Coluna do Cacalo: o Grêmio precisa ficar de olho nesta maratona de jogos

Com a retomada da Copa do Brasil, time terá um jogo a cada três dias
Foto: Fernando Gomes / Agencia RBS

Escrevi, há alguns dias, que deveria haver uma decisão difícil de ser tomada pela comissão técnica do Grêmio devido ao esgotamento físico de alguns atletas (o termo é meu). As avaliações são feitas por mim, evidentemente, à distância.

Por óbvio, a convivência diária e o conhecimento das reações de cada atleta são diferenciais que somente quem está presente pode avaliar, além da questão tecnológica detectada pelos exames e testes que rotineiramente são realizados.

Mesmo assim, como disse antes, me parece visível o desgaste físico e psicológico de alguns atletas, mas sobre isso, já fiz minha referências em colunas anteriores. O que pretendo abordar agora é o fato de que, sendo sabedores dessas valências carentes e examinando as atuações da equipe, muito boas em duas competições, o que poderá fazer o técnico gremista para manter o nível de atuações e de resultados?

Priorizar, ao que consta, não está na meta de Roger e, neste momento, dentro do contexto que o clube vive, precisando conquistar títulos, penso que inclusive seria difícil optar por alguma competição. Mas vou me tornar repetitivo, há que ser adotado um planejamento científico no sentido de que cada atleta seja exemplarmente avaliado e preservado dentro do que for possível.

Sem jogo fácil

Talvez o jogo contra o Coritiba, pela Copa do Brasil, possa ser aproveitado para essa finalidade, cuidando para que o adversário também seja respeitado, porque a partida deste domingo contra a Ponte Preta é muito difícil, e o time vai precisar de todos que tenham condições plenas para chegar à vitória. Não há jogo fácil.

Aliás, me equivoco. Houve somente um jogo fácil, um jogo que houve um passeio, mas isso não vai se repetir, nem contra o mesmo adversário.

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