Foto: Montagem sobre fotos de Fernando Soutello/AGIF e Bruno Alencastro
O time do Grêmio começa a tomar forma, enquanto o time do Inter se desmancha.
No sábado, o Grêmio foi protagonista de um grande jogo. Contra uma equipe que vinha de cinco vitórias, num Maracanã que rugia com os gritos de quase 60 mil flamenguistas, Luiz Felipe fez o que devia fazer sempre, seja em jogo no Rio, seja em Porto Alegre: escalou três volantes. Não quaisquer volantes: três volantes que sabem jogar bola. Esse Walace, um afro-brasileiro de quase dois metros de altura, esse é um achado de Felipão: volante macio e duro ao mesmo tempo, um dobermann na meia-lua.
O outro volante, Fellipe Bastos, tornou-se o iniciador de todas as jogadas de ataque e o líder técnico do time. E o terceiro, Biteco, tem força e categoria, tanta categoria que às vezes se torna temerário.
Para arrematar, Felipão colocou o zagueiro certo ao lado de Rhodolfo: Geromel, que corrigiu os defeitos da bola aérea. E o atacante de velocidade certo ao lado do centroavante: Dudu, que, escalado como o ponta que é, tornou-se o ponta que é: rápido, driblador, uma preocupação eterna para a zaga inimiga.
Esse é o velho e bom Felipão. Está reconstruindo o Grêmio a partir de ruínas.
Já o Inter está se desintegrando diante dos olhos esbugalhados da sua torcida, e dizer que é diante da torcida não é força de expressão: nas últimas semanas, o Inter foi batido, dentro do Beira-Rio reformado, por Ceará, Bahia e, agora, Figueirense. Repito: Ceará, Bahia e Figueirense, que são, exatamente, Ceará, Bahia e Figueirense, o terceiro mundo do futebol brasileiro.
Por Ceará e Bahia o Inter foi derrotado com facilidade, correu o risco de ser goleado. Neste domingo, o Figueirense não teve facilidade, mas a derrota foi mais grave, porque o Inter vencia por 2 a 0 até o intervalo. No recôndito do vestiário colorado, algo de muito sinistro aconteceu. E, no do Figueirense, a luz inundou a fronte de Argel, seu time voltou a campo rearranjado, marcou um pouco mais a saída de bola, deu uma pressionadinha e, com naturalidade, conseguiu fazer três gols.
É o terceiro fiasco do Inter contra três times médios, dentro de casa. As luzes vermelhas se acendem no Beira-Rio. E não são luzes de comemoração.
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O outro volante, Fellipe Bastos, tornou-se o iniciador de todas as jogadas de ataque e o líder técnico do time. E o terceiro, Biteco, tem força e categoria, tanta categoria que às vezes se torna temerário.
Para arrematar, Felipão colocou o zagueiro certo ao lado de Rhodolfo: Geromel, que corrigiu os defeitos da bola aérea. E o atacante de velocidade certo ao lado do centroavante: Dudu, que, escalado como o ponta que é, tornou-se o ponta que é: rápido, driblador, uma preocupação eterna para a zaga inimiga.
Esse é o velho e bom Felipão. Está reconstruindo o Grêmio a partir de ruínas.
Já o Inter está se desintegrando diante dos olhos esbugalhados da sua torcida, e dizer que é diante da torcida não é força de expressão: nas últimas semanas, o Inter foi batido, dentro do Beira-Rio reformado, por Ceará, Bahia e, agora, Figueirense. Repito: Ceará, Bahia e Figueirense, que são, exatamente, Ceará, Bahia e Figueirense, o terceiro mundo do futebol brasileiro.
Por Ceará e Bahia o Inter foi derrotado com facilidade, correu o risco de ser goleado. Neste domingo, o Figueirense não teve facilidade, mas a derrota foi mais grave, porque o Inter vencia por 2 a 0 até o intervalo. No recôndito do vestiário colorado, algo de muito sinistro aconteceu. E, no do Figueirense, a luz inundou a fronte de Argel, seu time voltou a campo rearranjado, marcou um pouco mais a saída de bola, deu uma pressionadinha e, com naturalidade, conseguiu fazer três gols.
É o terceiro fiasco do Inter contra três times médios, dentro de casa. As luzes vermelhas se acendem no Beira-Rio. E não são luzes de comemoração.
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