Giuliano, Edinho, Anderson e Réver procuram redenção pessoal no Gre-Nal (Foto: Globoesporte.com)
O Gre-Nal do próximo domingo, às 18h30, na Arena, será especial para um quarteto que tem atuado até com certa frequência em Grêmio e Inter neste ano. Duas duplas de jogadores que já vestiram as cores rivais e agora terão mais uma oportunidade de provar seu valor em clássicos. Algo que, até o momento, todos os quatro perseguem avidamente.
Giuliano, Edinho, Anderson e Réver conhecem o gostinho deste jogo. Três deles já vestiram a camisa das duas equipes no duelo entre azul e vermelho, enquanto o zagueiro deve fazer sua primeira partida contra o rival e ex-clube. Em comum, porém, o quarteto carrega, além da mudança de cor, uma necessidade de cativar os seus fiéis torcedores em um Gre-Nal.
OS EX-COLORADOS COM CLÁSSICOS PARA ESQUECER
Giuliano, por exemplo. No Beira-Rio, na final do Gauchão, fez o gol que deixou o Grêmio vivo no jogo até o minuto final - o Tricolor tinha a vantagem do empate, pelo gol qualificado. No entanto, o tento de nada valeu porque, após o apito da arbitragem, o título ficou com o Inter. O camisa 8 tentou, mas não conseguiu ser peça decisiva para a conquista gremista, tida como a "Copa do Mundo" do clube para o ano, para encerrar o jejum de taças.

Giuliano e Edinho (de costas) ainda procuram protagonismo (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)
O meia também atuou na goleada gremista por 4 a 1, dia 9 de novembro do ano passado. Só que começou o jogo no banco, aplacado por dores no púbis. Não foi o protagonista que se esperava. O que já acontecera no Beira-Rio, no primeiro turno daquele Brasileirão. Na estreia de Felipão, o meia jogou, mas não apareceu como figura destacada na derrota por 2 a 0, dia 10 de agosto. Ainda procura o clássico que o tenha como personagem.
Outro que ainda procura "o seu" clássico é o volante Edinho. Sem Walace, suspenso pela expulsão, será o titular, já confirmado pelo técnico Roger. Sua última memória em campo no Gre-Nal é ruim. Iniciou a final do Gauchão de 2014, no Estádio Centenário, em Caxias do Sul, como titular. Foi sacado por Enderson Moreira no intervalo. Em 10 minutos da etapa final, o Inter fez três gols e construiu a goleada por 4 a 1 de forma avassaladora. Com as cores do atual rival, o meio-campista foi multicampeão, com títulos da Libertadores, do Mundial e da Copa Sul-Americana. Iniciará a partida mais uma vez em um espécie de retomada pessoal, após ficar todo o primeiro semestre afastado do elenco principal e voltar a ter oportunidades com a saída de Felipão e a chegada do ex-lateral.
OS EX-GREMISTAS EM BUSCA DE AFIRMAÇÃO
No lado colorado, o principal expoente é o meio-campista Anderson. O Gre-Nal toma outras proporções para o camisa 8. Surge como divisor de águas para o ano de 2015 e sua passagem pelo Inter, que até agora é contestada pela torcida e tem números ruins. São duas expulsões, um pênalti perdido e apenas uma assistência em 27 jogos no ano. A badalação e os valores de sua contratação também trazem um tempero a mais para a panela de pressão que vive em Porto Alegre.

Réver e Anderson ainda buscam melhor rendimento (Foto: Eduardo Deconto/GloboEsporte.com)
Ainda não há certeza se Anderson estará na equipe de Odair Hellmann que iniciará o jogo na Arena, palco que tem uma ilustração do meia com a camisa gremista, no túnel de acesso ao gramado - por sua participação decisiva na Batalha dos Aflitos, no acesso gremista em 2005. É uma das opções para preencher a vaga deixada por Aránguiz, em vias de sair. Ou também para jogar mais avançado, com outro parceiro mais marcador para Rodrigo Dourado. Sabe-se, porém, que tem personalidade de sobra para encarar o duelo especial. Tem um gol em Gre-Nal, justamente em sua estreia, aos 16 anos, em derrota do Tricolor por 3 a 1, em 2004.
Já o zagueiro Réver fará sua estreia em Gre-Nal no ano. Nos outros três clássicos, o jogador ficou de fora, seja por problemas físicos ou opção do então técnico Diego Aguirre. Ainda claudicante, a passagem do defensor pelo Inter tomava ares mais sólidos antes da saída do uruguaio do comando. Fez gol na vitória por 2 a 0 sobre o Joinville, antes da queda para o Tigres, mas saiu da vitória sobre o Goiás com problema físico. Foi titular e jogou os 90 minutos no empate em 0 a 0 com a Chapecoense, na última rodada. Mas ainda procura deslanchar no Colorado. Já conhece o clássico dos tempos de Grêmio, apesar dos números ruins: atuou oito vezes, com apenas uma vitória, dois empates e cinco derrotas, entre elas a goleada por 4 a 1 em 2008, quando D'Alessandro comandou o Inter e teve participações nos quatro gols no Beira-Rio.
O roteiro está para ser escrito no próximo clássico. As páginas repousam em branco. O quarteto, em especial, tem motivação de sobra para querer ser o heroi do Gre-Nal 407 e deixar no passado imagens ruins conquistadas no duelo entre os maiores clubes do Rio Grande do Sul.
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O Gre-Nal do próximo domingo, às 18h30, na Arena, será especial para um quarteto que tem atuado até com certa frequência em Grêmio e Inter neste ano. Duas duplas de jogadores que já vestiram as cores rivais e agora terão mais uma oportunidade de provar seu valor em clássicos. Algo que, até o momento, todos os quatro perseguem avidamente.
Giuliano, Edinho, Anderson e Réver conhecem o gostinho deste jogo. Três deles já vestiram a camisa das duas equipes no duelo entre azul e vermelho, enquanto o zagueiro deve fazer sua primeira partida contra o rival e ex-clube. Em comum, porém, o quarteto carrega, além da mudança de cor, uma necessidade de cativar os seus fiéis torcedores em um Gre-Nal.
OS EX-COLORADOS COM CLÁSSICOS PARA ESQUECER
Giuliano, por exemplo. No Beira-Rio, na final do Gauchão, fez o gol que deixou o Grêmio vivo no jogo até o minuto final - o Tricolor tinha a vantagem do empate, pelo gol qualificado. No entanto, o tento de nada valeu porque, após o apito da arbitragem, o título ficou com o Inter. O camisa 8 tentou, mas não conseguiu ser peça decisiva para a conquista gremista, tida como a "Copa do Mundo" do clube para o ano, para encerrar o jejum de taças.

