Barcos comemora gol contra o Corinthians (Foto: Lucas Uebel/Grêmio, Divulgação)
Antes tarde do que nunca. A frase pronta parece embalar Barcos em 2014. Após chegar como promessa de gols no ano passado, só nesta temporada o centroavante começa a desfilar em campo as características que o tornaram famoso na LDU e no Palmeiras. A consequência: além das bolas na rede, derruba, um a um, os desafios e recordes impostos desde que aportou no Tricolor. Os dois gols diante do Corinthians no domingo, portanto, carregam grande significado. De uma dívida admitida pelo próprio Pirata e que começa a ser paga em grande estilo.
Algumas marcas foram colocadas à prova por ele mesmo. Outras por ex-colegas. Uma delas pela história. No domingo, chegou ao seu 36º gol no total pelo Grêmio, passando o também argentino Oberti, que atuou entre 1972 e 1974, como o maior artilheiro estrangeiro do clube. Por falar em gringo, Barcos, ao fazer seu 22º gol na temporada, “pagou”, com atraso, o desafio lançado por Marcelo Moreno, de saída atritada do Grêmio no início de 2013.
Na ocasião, o boliviano, magoado ao ser preterido por outros atacantes recém-contratados, duvidou de que eles pudessem chegar aos 22 gols marcados por ele em 2012. A maldição pegou, e o ataque foi um dos grandes dramas azuis no ano passado.
Ao ser apresentado, em janeiro de 2013, disse que tentaria fazer 28 gols no ano, mesmo número de seus tempos de Verdão. Não chegou nem perto. Terminou a temporada passada com a metade e bastante criticado. Avisou, já em 2014, que evitaria novas metas. A tática está funcionando. Coleciona agora 22 gols e, mantendo a média de 0,62 tentos por partida, chegará aos 28 gols em dez jogos.

Pode, inclusive, chegar à artilharia do Brasileiro. Tem sete gols antes do fim do turno (em toda a edição passada, só havia feito nove), junto com Henrique, do Palmeiras, e Douglas Coutinho, do Atlético-PR. Está a apenas dois do goleador Ricardo Goulart, do Cruzeiro, que se ausentará em compromissos com a seleção brasileira. Caso ultrapasse o meia celeste no final, fará história novamente. O campeonato não tem um artilheiro estrangeiro desde o uruguaio Pedro Rocha, pelo São Paulo, em 1972.
A reação de Barcos começa a apagar um 2014, que se é melhor que 2013, ainda se mostrava muito irregular. O centroavante foi bastante criticado por dois períodos de jejum. O primeiro, de cinco partidas. O segundo, bem mais longo, de sete partidas, quase 700 minutos, só encerrado em 27 de julho, na derrota para o Coritiba que determinou a queda de Enderson Moreira. A troca de treinador, aliás, parece ter ajudado Barcos. Ele e Felipão venceram a Copa do Brasil de 2012 com o Palmeiras.
- Felipe traz confiança. Ele me conhece também. Ele sempre me dá essa confiança e a responsabilidade de assegurar o grupo, de mandar às vezes, não tenho coisa ruim pra falar dele. É só agradecimento e seguir trabalhando dessa forma - avaliou o jogador.
Antes, só houve fartura mesmo no Gauchão, em que marcou 13 gols e iniciou a sua boa mania de bater recordes. Pela primeira vez desde 1999 com Ronaldinho, o Grêmio tinha o goleador do estadual. A torcida só quer que o Pirata não pare por aí.
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Algumas marcas foram colocadas à prova por ele mesmo. Outras por ex-colegas. Uma delas pela história. No domingo, chegou ao seu 36º gol no total pelo Grêmio, passando o também argentino Oberti, que atuou entre 1972 e 1974, como o maior artilheiro estrangeiro do clube. Por falar em gringo, Barcos, ao fazer seu 22º gol na temporada, “pagou”, com atraso, o desafio lançado por Marcelo Moreno, de saída atritada do Grêmio no início de 2013.
Na ocasião, o boliviano, magoado ao ser preterido por outros atacantes recém-contratados, duvidou de que eles pudessem chegar aos 22 gols marcados por ele em 2012. A maldição pegou, e o ataque foi um dos grandes dramas azuis no ano passado.
Ao ser apresentado, em janeiro de 2013, disse que tentaria fazer 28 gols no ano, mesmo número de seus tempos de Verdão. Não chegou nem perto. Terminou a temporada passada com a metade e bastante criticado. Avisou, já em 2014, que evitaria novas metas. A tática está funcionando. Coleciona agora 22 gols e, mantendo a média de 0,62 tentos por partida, chegará aos 28 gols em dez jogos.

Pode, inclusive, chegar à artilharia do Brasileiro. Tem sete gols antes do fim do turno (em toda a edição passada, só havia feito nove), junto com Henrique, do Palmeiras, e Douglas Coutinho, do Atlético-PR. Está a apenas dois do goleador Ricardo Goulart, do Cruzeiro, que se ausentará em compromissos com a seleção brasileira. Caso ultrapasse o meia celeste no final, fará história novamente. O campeonato não tem um artilheiro estrangeiro desde o uruguaio Pedro Rocha, pelo São Paulo, em 1972.
A reação de Barcos começa a apagar um 2014, que se é melhor que 2013, ainda se mostrava muito irregular. O centroavante foi bastante criticado por dois períodos de jejum. O primeiro, de cinco partidas. O segundo, bem mais longo, de sete partidas, quase 700 minutos, só encerrado em 27 de julho, na derrota para o Coritiba que determinou a queda de Enderson Moreira. A troca de treinador, aliás, parece ter ajudado Barcos. Ele e Felipão venceram a Copa do Brasil de 2012 com o Palmeiras.
- Felipe traz confiança. Ele me conhece também. Ele sempre me dá essa confiança e a responsabilidade de assegurar o grupo, de mandar às vezes, não tenho coisa ruim pra falar dele. É só agradecimento e seguir trabalhando dessa forma - avaliou o jogador.
Antes, só houve fartura mesmo no Gauchão, em que marcou 13 gols e iniciou a sua boa mania de bater recordes. Pela primeira vez desde 1999 com Ronaldinho, o Grêmio tinha o goleador do estadual. A torcida só quer que o Pirata não pare por aí.
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