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Racismo da torcida gremista já rendeu punições ao clube

Ofensas racistas contra o goleiro Aranha, do Santos, serão julgadas pelo STJD


Fonte: R7

Racismo da torcida gremista já rendeu punições ao clube
Torcida do Grêmio já protagonizou ato racista neste ano
Gazeta Press

Pela segunda vez no ano, o Grêmio se vê envolvido em uma polêmica por atitude racista e que foi gerada por torcedores do próprio clube na Arena. Na noite da última quinta-feira (28), gritos ofensivos vindos da arquibancada para o goleiro Aranha, do Santos, geraram revolta.

O novo problema do clube pode acarretar punição no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

Além de temer a decisão do tribunal, a diretoria do Grêmio mostrou-se preocupada com a imagem do clube e quer evitar que a instituição fiquei rotulada como "racista", já que essa não é a primeira vez que acontece um episódio de ofensa ao time rival.

Em 30 de março deste ano, a torcida gremista já havia sido manchete nos jornais por conta de uma atitude racista. O zagueiro Paulão, do arquirrival Inter, revelou ter sido vítima de insultos após o Gre-Nal vencido pelo Inter por 2 a 1, pelo Campeonato Gaúcho.

Como ganhou repercussão nacional, o caso rendeu uma multa de R$ 80 mil aos cofres do Grêmio. O torcedor, que xingou o zagueiro do time colorado quando este se dirigia aos vestiários do estádio, acabou não sendo identificado pelas câmeras de segurança da Arena.

A polêmica racista que envolve o clube gaúcho tem origem nas próprias arquibancadas. A torcida geral do Grêmio tem uma música em que chama o torcedor do Inter de "macado imundo". Em março, antes do episódio envolvendo o zagueiro Paulão, torcedores se organizaram e criaram um movimento para banir o termo, mas a iniciativa fracassou.

A preocupação em desvincular o nome do clube de atos racistas chegou ao seu auge no ano passado, quando o departamento de marketing gremista produziu uma campanha intitulada "Azul, Preto e Branco: Grêmio é contra o racismo", em que os jogadores e dirigentes do clube descriminavam qualquer manifestação de cunho racial.

História não ajuda

O Grêmio ficou conhecido como um clube de elite e contrário à presença de negros até a década de 1950, quando o jogador "Tesourinha", ex-ídolo do Internacional, foi contratado para ser a imagem que quebraria o paradigma que o clube azul de Porto Alegre havia conquistado. Mesmo depois de sua contratação, o craque passou por algumas provocações antes de fechar com o Grêmio. Até sua residência na capital gaúcha foi depredada.

Ao final da partida da última quinta-feira (28), um torcedor fez um protesto solitário, mas que engrossa a opinião de muita gente ligada ao futebol. Após o apito final do árbitro, o gremista ergueu um letreiro digital pedindo "educação" e mostrando as palavras "fora racismo" em direção aos jogadores e aos próprios torcedores do Grêmio.

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