Foram muitas as "desculpas" ou, no mínimo, os obstáculos impostos: já foi difícil liberar uma bomba de escoamento de água para uma das áreas mais atingidas pelas enchentes de Porto Alegre, o Humaitá, incluindo a Arena, que ficou 20 dias embaixo d'água. Somente após protestos na Freeway e na Arena do Grêmio, o prefeito Sebastião Melo, que foi solícito ao liberar a primeira bomba para a zona próxima ao Beira-Rio, estádio do seu clube do coração, decidiu começar a escoar o Humaitá. A bomba demorou a ser instalada e ainda apresentou problemas. Depois, foi a dificuldade em liberar o tal seguro da gestora da Arena. Agora, essa gestora parece pouco empenhada - é a impressão que dá - em permitir o retorno do Clube de Todos à sua casa.
Destaco que o desinteresse, de forma alguma, parece ser do Grêmio. O presidente Alberto Guerra e a direção têm se movimentado diariamente para apressar o retorno da Arena: seria essencial tê-la, ao menos para o jogo contra o Fluminense, no final de agosto. Mas a data prevista foi 1 de setembro, apenas poucos dias após esse importante duelo. Não dava para fazer um esforço, não? Pelo jeito, não. Citaram "dependendo das condições do gramado". A Arena informou que o gramado é o menor dos problemas, está praticamente pronto. Restam 25% dos refletores e telões a serem substituídos. Mas o problema maior são os tais transformadores de energia, que levariam 2 ou 3 incríveis meses para serem fabricados, enviados e recebidos. Aparentemente, produzidos em outro planeta, nunca se viu coisa igual.
O Grêmio solicitou à gestora da Arena uma solução provisória para a falta de energia. Mas, veja só, a empresa afirmou que isso pode invalidar o seguro do local (como assim?) e causar problemas operacionais no dia da partida (expliquem)..É nítida a má vontade. O Imortal terá de jogar as decisões das copas - Copa do Brasil e Libertadores da América - em outros estádios, porque a gestora da Arena Multiuso UEFA não parece muito disposta a dar uma ajudinha com a utilização de energia provisória. É isso que está parecendo, visto que faltam explicações convincentes e transparência nas etapas de restauração da Arena. Por outro lado, o Beira-Rio funciona, embora com alguns problemas no gramado, há vários dias. Lá, não houve problemas com a prefeitura ou a gestora do estádio, que, por 20 anos, é majoritariamente a Andrade Gutierrez (AG), por intermédio da empresa terceirizada BRio, conforme site da construtora, como contrapartida por ter financiado as obras do local.
Não basta o descaso histórico com o Humaitá, com milhares de vidas atingidas, humanas e animais, nas chuvas de maio e junho. Antes, há o descaso do adiamento que leva uma década já das obras no Humaitá, no entorno da Arena do Grêmio, que poderiam ter amenizado as enchentes e os danos na própria Arena. Mas permitiriam a compra da gestão total da Arena pelo Grêmio, algo que não interessa e até incomoda a alguns magistrados de órgãos públicos envolvidos. Lembrando que parecem dois pesos, duas medidas em relação aos clubes da capital gaúcha: a prefeitura e o MPRS liberaram um CT de grande porte, sem contrapartidas pífias quitadas (e lá queriam construir torres comerciais para ganho privado do clube, o que foi vetado pelos vereadores). Além disso, o prefeito Sebastião Melo doou parte da área pública do parque Marinha para ganho pessoal do Inter, como churrasqueiras e banheiros.
Quando é com o Grêmio, tudo parece mais difícil. Exceto as punições, geralmente absurdamente rígidas, do STJD e do MPRS à torcida e ao clube com menos casos de violência na capital, e que não costumam depender de verbas públicas. O Inter deve ainda as estruturas temporárias do Beira-Rio à FIFA e ao governo do RS, que está precisando, já que R$ 15 bilhões foram adiados sem prazo ao RS, sob a pasta comandada por Paulo Pimenta - talvez pela necessidade de utilizá-las nas "emendas PIX" secretas, mais de 5 bilhões aprovados em um só dia. Mas isso não importa. O que importa é que os transformadores da Arena não estarão prontos quando deveriam estar, apenas logo depois das datas mais importantes do ano para o Clube de Todos - ou de "quase" todos.
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