeçada, dessa vez de Laércio. O time de Luiz Carlos Winck entendeu que o caminho era pelo alto, até porque Nicolas já havia perdido dois gols em cobranças de escanteio.
– A questão da bola aérea é o seguinte: não foi o resultado de um jogador contra o outro. Foi uma desatenção. No segundo tempo, ninguém ficou em cima – analisou Bueno.
Em mais um cruzamento para a área, Madson tocou o braço na bola, e o juiz Vinícius Amaral deu pênalti. João Paulo converteu. O empate aos 10 minutos do segundo tempo assustou a gurizada gremista, que se desorganizou. Por motivo de cansaço, segundo o técnico César Bueno, Isaque saiu do centro de ataque e foi para a esquerda. Lima fez as vezes de centroavante. E a equipe caiu ainda mais de produção.
Aos 23, em mais um escanteio, Laércio saltou livre na área tricolor e tocou com o joelho na bola. Bruno Grassi cooperou no lance e só defendeu a bola atrás da linha do gol. Estava desenhada a virada. Confuso e nervoso, o Grêmio pouco assustou, mesmo com a entrada do segundo estreante do dia, Alisson. A entregada do zagueiro Mendonça aos 49 para fechar o 5 a 3 estampou a falta de maturidade da garotada.
– Eles demonstraram qualidade, mas precisam amadurecer. Não podemos estar ganhando dois jogos e, nos acréscimos, levar empate. Depois, dominando, levamos uma virada. O último gol teve a falta de experiência. Nossos gols são construídos. Mas, em lances de falta de concentração, tomamos. É a falta de malandragem, que eles precisam adquirir também – afirmou Bueno.
Dos cinco gols marcados pelo Caxias, quatro saíram pelo alto. E um fato deixou os tricolores ainda mais chateados com a virada: a bola aérea do Caxias tinha sido alertada na palestra antes de a bola rolar.
– A gente conversou durante a palestra, o professor César falou que a bola parada deles era muito forte. Eles souberam aproveitar bem durante a partida e isso prejudicou muito a nossa equipe – destacou Pepê.
– O sistema defensivo, como eu faço parte, recebe críticas. Foi um jogo atípico. Marcamos 3 a 1, mas a falta de atenção nos fez tomar quatro gols de bola parada. Conversamos e, mesmo assim, tomamos – acrescentou Madson.
Ainda sem vencer após dois jogos e um ponto somado, o Grêmio terá a chance de se recuperar na tabela na próxima quarta-feira. A equipe vai até Santa Cruz do Sul enfrentar o Avenida, às 19h30. O grupo volta aos treinos na segunda.
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Comentários
Comentários (3)
Esses garotos nao ganharam uma taça Sao paulo q nao hà preçao vao ganhar valendo . E com o bruno grassi nao ganhamos nada . Tem q por o Paulo vitor e toni anderson e jael (ganhar ritmo) e fazer de vez um gol com a camisa do gremio
Esse técnico é muito fraco!!! Fora Grassi e Bueno
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