Durante o jogo, torcedores do Grêmio ofenderam goleiro santista (Foto: Ricardo Rimoli/LANCE!Press)
A vitória por 2 a 0 diante do Grêmio, fora de casa, pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil, não foi a primeira vez em que o Santos teve manchada uma noite de bom futebol por conta de um ato de racismo neste ano. Quase seis meses depois de o volante Arouca ser chamado de "macaco" após a goleada por 5 a 2 diante do Mogi Mirim, ainda no Campeonato Paulista, o goleiro Aranha foi alvo de ofensas raciais em Porto Alegre e deixou a partida transtornado.
Na zona mista da Arena do Grêmio, Arouca relembrou o dia 6 de março, data da partida em Mogi Mirim, e se solidarizou a Aranha. Na época dos atos racistas em Mogi Mirim, o Santos lançou a campanha "Sou Alvinegro com muito orgulho" e Arouca foi convidado para uma reunião com outros personagens do futebol brasileiro hostilizados naqueles dias (o árbitro gaúcho Márcio Chagas e o volante Tinga) e a presidente Dilma Rousseff, em Brasília. Quase seis meses depois, ainda não conseguiu superar o trauma.
- A gente espera que pelas imagens de TV fique mais fácil de identificar e alguma autoridade possa tomar atitude e punir as pessoas que fizeram esse tipo de ato. Não dá pra aceitar. As vezes as pessoas fazem porque veem que os outros fazem e não dá em nada, aí tomam a mesma atitude. Enquanto não houver atitude severa e se punir as pessoas, vamos continuar vivenciando coisas como essa - criticou Arouca.
De acordo com Zinho, gerente de futebol do Santos, o clima no vestiário foi de indignação após os atos racistas contra Aranha. O dirigente ainda afirmou que o departamento jurídico do clube será acionado para buscar punições aos torcedores envolvidos no caso e não ao Grêmio. Aranha foi para o exame antidoping após o jogo e não teve contato imediato com o restante dos companheiros.
Robinho e Oswaldo repudiam ofensas racistas e... por LANCETV
- A gente espera que pelas imagens de TV fique mais fácil de identificar e alguma autoridade possa tomar atitude e punir as pessoas que fizeram esse tipo de ato. Não dá pra aceitar. As vezes as pessoas fazem porque veem que os outros fazem e não dá em nada, aí tomam a mesma atitude. Enquanto não houver atitude severa e se punir as pessoas, vamos continuar vivenciando coisas como essa - criticou Arouca.
De acordo com Zinho, gerente de futebol do Santos, o clima no vestiário foi de indignação após os atos racistas contra Aranha. O dirigente ainda afirmou que o departamento jurídico do clube será acionado para buscar punições aos torcedores envolvidos no caso e não ao Grêmio. Aranha foi para o exame antidoping após o jogo e não teve contato imediato com o restante dos companheiros.
Santos abre ótima vantagem e vence Grêmio no Sul por LANCETV
- A gente fica realmente muito triste. Não pode uma paixão ou um sentimento de jogo extrapolar para essa esfera. Somos solidários ao Aranha e contra qualquer tipo de preconceito. Seria leviano fazer qualquer comentário do que o Santos vai fazer agora com seu departamento jurídico, mas nosso sentimento é de indignação com a atitude dessa torcedora. Aranha vai ter o nosso apoio e vamos esperar, conversando com o jurídico, para ver qual atitude tomar não contra o Grêmio, mas contra a atitude dessa torcedora. A pessoa está identificada, as câmeras pegaram muito bem e ela tem que responder por essa atitude racista - afirmou Zinho.
JOGADORES MOSTRAM SOLIDARIEDADE:
Goleiro gesticulou muito para chamar atenção aos atos racistas (Foto: Ricardo Rimoli/LANCE!Press)
A mancha na vitória santista fora de casa atingiu os outros jogadores do elenco, que reforçaram o coro anti-racista. Do mesmo modo que Zinho, Robinho falou sobre a necessidade de punir os responsáveis pelas ofensas.
- Somos todos iguais, então tem que identificar e punir os torcedores. O Grêmio também tem vários negros, o importante é respeitar o ser humano como ele é. Não precisa generalizar, só tem que punir. Na Europa isso também existe, não é só no Brasil. Mas talvez lá as punições sejam mais severas. Se ele é identificado lá não aparece mais no estádio. Espero que seja assim aqui também - afirmou o camisa 7 do Santos.
O técnico Oswaldo de Oliveira, por sua vez, foi agudo no discurso. Apesar de dizer que "não falaria" sobre o crime cometido contra Aranha, o treinador pediu rigor na punição aos racistas.
