Abel e Felipão se cumprimentam antes do Gre-Nal (Foto: Diego Guichard)
Assim que Abel Braga ingressou no gramado do Beira-Rio, a primeira coisa que fez foi procurar o amigo, mas também rival, Luiz Felipe Scolari. Enquanto concedia entrevista na frente do banco de reservas, Felipão recebeu o abraço e cumprimento do técnico colorado. Foi assim que iniciou o Gre-Nal disputado neste domingo, no Beira-Rio. Seria o clássico de número 402, mas o que também seria marcado pelo duelo entre os dois comandantes.
Os estilos dos dois treinadores foram distintos, mas também semelhantes. Enquanto Abel se mostrava mais nervoso em capo, sempre com os braços na cintura. Felipão parecia mais calmo, com as mãos no bolso do casado. Ao mesmo tempo, ambos não deixaram a área reservada, ali rente ao limite para passar instruções aos atletas e até gritar, se fosse necessário.
O confronto também fora tático naquele que também seria o “Gre-Nal do mistério”, já que haviam dúvidas pelos dois lados. Do lado do Inter, a novidade seria o retorno de Aránguiz na função de Alan Patrick. Já Felipão montava um time repleto de novidades. Na frente da área, uma dupla inédita de volantes: Fellipe Bastos e Walace. Já nas laterais, Pará fora escalado na esquerda, enquanto Ramiro atuava pelo lado direito. Rodriguinho também voltava ao time para a saída de Luan.
Com essas disposições táticas, o Gre-Nal apresentou-se tenso, nervoso, mas com chances raríssimas de gol. No primeiro tempo, um chute desperdiçado por Dudu levou Felipão quase ao delírio.
Felipão com Fábio Mahseredjian (Foto: Diego Guichard)
Ao lado do preparador físico Fábio Mahseredjian e do auxiliar Murtosa, Felipão retornou sério do vestiário. O treinador havia sacado Rodriguinho para a entrada de Fernandinho. A alteração chamou a atenção de Abel Braga, que logo foi ao gramado renovar instruções para Wellington. Na sequência, colocou Cláudio Winck na vaga de Wellington Silva, com dores na coxa.
Se o Grêmio pressionava, não era efetivo. E foi realmente a eficiência o ponto forte colorado no segundo tempo. De cabeça, Aránguiz abriu o placar aos 16 minutos. Na comemoração, D’Alessandro correu em direção e abraçou Abel. Felipão calava-se.
A partir de então, o técnico do Grêmio virou o principal alvo da torcida colorada. Das arquibancadas, ecoavam gritos de “Fica Felipão”. Além disso, muitos torcedores levavam cartazes com o placar de 7 a 1, em alusão a goleada histórica sofrida pela Seleção perante a Alemanha na Copa do Mundo. Aos 38, Cláudio Winck ampliou o marcador e fechou o placar.
Abel coloca Cláudio Winck em campo (Foto: Diego Guichard)
Na entrevista coletiva, Felipão lembrou o pouco tempo no comando da equipe e mostrou-se tranquilo. Mas claro, frisou a necessidade de acertar o time.
- Tenho que acertar meu time, organizar a equipe psicologicamente. Criar uma equipe que seja forte desde o primeiro minuto até o final. Temos que trabalhar o aspecto aos jogadores, dar confiança – discursou.
Felipão e Abel Braga posicionados à beira do campo (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
Na mesma linha, Abel Braga conteve a euforia. Ressaltou a “inteligência” da equipe para conseguir a vitória.
- Tivemos inteligência. Sofremos muito nos primeiros minutos, mas mantivemos o equilíbrio, e o resultado no fundo é justo.
Esse foi o quarto clássico travado entre Abel e Felipão. Com o resultado, o treinador colorado derrotou o rival pela primeira vez em Gre-Nais. No histórico, o comandante gremista ainda leva vantagem, com dois triunfos. O próximo confronto poderá ser no dia 11 de novembro, quando a Dupla volta a se enfrentar, mas pelo segundo turno do Brasileirão.
