Wianey Carlet: Gauchão, de cafezinho a café colonial

Foto: Felipe Nyland / Agencia RBS

Sábado, antes do jogo entre Juventude e São Paulo, o presidente da FGF estava muito animado com as perspectivas de que este seja um grande Campeonato Gaúcho. Justificou o seu otimismo com as palavras dos presidentes de Inter e Grêmio. Vitorio Piffero garantiu que conquistar o hexacampeonato é prioridade do Inter. Já Romildo Bolzan reafirmou que o Grêmio não quer atravessar mais uma temporada sem colocar pelo menos uma faixa no peito. E utilizou uma nova imagem para fortalecer o seu projeto. Disse Bolzan: "O Gauchão não é mais um cafezinho, mas, sim, um café colonial".

Aonde leva

Adeptos da Primeira Liga escrevem questionando: se a Primeira Liga não leva a lugar algum, para onde leva o Gauchão? Muito simples, quase óbvio: o Gauchão leva a dupla Gre-Nal ao encontro dos seus torcedores que estão no Interior.

É lá que Grêmio e Inter buscam sócios e outras formas de arrecadação. Quem acha que os grandes clubes devem negligenciar, até desprezar suas torcidas no Interior, fique à vontade. Este desrespeito eu não quero cometer.

Boa largada

Juventude e São Paulo abriram o Gauchão apresentando futebol de qualidade e muita disciplina. No time caxiense, destaque para o seu ataque, e na equipe riograndina seu bem dotado meio-campo. No outro jogo de sábado, o Glória de Clemer saiu na frente, derrotando o VEC de Luiz Carlos Winck. Como sempre, a dúvida é a mesma: os times do Interior conseguirão manter a qualidades dos seus desempenhos?

Revisão

O Brasil havia determinado que ingressos adquiridos com antecedência custariam R$ 50. No dia do jogo o preço subiria para R$ 70. Poucas horas do jogo, decidiu manter o preço menor. Maneira de enfrentar os efeitos negativos da chuva.


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