Grêmio cresceu no início da prorrogação e conquistou a classificação à decisão do Mundial
Foi no sufoco, mas o Grêmio está na final e espera o Real Madrid para o mais esperado duelo do Mundial de Clubes 2017. Na tarde desta terça-feira, horário brasileiro, em partida disputada em Al-Ain, nos Emirados Árabes Unidos, o time comandado por Renato Gaúcho venceu o Pachuca, do México, pelo placar de 1 a 0 e assegurou um lugar na disputa pelo título. O gol saiu somente aos 5min do primeiro tempo da prorrogação dos pés do reserva Everton, que, em grande jogada individual, definiu o jogo.
O campeão sul-americano enfrentou um adversário que valorizou a posse de bola e impôs grandes dificuldades. Sem Arthur, eleito o craque da final da Copa Libertadores, o Grêmio cedeu espaços e pouco criou, dependendo muito de Luan – muito marcado – para ameaçar a meta do baixinho goleiro Oscar Pérez, veterano de 44 anos e apenas 1,72m.
O sufoco durou mais do que os 90min previamente esperados para a partida. Quando o relógio apontava 5min do primeiro tempo da prorrogação, Cortez acelerou a cobrança de lateral e achou o atacante Everton. O camisa 11 cortou o zagueiro e chutou firme, sem chances de defesa para o goleiro adversário. Um golaço para espantar a angústia e selar a classificação da equipe tricolor.
Agora na decisão e a um jogo de conquistar pela segunda vez o Mundial de Clubes – na primeira, em 1983, Renato Gaúcho era protagonista como atacante do clube -, O Grêmio vai encarar o vencedor de Real Madrid e Al-Jazira, representante local. Os dois times se enfrentam nesta quarta-feira, às 15h (de Brasília), em Abu Dhabi, cidade que recebe a decisão no sábado, também às 15h.
Quem foi bem: Geromel
Precisamos falar de Pedro Geromel, capitão e referência da defesa do Grêmio. Em uma partida tensa e carregada de responsabilidade para o time gaúcho, o zagueiro sobrou em tranquilidade e desempenho. Mesmo sem jeito de zagueiro, comprovou mais uma vez ser um grande defensor, com partida quase impecável. Com tempo de bola, acumulou antecipações e conseguiu se manter firme mesmo quando o Pachuca rondou a área e viveu momento melhor no duelo, durante boa parte da segunda etapa.
Quem foi mal: Lucas Barrios
Enquanto a referência na defesa sobrou, a do ataque deveu. Lucas Barrios perdeu a maioria das disputas com os zagueiros adversários e pouco segurou a bola para dar dinâmica ao ataque gremista. Renato Gaúcho logo diagnosticou o problema e sacou o paraguaio com 10min da etapa final. Jael, o substituto, elevou o nível e a competitividade da equipe na linha mais ofensiva. Com o camisa 9, o Grêmio, enfim, pressionou e se impôs.
Mundial é sinônimo de prorrogação
Nunca foi fácil para o Grêmio quando o assunto é Mundial de Clubes. Pela terceira vez na disputa – a primeira no novo formato -, a equipe sempre encarou a prorrogação pela frente. Em 1983, depois de 1 a 1 no tempo normal, Renato Gaúcho decidiu no
Cortez salvador
Bruno Cortez foi o nome do Grêmio no primeiro tempo. Se na Libertadores Marcelo Grohe fez milagres contra Barcelona-EQU e Lanús-ARG, no Mundial coube ao camisa 12 operar lance improvável. O lateral esquerdo bloqueou Honda duas vezes e salvou o Tricolor de algo pior. No ataque, também foi salvador: bateu rapidamente o lateral para Everton, que, no mano a mano, anotou o golaço que definiu a classificação gremista à final.
