Roger precisa tirar o pé em treinos do Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)
A rotina do Grêmio mudou. Depois de trabalhos intensos, uma espécie de calmaria. Não, Roger não mudou seu estilo. Mas está impedido de comandar treinamentos fortes com seu time titular por conta da falta de tempo. A maratona de 17 partidas em 55 dias força que os descansos sejam observados de perto pela comissão técnica e pela diretoria.
A reclamação fica por conta do calendário do futebol brasileiro. O Grêmio, desde o Gre-Nal do dia 9 de agosto, vive uma sequência de jogos durante meio e fim de semana. E engatará esta série no restante do Brasileirão e Copa do Brasil, se conseguir a classificação nas oitavas de final, contra o Coxa, com outras 13 partidas consecutivas. Jogará com Ponte Preta, Figueirense, Coritiba, Goiás, Corinthians, São Paulo, Atlético-PR, Palmeiras, Avaí e Cruzeiro, pelo Brasileiro, e mais três jogos na Copa do Brasil - um com o Coxa e outros dois se confirmar a vantagem e passar para as quartas.
- Serão 17 jogos em 53 dias, esse calendário não tem como definir. Futebol brasileiro vai voltar a ser competitivo no cenário mundial no dia que a gente melhorar o calendário, tudo virá na esteira do calendário organizado. Ponto - avaliou o técnico Roger, criticando a montagem do futebol brasileiro. - Claro que influencia, quando entra 100%, joga, recupera, no próximo jogo é 97%, no outro 95% e assim vai indo, até quando você tem a possibilidade de abrir uma semana e encher o tanque de novo.
A maratona só irá arrefecer no início de outubro, com jogos dias 3 ou 4 e 14 ou 15. O trabalho diário de Roger foi um dos grandes trunfos para que o time crescesse na competição e ganhasse algumas características especiais, como a intensidade, a amplitude e a compactação.
Maicon também reclamou de calendário "desumano" (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
- Nos preocupa na medida que o grande diferencial é a forma como os jogadores se comprometeram. Só vamos ter uma semana cheia em outubro e isso nos preocupa. Nossos trabalho é basicamente recuperar nossos atletas e nos colocar em condições. Vai ter viagem e vai ter a oscilação. É natural que exista um processo de desgaste - destacou o diretor executivo Rui Costa.
Os jogadores também engrossam o coro da reclamação. Nesta quinta-feira, por exemplo, desembarcaram em Porto Alegre e rumaram para o CT Luiz Carvalho. Quem esteve na vitória sobre o Coritiba, no Couto Pereira, ficou no vestiário e fez trabalho regenerativo na piscina. Para o campo só foram atletas que não jogaram no Paraná ou atuaram poucos minutos.
- Nesse momento não dá para treinar muito. É desumano a maneira que a gente joga, com viagens. É muito cansativo. Mas está assim a tanto tempo, todas as pessoas reclamam e nada muda. Temos que encarar, a Ponte vai estar cansada, também. Temos que fazer o nosso jogo e vencer - completou o capitão Maicon.
O Grêmio volta a treinar na tarde desta sexta-feira, no CT Luiz Carvalho. Enquanto isso, os jogadores mantém a rotina de descanso absoluto para o jogo com a Ponte Preta, às 11h de domingo, em Campinas.
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A rotina do Grêmio mudou. Depois de trabalhos intensos, uma espécie de calmaria. Não, Roger não mudou seu estilo. Mas está impedido de comandar treinamentos fortes com seu time titular por conta da falta de tempo. A maratona de 17 partidas em 55 dias força que os descansos sejam observados de perto pela comissão técnica e pela diretoria.
A reclamação fica por conta do calendário do futebol brasileiro. O Grêmio, desde o Gre-Nal do dia 9 de agosto, vive uma sequência de jogos durante meio e fim de semana. E engatará esta série no restante do Brasileirão e Copa do Brasil, se conseguir a classificação nas oitavas de final, contra o Coxa, com outras 13 partidas consecutivas. Jogará com Ponte Preta, Figueirense, Coritiba, Goiás, Corinthians, São Paulo, Atlético-PR, Palmeiras, Avaí e Cruzeiro, pelo Brasileiro, e mais três jogos na Copa do Brasil - um com o Coxa e outros dois se confirmar a vantagem e passar para as quartas.
- Serão 17 jogos em 53 dias, esse calendário não tem como definir. Futebol brasileiro vai voltar a ser competitivo no cenário mundial no dia que a gente melhorar o calendário, tudo virá na esteira do calendário organizado. Ponto - avaliou o técnico Roger, criticando a montagem do futebol brasileiro. - Claro que influencia, quando entra 100%, joga, recupera, no próximo jogo é 97%, no outro 95% e assim vai indo, até quando você tem a possibilidade de abrir uma semana e encher o tanque de novo.
A maratona só irá arrefecer no início de outubro, com jogos dias 3 ou 4 e 14 ou 15. O trabalho diário de Roger foi um dos grandes trunfos para que o time crescesse na competição e ganhasse algumas características especiais, como a intensidade, a amplitude e a compactação.
Maicon também reclamou de calendário "desumano" (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
- Nos preocupa na medida que o grande diferencial é a forma como os jogadores se comprometeram. Só vamos ter uma semana cheia em outubro e isso nos preocupa. Nossos trabalho é basicamente recuperar nossos atletas e nos colocar em condições. Vai ter viagem e vai ter a oscilação. É natural que exista um processo de desgaste - destacou o diretor executivo Rui Costa.
Os jogadores também engrossam o coro da reclamação. Nesta quinta-feira, por exemplo, desembarcaram em Porto Alegre e rumaram para o CT Luiz Carvalho. Quem esteve na vitória sobre o Coritiba, no Couto Pereira, ficou no vestiário e fez trabalho regenerativo na piscina. Para o campo só foram atletas que não jogaram no Paraná ou atuaram poucos minutos.
- Nesse momento não dá para treinar muito. É desumano a maneira que a gente joga, com viagens. É muito cansativo. Mas está assim a tanto tempo, todas as pessoas reclamam e nada muda. Temos que encarar, a Ponte vai estar cansada, também. Temos que fazer o nosso jogo e vencer - completou o capitão Maicon.
O Grêmio volta a treinar na tarde desta sexta-feira, no CT Luiz Carvalho. Enquanto isso, os jogadores mantém a rotina de descanso absoluto para o jogo com a Ponte Preta, às 11h de domingo, em Campinas.
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