José Augusto: as lições do empate de ontem

Foto: Sirli Freitas / Especial

A imperícia de Bobô, que perdeu um pênalti de maneira displicente, as chances desperdiçadas por Pedro Rocha e as falhas da zaga acabaram apagando um pouco alguns bons destaques do Grêmio na noite de ontem.

Lincoln teve belas iniciativas, como a jogada que resultou no pênalti perdido por Bobô. O menino também cruzou uma bola perfeita para Bressan fazer um dos gols. A marcação em intensidade funcionou no começo do jogo, quando saiu o gol de Edinho, de bela atuação.

De lição, acredito que Roger tenha de orientar melhor Bressan, que perdeu disputas com Willian, e a zaga, problemas que vivemos em 2015. E calibrar a pontaria de Bobô e Pedro Rocha, que continua ruim.

Em relação à estreia no Gauchão, no fim de semana, ela deve ser encarada com a maior seriedade possível. É o momento de verificar onde temos problemas e em quais setores — embora o baixo nível técnico de alguns jogos escondam alguns defeitos. Mas ressalto a importância por ser o primeiro título a ser cobiçado. Dificilmente, conseguiremos chegar a um título maior antes de retomar a hegemonia estadual, até por uma questão de confiança — acredito que, nos momentos decisivos dos últimos anos, nossos jogadores têm sentido a pressão de anos sem conquista.

Gauchão merece atenção

E nosso histórico no campeonato desde o começo dos anos 2000, anda preocupante. Caso o Grêmio, mais uma vez, se atrapalhe na disputa, o coirmão caminhará a passos largos para um indesejável hexa. O foco deve estar na Libertadores, mas o Gauchão merece atenção.

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