Grêmio, Inter e FGF. Trio está envolvido na volta da Copa Sul-Minas
Grêmio de um lado e Internacional de outro. É assim quando o assunto se trata do retorno da Copa Sul-Minas, em debate há meses e próxima de ser fundada oficialmente. Enquanto o tricolor é um dos defensores da ideia, o Colorado se mostra cético sobre o conflito no calendário e a cota financeira. Um Gre-Nal político que esquentou nos últimos dias e tem ligação direta com o comando do futebol gaúcho.
Há tempos existe um mal estar entre Grêmio e Federação Gaúcha de Futebol. Escala de arbitragem, sorteio de tabela e suposto maior auxílio ao Inter estão na lista de broncas do tricolor. O fato de Francisco Novelletto, presidente da entidade, ser conselheiro do Colorado é usado para reforçar a tese. A Copa Sul-Minas surgiu como chance de fugir dos domínios do 'inimigo'. Do outro lado da corda está o Internacional, que participou de todas as reuniões para reativar a competição, mas nunca na linha de frente.
Os dois lados flutuam entre críticas veladas e afirmações oficiais lacônicas sobre o tema. Inicialmente a expectativa era obter contrato de R$ 80 milhões com os direitos de transmissão, mas agora não existe valor especulado. A cota do Gauchão rende aos grandes de Porto Alegre R$ 7 milhões e os valores de 2016 já foram antecipados na Arena. No Beira-Rio a quantia deve ser solicitada nas próximas semanas.
"O Grêmio não se furta do debate, entende que o campeonato pode ser muito saudável e defende sua criação desde que gere lucro. É preciso sentar e procurar solução, evolução", diz Romildo Bolzan Jr., presidente do Grêmio. "Não é nem questão de ser favorável ou não, mas sim das datas. Elas não existem", rebate Vitorio Piffero, presidente do Inter.
É verdade que a política de boa vizinhança entre Bolzan e Piffero ajuda. Sem ela, Grêmio e Inter poderiam estar em rota de colisão maior. Até o momento a briga é mais centralizada na FGF – que foi procurada pelos dois clubes e ouviu que não existe espaço no calendário para o torneio. Na visão do tricolor, má vontade.
"Não é má vontade. Recebemos o calendário e analisamos. O Gauchão tem 19 datas, não tem como diminuir agora. Em 2017 até pode ser, mas em 2016 não tem como se jogar essa competição", garante Novelletto. "O foco está na fase de classificação do estadual. Apertar ali para conseguir agendar jogos entre as datas do Gauchão. Apertando é possível jogar", opina Bolzan.
Além de Grêmio e Inter, outras oito equipes participam do movimento: Figueirense, Criciúma, Atlético-PR, Coritiba, Atlético-MG, Cruzeiro, Flamengo e Fluminense. O plano deles é disputar um torneio com dois grupos de cinco e mais fases de semifinal e final. A dupla Gre-Nal terá de alinhar o discurso para ajudar o projeto a sair do papel.
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Há tempos existe um mal estar entre Grêmio e Federação Gaúcha de Futebol. Escala de arbitragem, sorteio de tabela e suposto maior auxílio ao Inter estão na lista de broncas do tricolor. O fato de Francisco Novelletto, presidente da entidade, ser conselheiro do Colorado é usado para reforçar a tese. A Copa Sul-Minas surgiu como chance de fugir dos domínios do 'inimigo'. Do outro lado da corda está o Internacional, que participou de todas as reuniões para reativar a competição, mas nunca na linha de frente.
Os dois lados flutuam entre críticas veladas e afirmações oficiais lacônicas sobre o tema. Inicialmente a expectativa era obter contrato de R$ 80 milhões com os direitos de transmissão, mas agora não existe valor especulado. A cota do Gauchão rende aos grandes de Porto Alegre R$ 7 milhões e os valores de 2016 já foram antecipados na Arena. No Beira-Rio a quantia deve ser solicitada nas próximas semanas.
"O Grêmio não se furta do debate, entende que o campeonato pode ser muito saudável e defende sua criação desde que gere lucro. É preciso sentar e procurar solução, evolução", diz Romildo Bolzan Jr., presidente do Grêmio. "Não é nem questão de ser favorável ou não, mas sim das datas. Elas não existem", rebate Vitorio Piffero, presidente do Inter.
É verdade que a política de boa vizinhança entre Bolzan e Piffero ajuda. Sem ela, Grêmio e Inter poderiam estar em rota de colisão maior. Até o momento a briga é mais centralizada na FGF – que foi procurada pelos dois clubes e ouviu que não existe espaço no calendário para o torneio. Na visão do tricolor, má vontade.
"Não é má vontade. Recebemos o calendário e analisamos. O Gauchão tem 19 datas, não tem como diminuir agora. Em 2017 até pode ser, mas em 2016 não tem como se jogar essa competição", garante Novelletto. "O foco está na fase de classificação do estadual. Apertar ali para conseguir agendar jogos entre as datas do Gauchão. Apertando é possível jogar", opina Bolzan.
Além de Grêmio e Inter, outras oito equipes participam do movimento: Figueirense, Criciúma, Atlético-PR, Coritiba, Atlético-MG, Cruzeiro, Flamengo e Fluminense. O plano deles é disputar um torneio com dois grupos de cinco e mais fases de semifinal e final. A dupla Gre-Nal terá de alinhar o discurso para ajudar o projeto a sair do papel.
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