Após briga, organizada do Grêmio é banida por cinco jogos

Torcedores do Grêmio destruíram cadeiras do Beira-Rio
Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA / Divulgação



Após a briga ocorrida antes do clássico Gre-Nal, no domingo em Porto Alegre, torcedores da Geral do Grêmio não poderão comparecer a jogos caracterizados por cinco jogos. A confusão ocorreu porque os tricolores descumpriram a determinação da Brigada Militar (PM local) de seguir para o estádio Beira-Rio a partir de um local determinado. Quando se aproximavam do local, entraram em confronto com colorados.

A punição, para jogos dentro e fora de casa, foi determinada por meio de um acordo assinado entre o Ministério Público, Federação Gaúcha de Futebol, representantes da equipe tricolor e integrantes da Geral do Grêmio. Com a proibição não será permitido portar instrumentos musicais, faixas, bandeiras ou qualquer tipo de uniforme da organizada.

Os torcedores do Grêmio deveriam se reunir em frente a escolinha do clube, no bairro Cristal, segundo determinou a polícia. No entanto, pelas redes sociais, torcedores resolveram se encontrar nos arredores do Estádio Olímpico (antiga casa do tricolor) para o deslocamento até o Beira-Rio, o que teria prejudicado o planejamento de segurança feito pela Brigada.

Ainda de acordo com a polícia, no trajeto os torcedores da Geral do Grêmio foram flagrados pelas câmeras de segurança derrubando tapumes que delimitavam as áreas de circulação, entrando em confronto com a polícia.

Durante a reunião os integrantes da Geral do Grêmio se comprometeram a entregar até o dia 13 de outubro uma lista com os nomes de todos os associados. O Ministério Público pediu que, dentro do estádio, seja delimitado o espaço de cada uma das torcidas organizadas, cujos ingressos só poderiam ser vendidos para as pessoas cadastradas, solicitação que será encaminhada para a direção do clube.

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