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Jornalista pede punição desportiva ao Grêmio por ato racista de torcedores

Diogo Olivier lembra de punições anteriores ao Tricolor Gaúcho, com multa e perda de mando de campo e diz que MP deve identificar os envolvidos


Fonte: SporTV

Jornalista pede punição desportiva ao Grêmio por ato racista de torcedores
Aranha reclama dos insultos de um grupo de torcedores (Foto: Roberto Vinicius/ELEVEN/Agência Estado)

Após os atos racistas de um grupo de torcedores do Grêmio contra o goleiro Aranha na partida contra o Santos, quinta-feira, em Porto Alegre, em Porto Alegre, Diogo Olivier defendeu uma punição esportiva ao time gaúcho. Além disso, o jornalista pede sanções administrativas e criminais aos torcedores envolvidos no caso, já que essa não é a primeira vez que o clube se envolve em situações como essa.

ser punidos criminalmente pela justiça e administrativamente pelo clube. Além disso, tem que ter a punição desportiva. É mais complexo, porque a instituição Grêmio não é racista. É claro que 99,9% da torcida do Grêmio não é racista. Mas não há outra maneira, se não imputar o clube para forçar esse movimento de dentro para fora, de expurgar esses torcedores que fazem isso. De outra maneira, não vejo saída a curto prazo para resolver esses problemas específicos - comentou o jornalista.

Diogo Olivier lembrou que este não é o primeiro caso de racismo
em que torcedores do Grêmio se envolvem, inclusive, com o clube punido anteriormente com perdas de mando de campo e multa. Outro tema abordado em sua explicação se refere à localização do estádio de onde partiram as ofensas racistas.

- Não é a primeira vez que isso acontece. O Grêmio já foi punido esse ano com uma multa de R$ 80 mil, em função de insultos racistas ao zagueiro Paulão, do Internacional, e também já foi punido com perda de mando de campo, quando atuava ainda no Olímpico, e torcedores jogaram banheiros químicos no campo em um Gre-Nal. E há uma outra discussão também, que tem relação com o local de onde vieram essas ofensas racistas. É sempre do mesmo lugar: atrás do gol, onde fica o setor das torcidas organizadas.

Esse setor se organiza politicamente, tenta entrar no clube, tem conselheiros, ou seja, já tem uma inserção no Conselho Deliberativo - comentou Olivier.

Para o jornalista, a tecnologia presente na própria Arena do Grêmio permite que clube, Ministério Público e Polícia Civil possam identificar o grupo que ofendeu o goleiro Aranha, do Santos, na partida válida pela Copa do Brasil.

- O Grêmio promete desassociar a torcedora, e aí temos a punição administrativa, que é a primeira que tem que ocorrer, de efetivamente punir a torcedora. Haverá a abertura do processo por parte do Ministério Público, acontecendo então uma punição criminal, já que a Arena tem 25 ou mais câmeras de vigilância, sendo a maioria em HD (alta definição). Tem toda a possibilidade de identificar a torcedora e todos aqueles que aparecem ali também, cinco, seis ou dez que cometeram atos racistas através dos gestos - explicou.

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