Grêmio mantém postura sobre arbitragem e analisa estratégia da final.

Resumo de uma entrevista do diretor de futebol do Grêmio Guto Peixoto: A primeira fala sobre arbitragem foi sua, em Erechim, sugeriu árbitro de fora. Na época, disseram que era uma solução simplista, mas no fim, foi a solução que a Federação encontrou. Acha que a arbitragem fora não terá a carga e a pressão que foi feita e isso aumenta a chance de uma arbitragem melhor. Não quis falar sobre as declarações do presidente Barcellos, que afirmou que o Grêmio só chegou na final pela arbitragem. Não vai rebater comentários do rival, isso só acirraria os ânimos. Muitas vezes, após a partida, se faz comentários de cabeça quente e a perspectiva vai mudando depois de uns dias. O erro mais evidente, que teve 100% de concordância, foi contra o Grêmio. Um pênalti claríssimo, que foi incontestável. Todos os outros geraram dúvidas. O Inter foi o que teve mais pênaltis. E muitos duvidosos. E duvidoso é uma coisa, mas o pênalti no Monsalve era uma jogada capital, que poderia ter influenciado gravemente na classificação. Não adianta, cada um vai puxar para o seu lado. O Grêmio está focado dentro de campo, vai duelar e competir para colocar a mão na taça. Confirmou que o espírito dos jogadores é o que Braithwaite falou em entrevista e o Quinteros contou no vídeo de bastidores. O discurso é que agora é final e tem é que ganhar. O famoso “final não se joga, se ganha”. O time ainda tem oscilações, com jogos muito bons e outros nem tão bons, mas sempre em uma curva crescente. E isso é muito importante para eles. Acredita na característica competitiva dos jogadores. Isso muda muito em uma final. Final é outra história, diferente dos jogos normais. Se entra para ganhar. Cristaldo está no momento de adaptação ao novo jeito de jogar. A forma que o Quinteros joga, exige coisas que ele precisa melhor. É uma adaptação. Amuzu está recuperado. Teve um desconforto, mas agora tem opções e foi possível não o levar para Caxias. As contratações reforçaram o profissionalismo do clube. Os dirigentes deram mais voz e mais suporte para os profissionais. O caso mais evidente é do Volpi, receberam mensagens até de familiares contra eles. Mas a coisa que mais ouviram antes de assumir o cargo é que a torcida queria profissionalização no clube. E se o preparador de goleiros viu que ele era o goleiro é acima da média e mostrou isso com dados, tinha que contratar. Não pode faltar coragem para o dirigente. Isso mostrou como aconteceram as contratações. Estão olhando posições que ainda precisam reforçar. Tem vezes que nem é para titularidade, é para ter uma característica diferente, que precisa ter no elenco. A ideia é ter um grupo mais completo.

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