Grêmio mostra Ousadia e Instinto de Sobrevivência em Renascimento em La Plata

Poucas coisas são mais comoventes do que presenciar uma camisa tradicional vivendo uma situação de urgência na Copa Libertadores da América, também conhecida como LA TÓXICA, de tanta saúde (física e emocional) que nos consome. E assim, já meio enroscado no arame farpado, o Grêmio entrou na cancha do Estudiantes de La Plata. Com zero ponto conquistado nos dois primeiros jogos, nas próximas duas horas seria protagonista de um embate pela sobrevivência digno de programas do National Geographic.

O comportamento dos pumas na estepe; como os javalis chegaram à América do Sul. Esse tipo de conteúdo explícito, inapropriado para pais de pet. E o instinto de sobrevivência fez com que Renato Portaluppi surpreendesse meio mundo e mais doze hienas ao mandar a campo um Grêmio disposto a encurralar os pin)/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2017/Z/Y/rAHQZjSJCo59UZNr462w/xobnwn4td8bni9jt5kud.jpg"/>

O Grêmio era senhor tático, moral e anímico do jogo naquele canto febril da Ciudad de las Diagonales , como La Plata é conhecida graças às vias que cruzam de forma transversal seu quadrado perfeito de quadras simetricamente distribuídas, até que surgiu de algum verso esquecido de Gordo Alorsa o evento que dividia a noite em duas: a expulsão de Villasanti, o paraguaio que carrega o time tricolor como se dotado de um motor de Opala.

Exatamente neste momento, quando os tricolores mais calejados já sentiam nos nervos e na alma certas reminiscências de Libertadores passadas, Portaluppi preparava o ingresso dos imberbes Gustavo Nunes e Nathan Fernandes. E assim manteve, pois dessa forma nos ensinou o National Geographic e as víboras camufladas sob montes de folhas.