OFF: Para Dunga, seleção está 'voltando a jogar da forma que o Brasil gosta'

Uma vitória e uma derrota.

Este por enquanto é o saldo da seleção brasileira nas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2018. O técnico Dunga afirmou não ter gostado de perder para o Chile por 2 a 0 na estreia, apesar de bons momentos da equipe, mas se mostrou otimista com a exibição frente a Venezuela no 3 a 1 em Fortaleza.

"Não gostei do resultado contra o Chile, mas se ver o jogo, fizemos seis contra-ataques, e e bastava um. Até os 30 minutos estava 0 a 0, e o Brasil tendo mais oportunidades. Ninguém gosta de perder, e quando se perde tem falhas para corrigir", explicou na entrevista coletiva pós-convocação para os duelos com Argentina e Peru.

"Contra a Venezuela, fomos mais eficientes, bem mais compactos, e os gols saíram. Temos que melhorar em todos os sentidos, manter a compactação, jogada individual e sermos eficientes ofensivamente", continuou.

"Gostamos que foi um time competitivo, estamos voltando a jogar da forma que o Brasil gosta. Drible, competitividade. E tem várias coisas que a gente não gosta, mas isso a gente fala internamente. Não adianta falar muito também, tem que falar no treinamento, explicar as razões. Ver o que eles estão achando, ouvir e depois tomar a decisão", afirmou o treinador, que defendeu as trocas realizadas de um jogo para outro.

"Temos que colocar algumas coisas como são. Não foi só Jefferson que saiu. Também saiu Marcelo, Hulk, titulares na última Copa. Na seleção é diferente do clube. Na seleção, temos 23 titulares. O treinador confia em todos. Se tiver que colocar um outro, o técnico vai colocar", explanou.

Para as partidas em Buenos Aires e Salvador, Dunga contará com o retorno de Neymar, suspenso na primeira rodada das eliminatórias.

"Ideia a gente tem, opções, também. Mas é o treino que vai definir onde vamos colocá-lo. Já estamos vendo os jogos da Argentina, vendo onde melhor encaixar a característica de nossos jogadores", disse o tetracampeão mundial.

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