Crédito: Pedro Souza/ Atlético-MG
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O Caso Suíça, onde quatro jogadores do Grêmio foram condenados por crime sexual a uma jovem de 13 anos, em Berna, em 1989, voltou a aparecer no noticiário esportivo na última semana, quando o Corinthians surpreendeu ao anunciar a contratação do hoje técnico Cuca, um dos envolvidos.
Menos de uma semana após se apresentar ao clube, Cuca não resistiu aos protestos e até ameaças aos seus familiares e comunicou o seu pedido de demissão logo após comandar o Corinthians na vitória sobre o Remo nas oitavas de final da Copa do Brasil.
Muitos se esquecem que além de Alexi Stival, o Cuca, outros três jogadores do Grêmio participaram do crime há mais de 30 anos e foram condenados.
Os atletas Eduardo Hamester e Henrique Etges, que teve passagem de destaque pelo Corinthians na década de 90, foram condenados a 15 meses de prisão por atentado ao pudor com uso de violência.
O jogador Fernando Castoldi também ficou detido por um mês em Berna após acusação de relação sexual sem consentimento com a garota, mas ao contrário dos companheiros acabou sendo absolvido do crime de violência, porém não escapou da condenação por atentado ao pudor.
Importante destacar que as partes envolvidas no crime não cumpriram a pena porque a Constituição Brasileira prevê que os cidadãos não sejam extraditados.
De acordo com a polícia de Berna, a jovem juntamente a amigos se dirigiu ao quarto onde os jogadores do Grêmio estavam concentrados durante a excursão à Suíça. Os atletas tricolores a forçaram a entrar no local e cometeram os abusos.
Durante a sua apresentação ao Corinthians em 21 de abril, o treinador negou ter cometido o crime e afirmou que a vítima não o reconheceu como envolvido no caso de abuso sexual. No entanto, em entrevista ao UOL Esporte, na última terça-feira, o advogado da vítima, Willi Egloff, afirmou que a moça confirmou Cuca como um de seus agressores.
“A garota o reconheceu como um dos estupradores. Ele foi condenado por relações sexuais com uma menor”, declarou o advogado. Além disso, Willi Egloff recordou de uma prova encontrada. “O sêmen de Alexi Stival foi encontrado no corpo da garota. O exame foi realizado pelo Instituto de Medicina Legal da Universidade de Berna”, revelou, confirmando a informação divulgada pelo jornal suíço Der Bund, em 1989, quando ocorreu o julgamento dos jogadores.
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