Grêmio não tem um substituto do tamanho de Michel

É fácil apontar o melhor jogador do Grêmio em 2017.

É Arthur, hoje atleta de Seleção Brasileira, preferência de Tite. Já foi Luan. O precioso atacante perdeu terreno nos últimas meses e uma vaga na Seleção.



É mais fácil ainda diagnosticar a surpresa da temporada. É Michel.

Raros acreditavam no volante canhoto, eu entre eles. O paulista, 27 anos, com passagem por Madureira (RJ), Guarani (SC), Camboriú (SC) e Atlético-GO, começou como reserva. Solidificou a sua posição aos poucos, nos jogos, na luta, na disposição.

Discreto, ganhou Renato nos treinos, recebeu oportunidades entre os titulares e ficou. Recebeu o respaldo do torcedor e foi em frente. Fez 42 jogos na temporada, cinco gols.

No sábado, o clube informou que Michel passou por uma cirurgia no joelho esquerdo. A artroscopia o afastará do time por 30 longos dias e logo na fase mais decisiva da temporada. Pode perder um jogo das semifinais da Libertadores, talvez os dois da fase, contra o Barcelona, de Guayaquil, entre o final de outubro e o começo de novembro.

Sem Michel, os zagueiros ficam menos protegidos. Menos seguros. Mais instáveis. Ele tem boa colocação, muita presença física e, melhor, sabe marcar e jogar futebol.

Entre os reservas, Jailson é inferior ao titular. Cristian está fora de forma. Kaio não oferece confiança. Ramiro é baixo. Cícero joga mais à frente. Não dá para trocar Arthur de lugar.

Renato ganhou um problema e sem uma boa solução aparente.

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