STJD não gosta do Grêmio: é premente recorrer da injustiça que foi feita

Quem se lembra das punições absurdas do STJD que tiraram o Brasileirão do Grêmio em 2008 (além dos inúmeros erros no apito, registrados pela revista PLACAR à época)? Bem, houve outros incidentes: Grêmio sempre punido com extremo rigor, a outros clubes cabe a leniência. Inclusive ao rival Internacional. Torcedores podem invadir o campo, jogar bombas, pedras e quase matar jogadores do Grêmio como Villasanti, nada acontece quase sempre. Quebrar vidros, fazer tumultos. Agora, experimente errar, Grêmio. A punição a Renato Portaluppi, quatro jogos, e a Diego Costa, dois, é absurda. Já explico por que, mesmo sendo um tanto leiga juridicamente.

Renato decidiu retirar seus jogadores do banco de reservas. Tinha direito de fazer isso, mais deles poderiam ser expulsos. Ou há uma lei que impede? Em segundo lugar: Jaílson, o dono da Federação Baiana de Futebol. Delegado da partida, poderia estar à beira do campo. Em primeiro lugar, delegado coisa alguma, no site da CBF até após o jogo, quando modificaram seu status, não era delegado.Mesmo assim, deve ter costas quentes. Mais: ainda que sendo delegado, não poderia ter interferido na arbitragem diretamente, mandando expulsar um e outro.

E por que, após o arquivamento do processo, decidiram reabrir? Assim, do nada. Do nada, não. Após as polêmicas com Raphael Claus, e talvez porque (estou me sentindo muito importante? Talvez) expus o "naipe" de Francisco Novelletto, um dos vices da CBF, e atuante, conselheiro do Internacional "atolado até o pescoço" por processos judiciais, já tendo sido condenado e mencionado como interventor na arbitragem por Jorge Nicola, conforme apuração de seu blog no Yahoo", "a favor do seu time do coração". Ou seria contra o rival também? Seu indicado a chefe de arbitragem da CBF, o também notório colorado Gaciba, foi escorraçado tamanhos os erros que cometeu. Novelletto continua lá. Raphael Claus e outros árbitros ineptos e suspeitos continuam lá. Não brigue com a CBF, você será punido.

Bahia, cantos homofóbicos contra o Grêmio: torcedor banido e multinha de 20 mil. Carol Portaluppi, filha de Renato, ao entrar em campo para comemorar a Copa do Brasil 2016, após o jogo: multa máxima, se não me engano 180 mil. Uma torcedora do Grêmio xingando o goleiro Aranha: Grêmio banido da Copa do Brasil e multa máxima. STJD não gosta do Grêmio. A pena foi injusta, tremendamente injusta, e baseada em um ato falho: Jaílson não era delegado, conforme o site da CBF, até que o jogo acabou e modificaram seu status. Tipo o que o TSE fez, logo após as denúncias daquele argentino especialista após as Eleições em 2022: apagaram tudo no site e substituíram, estas que foram informações utilizadas pelo argentino. Mas não quero aqui tomar partido político nem falar de política.

Que vergonha, STJD. Que vergonha, CBF. Vou repetir sempre isso até que, quem sabe, um dia melhore e seja tudo mais igualitário. Cabe ao Grêmio recorrer, é óbvio, e ainda questionar, se valer a pena, porque acho que não valerá, se Jaílson era realmente delegado da partida, como não o era antes e durante a partida no site da CBF. "Erro de digitação." A Justiça não funciona assim, com especulações. Estamos de olho. Sempre estamos. E temos o direito de reclamar, suspeitar, levantar questões. Afinal, como disse Rubem Alves, ditadura é quando pensar é crime. Não sou uma criminosa, sou gremista e gosto de coisas justas e transparentes.

Haverá mais retaliações? Estamos cansados... Muito cansados, senhor Ednaldo, presidente da CBF, vices da CBF, árbitros da CBF, STJD, de certas coisas no Brasil, o país da corrupção e do jeitinho, onde o veredicto depende do réu e do juiz.

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