Grêmio encara o Atlético-PR para se reabilitar no Brasileirão

Foto: Ricardo Duarte / Agencia RBS

Passa por Curitiba a retomada do Grêmio no Brasileirão. Nesta quarta-feira, às 21h, contra o Atlético-PR, no Couto Pereira (a Arena da Baixada receberá show do cantor britânico Rod Stewart), o time de Roger Machado tenta provar que a derrota em casa para o São Paulo não passou de um acidente de percurso.

Apesar do distanciamento em relação ao líder Corinthians e a aproximação dos rivais por vaga no G-4, o treinador descarta modificações no sistema de jogo da equipe. Afinal, foi com base em seus conceitos de velocidade, intensidade e amplitude que o Grêmio realizou ótima campanha no primeiro turno e se instalou no terceiro lugar da tabela, com 45 pontos.

— Não vejo este como um momento de pressão, estamos disputando um campeonato equilibrado. Tiramos pontos de equipes fortes, postulantes ao G-4 e ao título. É uma sequência difícil, mas acredito no que estamos fazendo. Não será uma derrota dentro de casa que vai nos tirar do rumo — analisa Roger.

O treinador seguirá com o desfalque do volante Maicon, vetado pelo departamento médico por dores no músculo posterior da coxa direita, que sequer viajou ontem. Desta forma, Edinho segue como titular contra o Atlético-PR.

Na zaga, Bressan, que retorna de suspensão, entra na vaga de Rafael Thyere. A dúvida está no gol: Marcelo Grohe, que ainda sofre com dores devido a um torcicolo, embarcou para Curitiba. Mas será reavaliado pelos médicos antes da partida de hoje.

— Vou levar três goleiros. A recuperação do Marcelo está boa, vou esperar. Caso ele não jogue, o Tiago será o titular — garante Roger, que também relacionou Bruno Grassi para a partida.


No Atlético-PR, o grande destaque é o peso-pesado Walter. O atacante é o artilheiro da equipe neste Brasileirão com sete gols. Com 38 pontos, o time está em sétimo lugar na tabela e briga por vaga no G-4. A tendência é de que o técnico Milton Mendes faça apenas uma mudança em relação à formação que perdeu para o Vasco no domingo. Mas o técnico mantém o mistério.

— Temos um problema de continuação de jogos e somos obrigados a fazer esse tipo de mudança para não correr o risco de perdermos jogadores mais na frente — justifica Mendes.


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