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Vice-artilheiro do Grêmio em 2014, Luan afirma: "Não tenho medo de nada"

Meia-atacante está voltando a mostrar o bom futebol do começo da temporada


Fonte: Diário Gaúcho

Vice-artilheiro do Grêmio em 2014, Luan afirma: Não tenho medo de nada
Vice-artilheiro do time na temporada, Luan é a esperança de gols contra o Cruzeiro, quinta-feira
Foto: Ricardo Duarte / Agencia RBS

O gol contra o Criciúma fez Luan sorrir e a torcida suspirar. Depois de uma queda, a promessa de craque dá sinais de retomar o bom futebol dos primeiros meses de 2014. Fruto das conversas com Felipão, no dia a dia dos treinos, ao pé do ouvido, e com Giuliano, o meia recém-chegado da Ucrânia é parceiro de quarto nas longas horas de concentração.

Giuliano passou pelas mesmas oscilações no início da carreira e, do alto dos seus 24 anos, ensina o companheiro de 20 anos a ter paciência. O que é um tesouro para quem, como Luan, viu tudo acontecer tão rápido na carreira.

Após perder o pai com apenas 5 anos, agora consegue sustentar a mãe Márcia Cristina de Jesus, que trabalhava como faxineira em São José do Rio Preto, a avó Aparecida Vieira e o irmão Lucas, de 19 anos.

A vida do jogador mudou no ano passado. Desembarcou em Porto Alegre para jogar nas categorias de base do Grêmio. Passou três meses só em trabalhos específicos de fundamentos e melhorando a parte física. Pela primeira vez na vida, teve que enfrentar a saudade da família. Tatuou o nome da mãe no braço direito e tentou lidar com a saudade. A saída para amenizar o problema são as ligações diárias.

— Ela pede para ter juízo, para não desistir. Se não der certo na primeira vez, seguir em frente — conta.

Promovido ao profissional no começo do ano, Luan correspondeu às expectativas e ganhou lugar entre os titulares. Só que em abril, uma fratura na mão direita atrapalhou. Acostumado a driblar zagueiros e volantes, o primeiro passo para recuperação foi superar o medo de machucar novamente o local, readquirir a naturalidade nos movimentos. Só que sem Luan, a equipe de Enderson Moreira também perdeu o equilíbrio. O primeiro semestre do jogador de 21 anos acabou na reserva, pelo menos no clube. Em Toulon, na França, com a seleção brasileira sub-21 para a disputa do torneio que leva o nome da cidade. O bom futebol e os gols reapareceram naturalmente.

— Peguei a confiança novamente. Não tenho medo de nada, não. Pode ser forte, não estou nem aí. Que trombe e me derrube, vamos de novo — afirmou.

Tímido, Luan garante que é caseiro. Nada de cinemas, shoppings centers e baladas. O programa preferido é reunir os ex-companheiros de categoria de base no seu apartamento no bairro Menino Deus para jogarem videogame.

— Eu gosto de ficar em casa, descansando. Não tenho namorada, mas tem umas pretendentes (risos) — brincou.

Divide a vice-artilharia do Grêmio na temporada com Dudu, ambos marcaram cinco vezes. Só que além de fazer gols, Luan também se destaca por servir os companheiros, já são quatro assistências na temporada, uma característica valiosa para o duelo contra o Cruzeiro, líder do Brasileirão, amanhã, no Mineirão.

— O importante é estar bem posicionado. A minha preocupação não é só o gol. Se tiver um colega melhor posicionado, é dar a bola nele para sair o gol — explicou.

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