Aranha reclama de insutos racistas na Arena do Grêmio (Foto: Roberto Vinicius/ELEVEN/Agência Estado)
Promotor de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Sul, José Francisco Seabra Mendes Júnior ainda aguarda a apuração final para saber quem fez parte do grupo que insultou o goleiro Aranha, do Santos, com palavras racistas no duelo de quinta-feira contra o Grêmio, em Porto Alegre, pela Copa do Brasil. Uma torcedora já foi identificada e será interrogada nesta sexta-feira. Em entrevista ao "Redação SporTV", ele já sinalizou quais punições os envolvidos poderão receber e que irá requerer que os torcedores sejam afastados dos estádios de futebol até o fim do processo.
- Eu estava trabalhando no juizado do torcedor na Arena e foi um jogo bastante tumultuado. Tivemos invasão de campo, aparelho de celular arremessado em direção ao campo e tentativa de invasão da zona mista. Enfim, foi uma noite bastante atribulada. Duante uma das audiências, eu recebi a informação dessas manifestações racistas e, de imediato, busquei a primeira informação que constava em um site, imprimi e encaminhei um ofício ao delegado de polícia (...). Em tese, se trata de um crime de injúria racial. É um crime punido com reclusão de um a três anos e multa e que ainda tem um agravante de um terço quando é praticado na presença de várias pessoas ou em um meio que facilita a divulgação (...). Então, a promotoria do torcedor, de imediato, aguarda a conclusão do inquérito racial (...). A nossa intenção é, assim que for apurada a identidade das pessoas, requerer uma cautelar para que elas sejam afastadas dos estádios de futebol durante o tramitar do processo.
A investigação vai além do grupo de torcedores, segundo o Promotor de Justiça. De acordo com José Francisco Seabra Mendes Júnior, o envolvimento de torcidas organizadas no caso também será investigado. A Federação Gaúcha de Futebol e a brigada militar ajudarão na apuração dos fatos.
- Além da punição individual do torcedor que tenha a sua identidade apurada, nós vamos ter uma reunião com a brigada militar e a Federação Gaúcha de futebol para apurar se esses cânticos e manifestações racistas vieram de alguma torcida organizada. Se isso tiver alguma relação com torcida organizada, ela também poderá ser punida.
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- Eu estava trabalhando no juizado do torcedor na Arena e foi um jogo bastante tumultuado. Tivemos invasão de campo, aparelho de celular arremessado em direção ao campo e tentativa de invasão da zona mista. Enfim, foi uma noite bastante atribulada. Duante uma das audiências, eu recebi a informação dessas manifestações racistas e, de imediato, busquei a primeira informação que constava em um site, imprimi e encaminhei um ofício ao delegado de polícia (...). Em tese, se trata de um crime de injúria racial. É um crime punido com reclusão de um a três anos e multa e que ainda tem um agravante de um terço quando é praticado na presença de várias pessoas ou em um meio que facilita a divulgação (...). Então, a promotoria do torcedor, de imediato, aguarda a conclusão do inquérito racial (...). A nossa intenção é, assim que for apurada a identidade das pessoas, requerer uma cautelar para que elas sejam afastadas dos estádios de futebol durante o tramitar do processo.
A investigação vai além do grupo de torcedores, segundo o Promotor de Justiça. De acordo com José Francisco Seabra Mendes Júnior, o envolvimento de torcidas organizadas no caso também será investigado. A Federação Gaúcha de Futebol e a brigada militar ajudarão na apuração dos fatos.
- Além da punição individual do torcedor que tenha a sua identidade apurada, nós vamos ter uma reunião com a brigada militar e a Federação Gaúcha de futebol para apurar se esses cânticos e manifestações racistas vieram de alguma torcida organizada. Se isso tiver alguma relação com torcida organizada, ela também poderá ser punida.
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