Aranha volta à Arena após três semanas (Foto: Ricardo Rímoli/LANCE!Press)
Há três semanas Aranha entrou na Arena Grêmio como um coadjuvante do Santos. Os holofotes estavam em Robinho, Leandro Damião, Gabigol. Quando saiu de lá, suas palavras já eram mais importantes do que a vitória por 2 a 0 de seu time. Vítima de ofensas por parte da torcida tricolor, o goleiro empunhou a bandeira contra o racismo, deu entrevistas contundentes, virou exemplo para muitos e sofreu assédio que nunca imaginou.
– Quando saí de Pouso Alegre (interior de Minas Gerais) eu saí pra jogar bola, não para ficar famoso. Foi depois que eu descobri que podia viver disso – confessou o jogador, em entrevista recente ao LANCE!Net, antes do ocorrido em Porto Alegre.
Hoje, o camisa 1 alvinegro volta ao estádio como o centro das atenções, fato que não lhe agrada. Aranha é avesso à fama e a badalação que cerca os jogadores de futebol. Também já está cansado de repercutir os xingamentos que recebeu de parte dos tricolores. Ontem, por exemplo, na chegada ao Sul, avisou:
– Já falei o que tinha para falar.
O que Aranha pouco falou é que, apesar de ter sofrido bastante com as ofensas racistas, o episódio na Arena Grêmio foi apenas mais um na sua trajetória repleta de dificuldades e provações. Falta de dinheiro, reprovações em testes de clubes, longo tempo sem receber salários... O goleiro santista passou boa parte de seus 33 anos enfrentando desafios.
– Quando eu fui para o Palmeirinha (time que está na Quarta Divisão paulista), ganhei meu primeiro salário de R$ 250. Até então não tinha tido salário. E aí comecei a ver que se eu ganhasse mais dava para comprar outras coisas, dar uma casa para minha mãe. Eu morava no porão da casa do meu tio com meus dois irmãos e minha mãe. Aí as coisas foram melhorando – conta.
– Hoje eu já não tenho do que reclamar. Eu dei uma casa para minha mãe aos 27 anos, em 2008 – completa o camisa 1 alvinegro.
Se os problemas financeiros são página virada na vida de Aranha, o mesmo ele espera que aconteça com os casos de racismo. Hoje, ele sonha com duas vitórias, uma em campo e outra nas arquibancadas.
VEJA TAMBÉM
- Grêmio avalia propostas e sondagens por volante Ronald; confira os detalhes
- Grêmio avança em negociação e fica perto de acertar venda de Cristian Olivera.
- Atitude de Luís Castro empolga torcida, mas finanças do clube preocupam.
Há três semanas Aranha entrou na Arena Grêmio como um coadjuvante do Santos. Os holofotes estavam em Robinho, Leandro Damião, Gabigol. Quando saiu de lá, suas palavras já eram mais importantes do que a vitória por 2 a 0 de seu time. Vítima de ofensas por parte da torcida tricolor, o goleiro empunhou a bandeira contra o racismo, deu entrevistas contundentes, virou exemplo para muitos e sofreu assédio que nunca imaginou.
– Quando saí de Pouso Alegre (interior de Minas Gerais) eu saí pra jogar bola, não para ficar famoso. Foi depois que eu descobri que podia viver disso – confessou o jogador, em entrevista recente ao LANCE!Net, antes do ocorrido em Porto Alegre.
Hoje, o camisa 1 alvinegro volta ao estádio como o centro das atenções, fato que não lhe agrada. Aranha é avesso à fama e a badalação que cerca os jogadores de futebol. Também já está cansado de repercutir os xingamentos que recebeu de parte dos tricolores. Ontem, por exemplo, na chegada ao Sul, avisou:
– Já falei o que tinha para falar.
O que Aranha pouco falou é que, apesar de ter sofrido bastante com as ofensas racistas, o episódio na Arena Grêmio foi apenas mais um na sua trajetória repleta de dificuldades e provações. Falta de dinheiro, reprovações em testes de clubes, longo tempo sem receber salários... O goleiro santista passou boa parte de seus 33 anos enfrentando desafios.
– Quando eu fui para o Palmeirinha (time que está na Quarta Divisão paulista), ganhei meu primeiro salário de R$ 250. Até então não tinha tido salário. E aí comecei a ver que se eu ganhasse mais dava para comprar outras coisas, dar uma casa para minha mãe. Eu morava no porão da casa do meu tio com meus dois irmãos e minha mãe. Aí as coisas foram melhorando – conta.
– Hoje eu já não tenho do que reclamar. Eu dei uma casa para minha mãe aos 27 anos, em 2008 – completa o camisa 1 alvinegro.
Se os problemas financeiros são página virada na vida de Aranha, o mesmo ele espera que aconteça com os casos de racismo. Hoje, ele sonha com duas vitórias, uma em campo e outra nas arquibancadas.
VEJA TAMBÉM
- Grêmio avalia propostas e sondagens por volante Ronald; confira os detalhes
- Grêmio avança em negociação e fica perto de acertar venda de Cristian Olivera.
- Atitude de Luís Castro empolga torcida, mas finanças do clube preocupam.

Comentários
Enviar Comentário
Aplicativo Gremio Avalanche
Leia também
Aposta milionária se transforma em pesadelo e trio uruguaio deixa Grêmio
Ceo do Grêmio pede união dos times para evitar domínio do Flamengo
dirigente do grêmio prevê domínio do flamengo no futebol brasileiro.
Grêmio demite treinador de goleiros em reestruturação da comissão técnica.
Sérgio Ilha Moreira Recebe Título de Associado Benemérito no Grêmio
Ceos de clubes se unem contra projeto "Bundesliga" do Flamengo no Brasil.
Ceos de clubes se unem contra projeto "Bundesliga" do Flamengo no Brasil.
Flamengo busca transformar Campeonato Brasileiro em uma Bundesliga
Flamengo pretende transformar Brasileirão em "Bundesliga", diz CEO do Grêmio
Gremio dispensa treinador de goleiros com chegada de Luis Castro
Desafio superado: técnico do Grêmio destaca oportunidade na Copinha Feminina.
Volante do Grêmio avalia propostas de transferência e pode sair do clube
Primeira solicitação de Luis Castro e proposta irrecusável para Kike deixar o clube
Grêmio avalia propostas e sondagens por volante Ronald; confira os detalhes
Grêmio é Notificado por Braithwaite sobre Dívida Milionária: Valor Revelado
Reforço Sondado e Parceria com Kike: Novidades no Mundo do Futebol
Grêmio avança em negociação e fica perto de acertar venda de Cristian Olivera.
Injeção de Recursos e Consultoria Badalada Impulsionam Performance do Grêmio
Trio Uruguaio de R$ 60 milhões Repete Roteiro no Grêmio e Frustra Expectativa