O deputado federal Marcus Antônio Vicente (PP-ES) foi nomeado para substituir Marco Polo Del Nero após Fernando José Macieira Sarney, um dos quatro vices da entidade, recusar o cargo. Foi o desfecho uma quinta-feira caótica na CBF.
O dia em que Del Nero pediu licença da presidência da Confederação Brasileira de Futebol começou com presidentes de federações estaduais se preparando para uma viagem festiva. Embarcaram para o Rio de Janeiro para participar do que acreditavam ser uma confraternização de fim de ano nesta sexta. É comum na CBF os convidados chegarem na tarde ou noite anterior aos eventos.
Enquanto os cartolas arrumavam as malas, Del Nero já se reunia com sua tropa de choque para discutir a sua sucessão, logo depois de o jornal “Estado de S. Paulo” noticiar que comitê de ética da Fifa estava investigando o presidente da CBF e poderia determinar sua suspensão. Foi também horas antes de a Justiça norte-americana dar o golpe de misericórdia ao anunciar que Del Nero e Ricardo Teixeira seriam indiciados sob a acusação de crimes de formação de quadrilha e corrupção.
Ao desembarcarem no Rio, os dirigentes trocaram o chip de festa pelo de tensão. Acompanharam o anúncio da Justiça dos EUA unidos e foram para a sede da CBF. Encontraram seu líder fragilizado, até com a voz fraca.
O grupo de pelo menos seis presidentes de federações foi acomodado numa sala, enquanto Marco Polo ficou trancado em outra. Ele saía, dava explicações aos colegas e voltava. Walter Feldman, o secretário geral da entidade, e Rogério Caboclo, diretor financeiro e de planejamento estratégico, já estavam de prontidão para preparar a nota sobre o afastamento do presidente.
Primeiro, Del Nero explicou aos colegas que teria de pedir licença para se defender. Reforçou que não fez nada de errado e que ainda não sabia direito do que estava sendo acusado.
Depois, anunciou que convidaria o filho do ex-presidente José Sarney para ficar em seu lugar. Para surpresa geral, após fazer esse anúncio, ele saiu da sala e disse que Fernando, que naquele momento estava na Suíça para o congresso da Fifa, recusou o convite.
Então, a tensão chegou ao ápice. A cartolagem se dividiu pedindo pela nomeação de outros dois vice-presidentes: Vicente e Gustavo Dantas Feijó, prefeito de Boca da Mata (AL).
Quem estava presente diz que Del Nero sinalizou que escolheria Feijó. Mas, ao retornar de sua sala, afirmou que Vicente seria seu substituto.
Os defensores de Feijó ficaram insatisfeitos e se instalou a certeza de que a CBF terá dias de turbulência pela frente por causa da sucessão, ainda que o afastamento do presidente seja temporário.
“Estou chegando no Rio agora. Ligaram (da CBF) pra mim antes de eu entrar no avião. Pedi que não decidissem nada antes da minha chegada, mas acabo de saber que decidiram. Não vou falar até me reunir com o Vicente. Depois marco uma coletiva e falo o que penso sobre essa situação”, afirmou Feijó ao blog, transbordando irritação.
Existe também o lado de Delfim Peixoto, presidente da Federação Catarinense e vice mais velho. Em caso de renúncia ele ficaria com o trono presidencial, mas Del Nero tem o direito de escolher seu sucessor em períodos de licença. Peixoto não foi convidado a ir para o Rio.
Procurado pelo blog para falar sobre a recusa de Sarney, Feldman disse apenas que Del Nero decidiu seu substituto sozinho e que não tinha detalhes sobre o processo.
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Enquanto os cartolas arrumavam as malas, Del Nero já se reunia com sua tropa de choque para discutir a sua sucessão, logo depois de o jornal “Estado de S. Paulo” noticiar que comitê de ética da Fifa estava investigando o presidente da CBF e poderia determinar sua suspensão. Foi também horas antes de a Justiça norte-americana dar o golpe de misericórdia ao anunciar que Del Nero e Ricardo Teixeira seriam indiciados sob a acusação de crimes de formação de quadrilha e corrupção.
Ao desembarcarem no Rio, os dirigentes trocaram o chip de festa pelo de tensão. Acompanharam o anúncio da Justiça dos EUA unidos e foram para a sede da CBF. Encontraram seu líder fragilizado, até com a voz fraca.
O grupo de pelo menos seis presidentes de federações foi acomodado numa sala, enquanto Marco Polo ficou trancado em outra. Ele saía, dava explicações aos colegas e voltava. Walter Feldman, o secretário geral da entidade, e Rogério Caboclo, diretor financeiro e de planejamento estratégico, já estavam de prontidão para preparar a nota sobre o afastamento do presidente.
Primeiro, Del Nero explicou aos colegas que teria de pedir licença para se defender. Reforçou que não fez nada de errado e que ainda não sabia direito do que estava sendo acusado.
Depois, anunciou que convidaria o filho do ex-presidente José Sarney para ficar em seu lugar. Para surpresa geral, após fazer esse anúncio, ele saiu da sala e disse que Fernando, que naquele momento estava na Suíça para o congresso da Fifa, recusou o convite.
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Quem estava presente diz que Del Nero sinalizou que escolheria Feijó. Mas, ao retornar de sua sala, afirmou que Vicente seria seu substituto.
Os defensores de Feijó ficaram insatisfeitos e se instalou a certeza de que a CBF terá dias de turbulência pela frente por causa da sucessão, ainda que o afastamento do presidente seja temporário.
“Estou chegando no Rio agora. Ligaram (da CBF) pra mim antes de eu entrar no avião. Pedi que não decidissem nada antes da minha chegada, mas acabo de saber que decidiram. Não vou falar até me reunir com o Vicente. Depois marco uma coletiva e falo o que penso sobre essa situação”, afirmou Feijó ao blog, transbordando irritação.
Existe também o lado de Delfim Peixoto, presidente da Federação Catarinense e vice mais velho. Em caso de renúncia ele ficaria com o trono presidencial, mas Del Nero tem o direito de escolher seu sucessor em períodos de licença. Peixoto não foi convidado a ir para o Rio.
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