VEJA TAMBÉM
- Grêmio ganha do Estudiantes com um a menos e conquista primeira vitória na Libertadores
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- Grêmio confiante para a Libertadores, e as lesões intermináveis
Assim que Abel Braga ingressou no gramado do Beira-Rio, a primeira coisa que fez foi procurar o amigo, mas também rival, Luiz Felipe Scolari. Enquanto concedia entrevista na frente do banco de reservas, Felipão recebeu o abraço e cumprimento do técnico colorado. Foi assim que iniciou o Gre-Nal disputado neste domingo, no Beira-Rio. Seria o clássico de número 402, mas o que também seria marcado pelo duelo entre os dois comandantes.
Os estilos dos dois treinadores foram distintos, mas também semelhantes. Enquanto Abel se mostrava mais nervoso em capo, sempre com os braços na cintura. Felipão parecia mais calmo, com as mãos no bolso do casado. Ao mesmo tempo, ambos não deixaram a área reservada, ali rente ao limite para passar instruções aos atletas e até gritar, se fosse necessário.
O confronto também fora tático naquele que também seria o “Gre-Nal do mistério”, já que haviam dúvidas pelos dois lados. Do lado do Inter, a novidade seria o retorno de Aránguiz na função de Alan Patrick. Já Felipão montava um time repleto de novidades. Na frente da área, uma dupla inédita de volantes: Fellipe Bastos e Walace. Já nas laterais, Pará fora escalado na esquerda, enquanto Ramiro atuava pelo lado direito. Rodriguinho também voltava ao time para a saída de Luan.
Com essas disposições táticas, o Gre-Nal apresentou-se tenso, nervoso, mas com chances raríssimas de gol. No primeiro tempo, um chute desperdiçado por Dudu levou Felipão quase ao delírio.
Felipão com Fábio Mahseredjian (Foto: Diego Guichard)
Ao lado do preparador físico Fábio Mahseredjian e do auxiliar Murtosa, Felipão retornou sério do vestiário. O treinador havia sacado Rodriguinho para a entrada de Fernandinho. A alteração chamou a atenção de Abel Braga, que logo foi ao gramado renovar instruções para Wellington. Na sequência, colocou Cláudio Winck na vaga de Wellington Silva, com dores na coxa.
Se o Grêmio pressionava, não era efetivo. E foi realmente a eficiência o ponto forte colorado no segundo tempo. De cabeça, Aránguiz abriu o placar aos 16 minutos. Na comemoração, D’Alessandro correu em direção e abraçou Abel. Felipão calava-se.
A partir de então, o técnico do Grêmio virou o principal alvo da torcida colorada. Das arquibancadas, ecoavam gritos de “Fica Felipão”. Além disso, muitos torcedores levavam cartazes com o placar de 7 a 1, em alusão a goleada histórica sofrida pela Seleção perante a Alemanha na Copa do Mundo. Aos 38, Cláudio Winck ampliou o marcador e fechou o placar.
Abel coloca Cláudio Winck em campo (Foto: Diego Guichard)
Na entrevista coletiva, Felipão lembrou o pouco tempo no comando da equipe e mostrou-se tranquilo. Mas claro, frisou a necessidade de acertar o time.
- Tenho que acertar meu time, organizar a equipe psicologicamente. Criar uma equipe que seja forte desde o primeiro minuto até o final. Temos que trabalhar o aspecto aos jogadores, dar confiança – discursou.
Felipão e Abel Braga posicionados à beira do campo (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
Na mesma linha, Abel Braga conteve a euforia. Ressaltou a “inteligência” da equipe para conseguir a vitória.
- Tivemos inteligência. Sofremos muito nos primeiros minutos, mas mantivemos o equilíbrio, e o resultado no fundo é justo.
Esse foi o quarto clássico travado entre Abel e Felipão. Com o resultado, o treinador colorado derrotou o rival pela primeira vez em Gre-Nais. No histórico, o comandante gremista ainda leva vantagem, com dois triunfos. O próximo confronto poderá ser no dia 11 de novembro, quando a Dupla volta a se enfrentar, mas pelo segundo turno do Brasileirão.
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