Nesta quarta-feira (15), a CBF cedeu à pressão de 15 clubes da Série A e suspendeu as rodadas 7 e 8 do Brasileirão. No entanto, as demais competições do futebol nacional seguirão sem qualquer interrupção. De acordo com o documento divulgado pela entidade, a primeira divisão só foi paralisada por ter maioria dos votos a favor de uma suspensão. Ao todo, 15 times pediram que os jogos fossem adiados. Atlético-MG, Atlético-GO, Athletico-PR, Bahia, Botafogo, Criciúma, Cruzeiro, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Grêmio, Internacional, Juventude, Vasco e Juventude foram os times que votaram a favor da suspensão.
Flamengo, Palmeiras e São Paulo, de forma oficial, se posicionaram contra a paralisação. Corinthians, por nota oficial, disse que não se manifestou, enquanto Red Bull Bragantino, também por nota oficial, disse ser a favor da pausa. No entanto, foi ignorado pela CBF na relação. De acordo com a entidade, os times que desejavam paralisação nas demais competições não conseguiram formar maioria. Diante disso, os jogos seguirão normalmente. As Séries B, C e D do Brasileiro, Copa do Brasil, A1, A2 e A3 do feminino, Brasileiro masculino e feminino sub-20 continuarão sendo realizadas normalmente, com exceção das partidas que envolvem times gaúchos.
Irritação nos bastidores A ESPN apurou que a decisão de paralisar foi uma vitória da Liga Forte Futebol, maioria entre os times da Série A, mas que atualmente se encontra mais distante da CBF. Ainda segundo apuração, a CBF não tratava paralisar a competição como opção. Tanto é que Ednaldo Rodrigues está fora do país e havia marcado um Conselho Técnico para resolver tais questões apenas no dia 27 de maio. E ceder à pressão de tais equipes foi algo que deixou a cúpula da entidade bastante irritada.
A principal tecla que a CBF bateu para ser contra uma paralisação é o apertado calendário. Se anteriormente a programação de 2024 foi feita sem jogos durante a Data Fifa, para que evitar que os times tenham desfalques, o documento apresentado pela entidade deixa claro que os jogos realocados acontecerão neste período, fazendo com que as equipes atuem desfalcadas. Além disso, a CBF enumerou diversos pontos que serão necessários de mudança: a renegociação com detentores de direito de transmissão e patrocinadores, revisão no acordo de intervalo de 66 horas entre uma partida e outra, além de um 'estrangulamento do calendário' de 2025, muito por conta do novo formato de Mundial de Clubes, que trará mais datas e tem três times brasileiros na disputa até aqui: Flamengo, Fluminense e Palmeiras.
Veja abaixo todas as mudanças que a CBF pretende fazer após a pausa do Brasileirão: Renegociações com detentores de direito de transmissão e patrocinadores; Análise de impacto em relação ao prazo de vigência de contrato de jogadores; Possível invasão de período de férias de jogadores com a necessidade de revisão; Impacto em relações sindicais e acordos com o Ministério Público do Trabalho; Estrangulamento do calendário de 2025, para o qual já há previsão de realização do novo formato do Mundial de Clubes, que consumirá maior número de datas; Possível impacto nas datas dos campeonatos estaduais, que precisarão se readequar para acomodar o prolongamento do calendário de 2025; Possível revisão de acordos para a redução dos intervalos entre jogos (66 horas).
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