Torcida do Botafogo protesta contra a diretoria do clube (Foto: Gustavo Rotstein)
O Botafogo passa por uma situação difícil. Em crise financeira, o clube não consegue honrar seus compromissos com os jogadores, atrasando três meses de salário e cinco meses de direito de imagem. Com a experiência de ter jogado e visto muitas situações semelhantes, o comentarista Belletti prega uma atitude mais forte por parte dos jogadores, toda vez que um clube atrasar os pagamentos, e diz que a situação no país só mudará no dia em que os jogadores deixarem de ir ao treinos.
– Por que não para quando atrasa o primeiro mês de salário? Se eu não pagar o meu funcionário, eu sei que ele vai parar de trabalhar. Por que o jogador tem que aceitar isso? São três meses de salário e cinco de direito de imagem atrasados. Por que aceita, por que vai treinar? Por que não cria uma iniciativa que sirva de exemplo para todo mundo? Às vezes, nem todos do mesmo grupo pensam assim. Pensam que têm que jogar se não será pior. Para! Faz o clube tomar uma decisão, faz o clube ser profissional. Só isso, mais nada. O cara trabalha, precisa receber salário. Está na hora de o jogador deixar a parte infantil de lado, a parte não-profissional de lado. Encarar o futebol como ele tem que ser encarado, com profissionalismo. Quer inovação? Começa assim: não paga, para de jogar – afirmou Belletti.
Nesta sexta alguns torcedores protestaram contra a diretoria. Ouviram dos dirigentes que as esperanças para aliviar a crise são o retorno ao Ato Trabalhista e aprovação do Proforte, projeto do Governo que vai refinanciar a dívida dos clubes.
Segundo Marcelo Bechler, comentarista da Rádio Globo, um dos temores dos atletas é o de serem taxados como "mercenários", ao reclamarem dos atrasos publicamente. Para o jornalista, é preciso combater a falta de planejamento dos clubes brasileiros no início da temporada, exigindo que as agremiações comprovem ter dinheiro em caixa para honrar os compromissos assumidos para todo o ano.
– Parece que não receber salário e manifestar contra isso é ser "mercenário". Simplesmente porque você quer receber pelo trabalho que você fez. Tem que ter alguma coisa, nem que seja iniciativa dos próprios jogadores, que impedisse os clubes, e os dirigentes principalmente, de fazer negócio em cima de negócio. O Botafogo já tinha problema financeiro, aí contrata o Emerson Sheik. O clube deveria ser proibido de contratar jogador se ele não tem condições de pagar aqueles que estão lá. No começo do ano, o clube tem que provar que tem condições de arcar com o salário do elenco por toda a temporada. Se não fizessem isso, os jogadores não iriam jogar – resumiu Bechler.
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– Por que não para quando atrasa o primeiro mês de salário? Se eu não pagar o meu funcionário, eu sei que ele vai parar de trabalhar. Por que o jogador tem que aceitar isso? São três meses de salário e cinco de direito de imagem atrasados. Por que aceita, por que vai treinar? Por que não cria uma iniciativa que sirva de exemplo para todo mundo? Às vezes, nem todos do mesmo grupo pensam assim. Pensam que têm que jogar se não será pior. Para! Faz o clube tomar uma decisão, faz o clube ser profissional. Só isso, mais nada. O cara trabalha, precisa receber salário. Está na hora de o jogador deixar a parte infantil de lado, a parte não-profissional de lado. Encarar o futebol como ele tem que ser encarado, com profissionalismo. Quer inovação? Começa assim: não paga, para de jogar – afirmou Belletti.
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Segundo Marcelo Bechler, comentarista da Rádio Globo, um dos temores dos atletas é o de serem taxados como "mercenários", ao reclamarem dos atrasos publicamente. Para o jornalista, é preciso combater a falta de planejamento dos clubes brasileiros no início da temporada, exigindo que as agremiações comprovem ter dinheiro em caixa para honrar os compromissos assumidos para todo o ano.
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