Leonardo Oliveira: o Toluca e a cerveja Corona

Foto: MARIA CALLS / AFP

O adversário do Grêmio na estreia na Libertadores é a diversão de um grande milionário. Valentin Diez Morodo é um dos maiores empresários do México e apontado como a voz a ser ouvida pelos grandes conglomerados do país. Não é à toa que Don Valentin faz parte do conselho de 30 das mais importantes empresas aztecas.

Suas opiniões se tornaram ainda mais respeitadas depois do negócio bilionário que fechou em 2012 ao vender a metade das ações da Cervejaria Modelo para a AB Inbev por US$ 20,1 bilhões – a multinacional já era dona dos outros 50%. Saem das torneiras da Modelo a cerveja Corona, um símbolo mexicano e que certamente você já deve ter bebido ou visto na gôndola do supermercado. A belgo-brasileira AB Inbev manteve Don Valentin em seu conselho de administração – até porque ele comprou de volta US$ 1,5 bilhão das ações e a partir disso elas tiveram valorização de 70%.

Pois Don Valentin está entusiasmado com o Toluca, embora o time tenha empatado quatro e ganho apenas um jogo em seis rodadas do Mexicano. Sua animação vem dos festejos do centenário, abertos na sexta-feira, e da reforma do Estádio Nemésio Diez (homenagem ao seu pai, um espanhol que chegou com 14 anos ao México e que foi um dos responsáveis pela ascensão do Toluca).

Ao cortar o bolo pelos 99 anos do clube, o dono do clube exaltou a temporada repleta de comemorações, valorizou a participação na Libertadores e mandou o recado: "Seria fantástico ter mais um título em nossa vitrina". Como sugestão do chefe é missão a cumprir, o Grêmio pode alinhar a vontade do bilionário à altitude e o frio como desafios para a estreia.

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