Advogado do Grêmio admite preocupação
(Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)
Multa, perda de mando de campo ou portões fechados. Essas são as três preocupações do Grêmio por conta de injúrias raciais de torcedores contra o goleiro Aranha, na noite desta quinta-feira, na Arena do Grêmio. Por outro lado, a diretoria descarta possibilidade de exclusão da Copa do Brasil.
Em entrevista coletiva, concedida no Estádio Olímpico, o advogado Gabriel Vieira manifestou preocupações do clube em relação a punições, que podem repercutir no Brasileirão.
- Não acredito em exclusão na Copa do Brasil, seria uma medida muito extrema. Até hoje não existiu no Brasil algo semelhante. A perda de mando de campo ou jogos com portões fechados, caso o Grêmio seja eliminado, pode comunicar para o Brasileirão - afirma o advogado.
A primeira instância do julgamento - assim que o clube for denunciado - poderia ocorrer na próxima semana. Segundo Gabriel, o Grêmio deve ser jugado entre 10 e 15 dias no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O procurador do STJD, Paulo Schmitt, confirmou que o clube será denunciado por infração ao artigo 243-G (e seus parágrafos) do CBJD.
O artigo 243-G, citado pelo procurador, consiste em "praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: (Incluído pela Resolução CNE nº 29 de 2009)".
De acordo com o Código Brasileiro de Justiça Desportiva, caso seja condenado, o Grêmio pode ser punido com a "perda do número de pontos atribuídos a uma vitória no regulamento da competição, independentemente do resultado da partida, prova ou equivalente, e, na reincidência, com a perda do dobro do número de pontos atribuídos a uma vitória no regulamento da competição, independentemente do resultado da partida, prova ou equivalente; caso não haja atribuição de pontos pelo regulamento da competição, a entidade de prática desportiva será excluída da competição, torneio ou equivalente".
Torcedora chama Aranha de "macaco"
(Foto: Reprodução/ESPN)
O ato de racismo partiu da arquibancada posicionada atrás da meta defendida pelo goleiro, e levou o camisa 1 do Peixe a paralisar a partida, aos 42 do segundo tempo, para reclamar a Wilton Pereira Sampaio. Apesar da denúncia, o árbitro não relatou o episódio na súmula do jogo. O canal ESPN flagrou uma torcedora gritando "macaco" em direção ao goleiro, atitude que gerou grande revolta nas redes sociais.
A jovem de 22 anos foi afastada do trabalho no Centro Médico e Odontológico da Brigada Militar. Patrícia Moreira era funcionária de uma empresa terceirizada e prestava serviços de auxiliar de odontologia na clínica da polícia militar gaúcha. É sócia do clube e será excluída do Quadro Social, assim como outro associado identificado. No total, cinco torcedores foram identificados por injúrias raciais, de acordo com o Grêmio.
Caso Paulão ainda preocupa
O clube ainda também se preocupa com o caso de Paulão, ocorrido em 30 de março, no primeiro Gre-Nal da decisão do Gauchão. Na ocasião, o zagueiro denunciou ter sido vítima de insultos racistas. De repercussão nacional, o caso redundou em multa de R$ 80 mil ao clube.
O torcedor, que xingou o jogador quando este se dirigia à boca do túnel, acabou não sendo identificado pelas câmeras de segurança da Arena. O caso vai para a terceira instância e ainda será julgado no pleno no TJD.
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(Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)
Multa, perda de mando de campo ou portões fechados. Essas são as três preocupações do Grêmio por conta de injúrias raciais de torcedores contra o goleiro Aranha, na noite desta quinta-feira, na Arena do Grêmio. Por outro lado, a diretoria descarta possibilidade de exclusão da Copa do Brasil.
Em entrevista coletiva, concedida no Estádio Olímpico, o advogado Gabriel Vieira manifestou preocupações do clube em relação a punições, que podem repercutir no Brasileirão.
- Não acredito em exclusão na Copa do Brasil, seria uma medida muito extrema. Até hoje não existiu no Brasil algo semelhante. A perda de mando de campo ou jogos com portões fechados, caso o Grêmio seja eliminado, pode comunicar para o Brasileirão - afirma o advogado.
A primeira instância do julgamento - assim que o clube for denunciado - poderia ocorrer na próxima semana. Segundo Gabriel, o Grêmio deve ser jugado entre 10 e 15 dias no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O procurador do STJD, Paulo Schmitt, confirmou que o clube será denunciado por infração ao artigo 243-G (e seus parágrafos) do CBJD.
O artigo 243-G, citado pelo procurador, consiste em "praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: (Incluído pela Resolução CNE nº 29 de 2009)".
De acordo com o Código Brasileiro de Justiça Desportiva, caso seja condenado, o Grêmio pode ser punido com a "perda do número de pontos atribuídos a uma vitória no regulamento da competição, independentemente do resultado da partida, prova ou equivalente, e, na reincidência, com a perda do dobro do número de pontos atribuídos a uma vitória no regulamento da competição, independentemente do resultado da partida, prova ou equivalente; caso não haja atribuição de pontos pelo regulamento da competição, a entidade de prática desportiva será excluída da competição, torneio ou equivalente".
Torcedora chama Aranha de "macaco"(Foto: Reprodução/ESPN)
O ato de racismo partiu da arquibancada posicionada atrás da meta defendida pelo goleiro, e levou o camisa 1 do Peixe a paralisar a partida, aos 42 do segundo tempo, para reclamar a Wilton Pereira Sampaio. Apesar da denúncia, o árbitro não relatou o episódio na súmula do jogo. O canal ESPN flagrou uma torcedora gritando "macaco" em direção ao goleiro, atitude que gerou grande revolta nas redes sociais.
A jovem de 22 anos foi afastada do trabalho no Centro Médico e Odontológico da Brigada Militar. Patrícia Moreira era funcionária de uma empresa terceirizada e prestava serviços de auxiliar de odontologia na clínica da polícia militar gaúcha. É sócia do clube e será excluída do Quadro Social, assim como outro associado identificado. No total, cinco torcedores foram identificados por injúrias raciais, de acordo com o Grêmio.
Caso Paulão ainda preocupa
O clube ainda também se preocupa com o caso de Paulão, ocorrido em 30 de março, no primeiro Gre-Nal da decisão do Gauchão. Na ocasião, o zagueiro denunciou ter sido vítima de insultos racistas. De repercussão nacional, o caso redundou em multa de R$ 80 mil ao clube.
O torcedor, que xingou o jogador quando este se dirigia à boca do túnel, acabou não sendo identificado pelas câmeras de segurança da Arena. O caso vai para a terceira instância e ainda será julgado no pleno no TJD.
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