Foto: Omar Freitas / Agencia RBS
O Ministério Público do RS, através da Promotoria do Torcedor, entra em campo para coibir os cânticos de cunho racista da torcida Geral. Já suspensa preventivamente pelo Grêmio, a organizada também será punida pelo MP caso músicas com o termo "macaco" sejam entoadas novamente na arquibancada norte da Arena.
Neste caso, a promotoria aplicará sanção semelhante a imposta à Geral após o descumprimento de ordens no deslocamento ao Beira-Rio para o Gre-Nal 402, em agosto. A organizada ficou impedida, por uma portaria da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), de ingressar com faixas e instrumentos, ou qualquer identificação, por cinco partidas do clube em todos os estádios do país.
O próximo jogo do Grêmio com mando na Arena, contra o Atlético-PR, na próxima quarta-feira, é considerado de alto risco pela direção. Muito em parte, porque o recurso no caso das injúrias ao goleiro do Santos, Aranha, que excluiu o clube gaúcho da Copa do Brasil, deverá ser julgado no dia seguinte, no Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Assim, uma nova manifestação de cunho racista pode agravar a pena do Grêmio, com a aplicação da perda de até 10 mandos de campo, o que se estenderia aos jogos do Brasileirão.
— O cântico no domingo foi a gota d'água. Após esta punição do STJD, não se pode tolerar este tipo de conduta da torcida — afirma o promotor José Francisco Seabra.
Impedida de entrar com qualquer identificação na Arena, a Geral, através de seu líder, Rodrigo Rysdyk, afirma ter suspendido o termo "macaco" de suas músicas. No entanto, Rysdyk se diz incapaz de controlar o que é cantado no estádio sem a banda da torcida. Para fechar o cerco, o MP passou a gravar o comportamento da Geral em vídeo. No jogo contra o Bahia, domingo, a Promotoria do Torcedor já começou a colher imagens dos cânticos racistas.
Para reforçar a fiscalização, Seabra, com apoio de promotorias de todo o país, recomendará à CBF que adote um procedimento uniforme em todos os jogos que organiza, destacando um funcionário para monitorar as torcidas. Este seria responsável por informar atitudes suspeitas ao árbitro, que procederia com o registro em súmula.
— Nossa preocupação neste primeiro momento é coibir o racismo, que é crime. É difícil punir individualmente quem canta. A forma mais efetiva de conter estas manifestações é com o sancionamento da organizada. Se existirem os cânticos, a fonte será identificada e faremos com que a torcida seja punida — garante Seabra.
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Impedida de entrar com qualquer identificação na Arena, a Geral, através de seu líder, Rodrigo Rysdyk, afirma ter suspendido o termo "macaco" de suas músicas. No entanto, Rysdyk se diz incapaz de controlar o que é cantado no estádio sem a banda da torcida. Para fechar o cerco, o MP passou a gravar o comportamento da Geral em vídeo. No jogo contra o Bahia, domingo, a Promotoria do Torcedor já começou a colher imagens dos cânticos racistas.
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— Nossa preocupação neste primeiro momento é coibir o racismo, que é crime. É difícil punir individualmente quem canta. A forma mais efetiva de conter estas manifestações é com o sancionamento da organizada. Se existirem os cânticos, a fonte será identificada e faremos com que a torcida seja punida — garante Seabra.
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