Imagem: Lucas Uebel/ Grêmio FBPA Dependência de Alysson escancara falência criativa no setor mais importante do time É cada vez mais evidente: o Grêmio carece de um meio-campo capaz de jogar futebol . Pode soar duro — e de fato é —, mas essa é a realidade que se vê a olhos nus a cada rodada. A construção ofensiva do time beira o amadorismo, com pouca participação dos volantes, nenhum brilho dos meias e uma dependência absurda das arrancadas de Alysson pela esquerda. A equipe está previsível, lenta e pobre criativamente. Dodi até tenta. Corre, se entrega, preenche espaço. Mas entregar movimentação sem qualidade técnica não basta em um torneio como a Sul-Americana . O jogo precisa de pausa, de cadência, de inteligência. Nada disso é visto com Cristaldo, que vive uma das piores fases desde que chegou a Porto Alegre. Edenilson, por sua vez, parece jogar por inércia: a experiência pesa, mas a bola não chega redonda e, quando chega, é mal tratada. Villasanti já foi diferencial. Hoje, não pode ser titular Durante um período, Villasanti conseguiu ser esse homem do meio , o elo entre defesa e ataque, com bons desarmes e chegadas pontuais ao campo ofensivo. No entanto, essa versão ficou no passado. Atualmente, o paraguaio é peça decorativa no meio , errando passes simples, lento na recomposição e com participação quase nula no jogo vertical. Mais do que buscar zagueiros ou laterais — o que é necessário —, o Grêmio precisa de um camisa 8 que organize o time, que pense o jogo, que faça a transição com qualidade . Não se trata de luxo, trata-se de sobrevivência em um futebol cada vez mais físico e veloz, mas que ainda depende do cérebro no meio-campo. Jogador quer voltar ao Grêmio em 2026 e já movimenta bastidores Torcida do Grêmio faz campanha para novo treinador Para o jogo contra o Alianza, tudo gira em torno de Alysson Na partida de volta contra o Alianza Lima, pela Sul-Americana, a estratégia gremista precisa ser montada exclusivamente para que Alysson jogue . O jovem atacante virou válvula de escape, desafogo e, às vezes, o único lampejo de criatividade no time. Seu drible em velocidade e sua coragem de enfrentar a marcação contrastam com o conformismo do restante da equipe. Portanto, é urgente montar um plano que potencialize sua liberdade no corredor esquerdo. Isso inclui o recuo de um volante, a aproximação de um meia e até a inversão de lado do outro extremo ofensivo. Sem isso, o Grêmio seguirá sendo uma equipe estagnada, com posse estéril e poucas finalizações.
Braithwaite pode ser o diferencial — se estiver em noite inspirada Outra esperança recai sobre Baithwaite. Caso volte a tempo e esteja em plenas condições físicas , pode ser o diferencial. Seu posicionamento inteligente, capacidade de finalização e leitura tática são superiores à média do elenco. Porém, é preciso alimentá-lo com passes qualificados — e é justamente isso que falta. Sem cérebro, o corpo não anda O Grêmio virou um time de pulmão, mas sem cérebro. Corre, transpira, mas não pensa o jogo. E o futebol, apesar de físico, ainda é mental. É estratégia, tomada de decisão e inteligência. Enquanto não houver um meio-campista que organize tudo isso, a torcida seguirá refém da individualidade de um ou outro talento e da esperança de uma noite inspirada. É hora de agir. Porque o meio está vazio — e o time, perdido.
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