Giuliano e Edinho (de costas) ainda procuram protagonismo (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)
O meia também atuou na goleada gremista por 4 a 1, dia 9 de novembro do ano passado. Só que começou o jogo no banco, aplacado por dores no púbis. Não foi o protagonista que se esperava. O que já acontecera no Beira-Rio, no primeiro turno daquele Brasileirão. Na estreia de Felipão, o meia jogou, mas não apareceu como figura destacada na derrota por 2 a 0, dia 10 de agosto. Ainda procura o clássico que o tenha como personagem.
Outro que ainda procura "o seu" clássico é o volante Edinho. Sem Walace, suspenso pela expulsão, será o titular, já confirmado pelo técnico Roger. Sua última memória em campo no Gre-Nal é ruim. Iniciou a final do Gauchão de 2014, no Estádio Centenário, em Caxias do Sul, como titular. Foi sacado por Enderson Moreira no intervalo. Em 10 minutos da etapa final, o Inter fez três gols e construiu a goleada por 4 a 1 de forma avassaladora. Com as cores do atual rival, o meio-campista foi multicampeão, com títulos da Libertadores, do Mundial e da Copa Sul-Americana. Iniciará a partida mais uma vez em um espécie de retomada pessoal, após ficar todo o primeiro semestre afastado do elenco principal e voltar a ter oportunidades com a saída de Felipão e a chegada do ex-lateral.
OS EX-GREMISTAS EM BUSCA DE AFIRMAÇÃO
No lado colorado, o principal expoente é o meio-campista Anderson. O Gre-Nal toma outras proporções para o camisa 8. Surge como divisor de águas para o ano de 2015 e sua passagem pelo Inter, que até agora é contestada pela torcida e tem números ruins. São duas expulsões, um pênalti perdido e apenas uma assistência em 27 jogos no ano. A badalação e os valores de sua contratação também trazem um tempero a mais para a panela de pressão que vive em Porto Alegre.

Réver e Anderson ainda buscam melhor rendimento (Foto: Eduardo Deconto/GloboEsporte.com)
Ainda não há certeza se Anderson estará na equipe de Odair Hellmann que iniciará o jogo na Arena, palco que tem uma ilustração do meia com a camisa gremista, no túnel de acesso ao gramado - por sua participação decisiva na Batalha dos Aflitos, no acesso gremista em 2005. É uma das opções para preencher a vaga deixada por Aránguiz, em vias de sair. Ou também para jogar mais avançado, com outro parceiro mais marcador para Rodrigo Dourado. Sabe-se, porém, que tem personalidade de sobra para encarar o duelo especial. Tem um gol em Gre-Nal, justamente em sua estreia, aos 16 anos, em derrota do Tricolor por 3 a 1, em 2004.
Já o zagueiro Réver fará sua estreia em Gre-Nal no ano. Nos outros três clássicos, o jogador ficou de fora, seja por problemas físicos ou opção do então técnico Diego Aguirre. Ainda claudicante, a passagem do defensor pelo Inter tomava ares mais sólidos antes da saída do uruguaio do comando. Fez gol na vitória por 2 a 0 sobre o Joinville, antes da queda para o Tigres, mas saiu da vitória sobre o Goiás com problema físico. Foi titular e jogou os 90 minutos no empate em 0 a 0 com a Chapecoense, na última rodada. Mas ainda procura deslanchar no Colorado. Já conhece o clássico dos tempos de Grêmio, apesar dos números ruins: atuou oito vezes, com apenas uma vitória, dois empates e cinco derrotas, entre elas a goleada por 4 a 1 em 2008, quando D'Alessandro comandou o Inter e teve participações nos quatro gols no Beira-Rio.
O roteiro está para ser escrito no próximo clássico. As páginas repousam em branco. O quarteto, em especial, tem motivação de sobra para querer ser o heroi do Gre-Nal 407 e deixar no passado imagens ruins conquistadas no duelo entre os maiores clubes do Rio Grande do Sul.
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