Um jogo complicado se desenhava na Arena, quando, em meados do primeiro tempo, o Grêmio não conseguia sequer construir uma jogada de perigo que superasse a forte marcação palmeirense. O jogo foi muito disputado, os dois times entraram dispostos a atacar, mas igualmente esbarravam em sistemas defensivos muito bem postados.
A disposição dos dois times em vencer o jogo acabou deixando a partida tensa. O tricolor conseguia neutralizar o ataque deles, mas errava lá no ataque, no último passe. Parecia afoito demais em concluir as jogadas e, por causa dos inúmeros passes errados, acabou sofrendo contra-ataques. No entanto, quando o adversário superarou a forte marcação tricolor, encontrou o goleiro Tiago pela frente, o qual fez belíssimas defesas. O nervosismo do jogo só passou quando Luan deu um passe de calcanhar para Maicon fazer seu primeiro gol com a camisa do Grêmio. E foi um GOLAÇO, no ângulo! Daqueles de video-game (assiste essa pintura aí). O gol da vitória deu tranquilidade a equipe que, a partir daí, soube administrar a partida.
De todos os jogos do Grêmio pós-Roger, acredito que este foi o que mais consegui notar o Grêmio cumprir rigorosamente seu papel tático. Isso foi possível observar toda a vez que o tricolor perdia a bola nos erros de passes e todo time (isso inclui Douglas, sim!) corria para recompor a equipe o mais rápido possível. Embora lá na frente as coisas não estivessem se resolvendo, na hora de defender víamos uma equipe aplicada na disciplina tática, seguindo obrigatoriamente as linhas do esquema.
Quis enfatizar “todo o time” porque, de fato, todos estão se empenhando agora. A impressão que os jogadores, lá no campo, nos passam é que eles compraram mesmo o planejamento de Roger. E, ao meu ver, é exatamente essa união que está fazendo o Grêmio ganhar, mesmo com o time mediano que tem.
Tanto isso é verdade, que fica difícil escolher o melhor da partida, pois foram vários os destaques: Luan, que foi extremamente participativo, é a “mente pensante” de absolutamente todas as jogadas do Grêmio. Rhodolfo jogou demais, Tiago salvou várias vezes e Maicon foi o autor do gol que nos deu 3 pontos. Mas o destaque para mim foi mesmo Walace. Que jogador é esse! Corre o tempo todo, é volante “carrillero”, daqueles que vão de área-à-área e, de sobra, ainda inverte posição com Luan/Giuliano. Por vezes, era possível nota-lo na ponta, iniciando a jogada. Tudo sem deixar de desarmar contra-ataques. Sem dúvida, esse vale 100 milhões de Dourados.
Mas ter volantes como destaques do jogo não é mero acaso. Isso está acontecendo porque já é uma mudança tática que Roger fez. Essa ideia de volantes que chegam até a área, como Maicon no seu gol e por mais duas vezes durante o jogo, e Walace participando das mudanças de posicionamento com os meias, é atributo de um futebol mais moderno. É estratégia de time de fora daqui, assim como a extinção ou desistência do centroavante fixo. Atualmente, Grêmio tem, no mínimo, 3 jogadores que se alternam na execução da função de centroavante, porque futebol, hoje, é movimentação e não previsibilidade de posicionamento.
Aos poucos, os novos conceitos que Roger traz vão aparecendo no time. Aos poucos, não é mais motivação, apenas. Não é mais só mudança de espírito. É, sim, tudo isso aliado à disciplina tática e à competência que vão ser capazes de manter um time na ponta de cima da tabela.
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De todos os jogos do Grêmio pós-Roger, acredito que este foi o que mais consegui notar o Grêmio cumprir rigorosamente seu papel tático. Isso foi possível observar toda a vez que o tricolor perdia a bola nos erros de passes e todo time (isso inclui Douglas, sim!) corria para recompor a equipe o mais rápido possível. Embora lá na frente as coisas não estivessem se resolvendo, na hora de defender víamos uma equipe aplicada na disciplina tática, seguindo obrigatoriamente as linhas do esquema.
Quis enfatizar “todo o time” porque, de fato, todos estão se empenhando agora. A impressão que os jogadores, lá no campo, nos passam é que eles compraram mesmo o planejamento de Roger. E, ao meu ver, é exatamente essa união que está fazendo o Grêmio ganhar, mesmo com o time mediano que tem.
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Aos poucos, os novos conceitos que Roger traz vão aparecendo no time. Aos poucos, não é mais motivação, apenas. Não é mais só mudança de espírito. É, sim, tudo isso aliado à disciplina tática e à competência que vão ser capazes de manter um time na ponta de cima da tabela.
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