- Essa questão do racismo a gente podia fazer o seguinte: parar de falar e as autoridades punirem. Porque quanto mais a gente badala isso e nada acotnece, a proporção aumenta. Eu insisto em dizer que a gente podia evitar de falar e exigir a punição, que as autoridades realmente punissem. A gente vive num país em que a classe política e torcedores de futebol são abonados de qualquer punição. Eles tinham que ser tratados com mais rigor.
Após o exame antidoping, a assessoria de imprensa do Santos disse que Aranha não irá se pronunciar novamente sobre o caso e não pretende prestar queixa nesta quinta ou sexta-feira.
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A vitória por 2 a 0 diante do Grêmio, fora de casa, pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil, não foi a primeira vez em que o Santos teve manchada uma noite de bom futebol por conta de um ato de racismo neste ano. Quase seis meses depois de o volante Arouca ser chamado de "macaco" após a goleada por 5 a 2 diante do Mogi Mirim, ainda no Campeonato Paulista, o goleiro Aranha foi alvo de ofensas raciais em Porto Alegre e deixou a partida transtornado.
Na zona mista da Arena do Grêmio, Arouca relembrou o dia 6 de março, data da partida em Mogi Mirim, e se solidarizou a Aranha. Na época dos atos racistas em Mogi Mirim, o Santos lançou a campanha "Sou Alvinegro com muito orgulho" e Arouca foi convidado para uma reunião com outros personagens do futebol brasileiro hostilizados naqueles dias (o árbitro gaúcho Márcio Chagas e o volante Tinga) e a presidente Dilma Rousseff, em Brasília. Quase seis meses depois, ainda não conseguiu superar o trauma.
- A gente espera que pelas imagens de TV fique mais fácil de identificar e alguma autoridade possa tomar atitude e punir as pessoas que fizeram esse tipo de ato. Não dá pra aceitar. As vezes as pessoas fazem porque veem que os outros fazem e não dá em nada, aí tomam a mesma atitude. Enquanto não houver atitude severa e se punir as pessoas, vamos continuar vivenciando coisas como essa - criticou Arouca.
De acordo com Zinho, gerente de futebol do Santos, o clima no vestiário foi de indignação após os atos racistas contra Aranha. O dirigente ainda afirmou que o departamento jurídico do clube será acionado para buscar punições aos torcedores envolvidos no caso e não ao Grêmio. Aranha foi para o exame antidoping após o jogo e não teve contato imediato com o restante dos companheiros.
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- A gente espera que pelas imagens de TV fique mais fácil de identificar e alguma autoridade possa tomar atitude e punir as pessoas que fizeram esse tipo de ato. Não dá pra aceitar. As vezes as pessoas fazem porque veem que os outros fazem e não dá em nada, aí tomam a mesma atitude. Enquanto não houver atitude severa e se punir as pessoas, vamos continuar vivenciando coisas como essa - criticou Arouca.
De acordo com Zinho, gerente de futebol do Santos, o clima no vestiário foi de indignação após os atos racistas contra Aranha. O dirigente ainda afirmou que o departamento jurídico do clube será acionado para buscar punições aos torcedores envolvidos no caso e não ao Grêmio. Aranha foi para o exame antidoping após o jogo e não teve contato imediato com o restante dos companheiros.
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JOGADORES MOSTRAM SOLIDARIEDADE:
Goleiro gesticulou muito para chamar atenção aos atos racistas (Foto: Ricardo Rimoli/LANCE!Press)A mancha na vitória santista fora de casa atingiu os outros jogadores do elenco, que reforçaram o coro anti-racista. Do mesmo modo que Zinho, Robinho falou sobre a necessidade de punir os responsáveis pelas ofensas.
- Somos todos iguais, então tem que identificar e punir os torcedores. O Grêmio também tem vários negros, o importante é respeitar o ser humano como ele é. Não precisa generalizar, só tem que punir. Na Europa isso também existe, não é só no Brasil. Mas talvez lá as punições sejam mais severas. Se ele é identificado lá não aparece mais no estádio. Espero que seja assim aqui também - afirmou o camisa 7 do Santos.
O técnico Oswaldo de Oliveira, por sua vez, foi agudo no discurso. Apesar de dizer que "não falaria" sobre o crime cometido contra Aranha, o treinador pediu rigor na punição aos racistas.
- Essa questão do racismo a gente podia fazer o seguinte: parar de falar e as autoridades punirem. Porque quanto mais a gente badala isso e nada acotnece, a proporção aumenta. Eu insisto em dizer que a gente podia evitar de falar e exigir a punição, que as autoridades realmente punissem. A gente vive num país em que a classe política e torcedores de futebol são abonados de qualquer punição. Eles tinham que ser tratados com mais rigor.
Após o exame antidoping, a assessoria de imprensa do Santos disse que Aranha não irá se pronunciar novamente sobre o caso e não pretende prestar queixa nesta quinta ou sexta-feira.
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