Arthur faz falta
Eleito o melhor jogador da final da Libertadores, Arthur fez muita falta ao Grêmio. Responsável por comandar o ritmo do time no meio-campo e também referência criativa na construção de jogadas, o jovem meio-campista desfalca o time no Mundial em virtude de uma lesão no tornozelo. Sem o camisa 29, os gaúchos enfrentaram dificuldades na saída de jogo - foram pelo menos dois erros de passes que geraram perigo ao gol de Marcelo Grohe - e apelaram para o jogo de pivô com Jael na segunda etapa para ameaçar os mexicanos.
Artilheiro no ano decepciona
Lucas Barrios é o artilheiro do Grêmio na temporada, mas foi mal em Al Ain. O desempenho dele também foi reflexo da atuação do Tricolor, pouco criativo. Para tentar mudar o cenário, Renato Gaúcho tirou o camisa 18 logo aos 10 minutos da etapa final.
Desempenho do Grêmio
O Grêmio sentiu (e como) a ausência de Arthur. Sem o volante, o Tricolor teve enorme dificuldade para fazer a transição ofensiva. Sem saída qualificada com passes curtos e por dentro, o jeito foi apelar para os lados e bolas longas – tanto pelo alto como pelo chão. O resultado não foi nada bom. Um primeiro tempo sem nenhuma chance real de gol.
As dificuldades de criar também foram acompanhadas de problemas na marcação. Assim, o time gaúcho fechou o primeiro tempo com menos posse de bola: 48%.
Na etapa final duas trocas bem cedo melhoraram o Grêmio. Uma delas foi de posicionamento e outra com uma substituição. Ramiro trocou de função com Jailson e ajudou a saída de bola. Barrios, de atuação discretíssima, deu lugar a Jael e o ataque ganhou um pivô.
Desempenho do Pachuca
Keisuke Honda e Urretaviscaya foram os protagonistas do Pachuca no primeiro tempo. O japonês com bastante liberdade para circular no setor central do campo e o uruguaio forçando a disputa às costas de Bruno Cortez. Sorte do Grêmio que o time mexicano não conseguiu transformar posse de bola em gol. Na primeira etapa sequer houve chance de gol.
No segundo tempo o Pachuca conseguiu iniciar bem e marcando forte, mas depois recuou. Talvez pelo cansaço acumulado das quartas de final, quando jogou prorrogação diante do Wydad Casablanca. Ou pela postura mais agressiva do Grêmio.
VEJA TAMBÉM
- Grêmio perde para o Bahia e deixa o G-6 do Brasileirão
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- Grêmio ganha do Estudiantes com um a menos e conquista primeira vitória na Libertadores
O campeão sul-americano enfrentou um adversário que valorizou a posse de bola e impôs grandes dificuldades. Sem Arthur, eleito o craque da final da Copa Libertadores, o Grêmio cedeu espaços e pouco criou, dependendo muito de Luan – muito marcado – para ameaçar a meta do baixinho goleiro Oscar Pérez, veterano de 44 anos e apenas 1,72m.
O sufoco durou mais do que os 90min previamente esperados para a partida. Quando o relógio apontava 5min do primeiro tempo da prorrogação, Cortez acelerou a cobrança de lateral e achou o atacante Everton. O camisa 11 cortou o zagueiro e chutou firme, sem chances de defesa para o goleiro adversário. Um golaço para espantar a angústia e selar a classificação da equipe tricolor.
Agora na decisão e a um jogo de conquistar pela segunda vez o Mundial de Clubes – na primeira, em 1983, Renato Gaúcho era protagonista como atacante do clube -, O Grêmio vai encarar o vencedor de Real Madrid e Al-Jazira, representante local. Os dois times se enfrentam nesta quarta-feira, às 15h (de Brasília), em Abu Dhabi, cidade que recebe a decisão no sábado, também às 15h.
Quem foi bem: Geromel
Precisamos falar de Pedro Geromel, capitão e referência da defesa do Grêmio. Em uma partida tensa e carregada de responsabilidade para o time gaúcho, o zagueiro sobrou em tranquilidade e desempenho. Mesmo sem jeito de zagueiro, comprovou mais uma vez ser um grande defensor, com partida quase impecável. Com tempo de bola, acumulou antecipações e conseguiu se manter firme mesmo quando o Pachuca rondou a área e viveu momento melhor no duelo, durante boa parte da segunda etapa.
