Matías Arezo e o desrespeito ao Grêmio: até quando a direção vai tolerar? Mais uma vez, Matías Arezo deu declarações à imprensa uruguaia escancarando seu desejo de voltar ao Peñarol. É a segunda ou terceira vez que o atacante, comprado pelo Grêmio junto ao Granada, faz questão de deixar clara sua insatisfação em estar em Porto Alegre. Não bastasse o baixo desempenho em campo, agora o uruguaio ataca, mesmo que indiretamente, a instituição que o acolheu. E a pergunta que fica é: até quando a direção do Grêmio vai fechar os olhos para esse tipo de comportamento?
Arezo não entrega em campo, não pode exigir nada. Arezo chegou ao Grêmio com status de estrela sul-americana, promessa do futebol uruguaio, destaque no River Plate-URU e com passagem pela Europa. Mas desde então, o que o torcedor viu foi um jogador apático, tecnicamente limitado, com pouquíssimos gols e atuações irrelevantes. São raros os momentos em que o camisa 19 teve algum impacto positivo em campo — e mesmo esses momentos parecem distantes da realidade atual. Em vez de se dedicar, buscar evolução, adaptar-se ao futebol brasileiro e tentar justificar o investimento feito pelo clube, Arezo prefere se colocar na vitrine do Penãrol sempre que pode.
O Grêmio não pode ser trampolim por Arezo. O Grêmio é gigante. É tricampeão da América, campeão do mundo, uma das maiores instituições do futebol brasileiro. Não pode — e não deve — tolerar jogador mimado, sem entrega, que usa o clube como ponte para voltar ao conforto da sua terra natal. Isso é incompatível com o que o Grêmio representa. Se fosse decisivo, se entregasse raça e comprometimento, talvez até fosse compreensível uma ou outra declaração pessoal. Mas Arezo não tem moral esportiva nem números para querer ditar o rumo da própria carreira dentro do clube. Ele não quer estar aqui, e isso fica claro.
O silêncio da diretoria gremista diante dessas declarações é ensurdecedor. Jogador que declara publicamente que quer sair, desvaloriza o próprio ativo e mina o ambiente interno. E se há uma coisa que vestiário não perdoa, é falta de comprometimento. A permanência de Arezo no grupo pode contaminar o ambiente, gerar desconforto entre os colegas e até comprometer a recuperação do clube na temporada. O Grêmio já tem problemas demais: desempenho oscilante, pressão da torcida, dificuldades no Brasileirão. O que menos o clube precisa agora é de um jogador que está de corpo presente, mas com a cabeça e o coração longe.
Arezo deveria, no mínimo, ter respeito pelo clube que apostou nele. E mais: deveria ter vergonha de falar em sair do Grêmio enquanto não consegue entregar sequer uma sequência de boas partidas. O futebol é feito de performance e caráter — e Arezo, até aqui, não mostrou nem um, nem outro. A direção tem nas mãos a oportunidade de dar um recado claro ao grupo e à torcida: quem não quer estar no Grêmio, não precisa estar. Libera, rescinde, negocia. Qualquer saída é melhor do que manter no grupo um jogador que, além de não contribuir, dá entrevistas que soam como tapa na cara do torcedor.
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