Quem foi mal: Lucas Barrios
Enquanto a referência na defesa sobrou, a do ataque deveu. Lucas Barrios perdeu a maioria das disputas com os zagueiros adversários e pouco segurou a bola para dar dinâmica ao ataque gremista. Renato Gaúcho logo diagnosticou o problema e sacou o paraguaio com 10min da etapa final. Jael, o substituto, elevou o nível e a competitividade da equipe na linha mais ofensiva. Com o camisa 9, o Grêmio, enfim, pressionou e se impôs.
Mundial é sinônimo de prorrogação
Nunca foi fácil para o Grêmio quando o assunto é Mundial de Clubes. Pela terceira vez na disputa – a primeira no novo formato -, a equipe sempre encarou a prorrogação pela frente. Em 1983, depois de 1 a 1 no tempo normal, Renato Gaúcho decidiu no
Cortez salvador
Bruno Cortez foi o nome do Grêmio no primeiro tempo. Se na Libertadores Marcelo Grohe fez milagres contra Barcelona-EQU e Lanús-ARG, no Mundial coube ao camisa 12 operar lance improvável. O lateral esquerdo bloqueou Honda duas vezes e salvou o Tricolor de algo pior. No ataque, também foi salvador: bateu rapidamente o lateral para Everton, que, no mano a mano, anotou o golaço que definiu a classificação gremista à final.
Arthur faz falta
Eleito o melhor jogador da final da Libertadores, Arthur fez muita falta ao Grêmio. Responsável por comandar o ritmo do time no meio-campo e também referência criativa na construção de jogadas, o jovem meio-campista desfalca o time no Mundial em virtude de uma lesão no tornozelo. Sem o camisa 29, os gaúchos enfrentaram dificuldades na saída de jogo - foram pelo menos dois erros de passes que geraram perigo ao gol de Marcelo Grohe - e apelaram para o jogo de pivô com Jael na segunda etapa para ameaçar os mexicanos.
Artilheiro no ano decepciona
Lucas Barrios é o artilheiro do Grêmio na temporada, mas foi mal em Al Ain. O desempenho dele também foi reflexo da atuação do Tricolor, pouco criativo. Para tentar mudar o cenário, Renato Gaúcho tirou o camisa 18 logo aos 10 minutos da etapa final.
Desempenho do Grêmio
O Grêmio sentiu (e como) a ausência de Arthur. Sem o volante, o Tricolor teve enorme dificuldade para fazer a transição ofensiva. Sem saída qualificada com passes curtos e por dentro, o jeito foi apelar para os lados e bolas longas – tanto pelo alto como pelo chão. O resultado não foi nada bom. Um primeiro tempo sem nenhuma chance real de gol.
As dificuldades de criar também foram acompanhadas de problemas na marcação. Assim, o time gaúcho fechou o primeiro tempo com menos posse de bola: 48%.
Na etapa final duas trocas bem cedo melhoraram o Grêmio. Uma delas foi de posicionamento e outra com uma substituição. Ramiro trocou de função com Jailson e ajudou a saída de bola. Barrios, de atuação discretíssima, deu lugar a Jael e o ataque ganhou um pivô.
Desempenho do Pachuca
Keisuke Honda e Urretaviscaya foram os protagonistas do Pachuca no primeiro tempo. O japonês com bastante liberdade para circular no setor central do campo e o uruguaio forçando a disputa às costas de Bruno Cortez. Sorte do Grêmio que o time mexicano não conseguiu transformar posse de bola em gol. Na primeira etapa sequer houve chance de gol.
No segundo tempo o Pachuca conseguiu iniciar bem e marcando forte, mas depois recuou. Talvez pelo cansaço acumulado das quartas de final, quando jogou prorrogação diante do Wydad Casablanca. Ou pela postura mais agressiva do Grêmio.
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