Não era o que os gremistas esperavam, mas podia ser pior. Pela primeira vez desde a chegada de Renato, o Grêmio não saiu da Arena com os três pontos. O Tricolor sofreu, mas na base da insistência buscou o empate no fim contra o Bahia e tem a chance de carimbar a passagem de volta à Série A na próxima rodada.
O dia começou ensolarado em Porto Alegre, mais de 44 mil gremistas foram para a Arena e tudo se encaminhava para uma tarde de domingo de comemorações. Tudo parecia conspirar para uma vitória tricolor, como tinha sido nos últimos quatro jogos em Porto Alegre.
Mas essa sensação durou até a bola começar a rolar. Apesar de o Grêmio começar bem a partida, controlando as ações ofensivas, as chances desperdiçadas e a cera feita pelos jogadores do Bahia foram minando o jogo e, principalmente, a empolgação da torcida, que aos poucos foi perdendo a paciência.
A partir dos 30 minutos do primeiro tempo, o time de Renato diminuiu o ritmo, esfriou junto com o jogo, que baixou a intensidade e ficou truncado, sem grandes oportunidades. Mas faltando três minutos para o intervalo, Gabriel Grando deu rebote em um cruzamento, a defesa não soube fazer a linha de impedimento e deixou Mugni livre para marcar.
Foi o 18º gol sofrido pela equipe gaúcha em 16 jogos no returno da Série B. Nas 19 partidas do primeiro turno, o Tricolor foi vazado apenas seis vezes.
O treinador voltou do intervalo com Thiago Santos e Guilherme. Duas figuras que não têm o prestígio do torcedor. O cenário parecia ficar ainda pior. Mas foram eles que salvaram o clube da derrota e reaproximaram o Grêmio da Série A.
Até a primeira metade da etapa final, Guilherme não foi bem e errou tudo que tentou. Tanto é verdade que cada falha do atacante provocava vaias da torcida. Aos 27 anos, o jogador ainda não marcou com a camisa do clube gaúcho.
Mas aos 38 minutos, o camisa 11 carregou a bola pela esquerda e levantou na segunda trave, onde Thiago Santos apareceu para cabecear e deixar tudo igual no placar. Os criticados salvaram não só a tarde, mas também a semana gremista.
Antes do empate, era o Bahia quem havia criado as melhores oportunidades, com direito a defesa de Grando. Mas o gol deu uma injeção de ânimo no time e em quem estava nas cadeiras do estádio. Prova disso é que o Grêmio teve a chance de virar nos minutos finais.
Mesmo após a troca de Roger por Renato, o Grêmio não vem conseguindo ter um bom desempenho – e também não teve resultados nas duas últimas rodadas. Contra o Londrina, não fez um bom segundo tempo, vacilou no fim e sofreu o empate.
Desta vez foi o contrário, pois saiu na desvantagem e precisou correr atrás do placar. O lado bom é que o time mostrou poder de reação. Apesar das substituições evidenciarem a escassez de opções ofensivas, o Grêmio conseguiu evitar o pior.
Dos quatro jogadores que Renato colocou na partida, apenas dois eram ofensivos: Elkeson e Guilherme. Isso mostra o desafio que o treinador tem quando precisa mudar o panorama do jogo.
– Não falta empenho. Não gostei da atuação contra o Novorizontino e os últimos minutos contra o Londrina. A segunda divisão está muito parelha. Falei quando cheguei. O Grêmio subirá, mas sofrerá. Já poderíamos subir, concordo. Vamos sofrer mais, mas no final o casamento vai sair – avaliou Renato.
De certo modo, a rodada acabou do jeito que começou. O resultado mantém o Tricolor com uma diferença de cinco pontos para o quinto colocado, e com um jogo a menos a disputar, graças ao empate do Vasco com o Sport no fim.
"Mais uma rodada que foi embora sem mudança na tabela. Para nós foi ótimo. Mantivemos cinco pontos do Sport"
— Renato Portaluppi, treinador do Grêmio
Assim, o Grêmio tem a chance de decretar o retorno à elite do Brasileirão na próxima rodada, mas não depende apenas de si. O time de Renato precisa vencer o Náutico, em Recife, além de secar Sport, Sampaio Corrêa e Criciúma.
Renato terá uma semana pela frente para preparar os jogadores para um duelo em que, além do Náutico, precisa encarar um grande adversário do Grêmio nesta temporada: o confronto fora de casa. O grupo retorna aos trabalhos no CT Luiz Carvalho na terça-feira.
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Mas essa sensação durou até a bola começar a rolar. Apesar de o Grêmio começar bem a partida, controlando as ações ofensivas, as chances desperdiçadas e a cera feita pelos jogadores do Bahia foram minando o jogo e, principalmente, a empolgação da torcida, que aos poucos foi perdendo a paciência.
A partir dos 30 minutos do primeiro tempo, o time de Renato diminuiu o ritmo, esfriou junto com o jogo, que baixou a intensidade e ficou truncado, sem grandes oportunidades. Mas faltando três minutos para o intervalo, Gabriel Grando deu rebote em um cruzamento, a defesa não soube fazer a linha de impedimento e deixou Mugni livre para marcar.
Foi o 18º gol sofrido pela equipe gaúcha em 16 jogos no returno da Série B. Nas 19 partidas do primeiro turno, o Tricolor foi vazado apenas seis vezes.
O treinador voltou do intervalo com Thiago Santos e Guilherme. Duas figuras que não têm o prestígio do torcedor. O cenário parecia ficar ainda pior. Mas foram eles que salvaram o clube da derrota e reaproximaram o Grêmio da Série A.
Até a primeira metade da etapa final, Guilherme não foi bem e errou tudo que tentou. Tanto é verdade que cada falha do atacante provocava vaias da torcida. Aos 27 anos, o jogador ainda não marcou com a camisa do clube gaúcho.
Mas aos 38 minutos, o camisa 11 carregou a bola pela esquerda e levantou na segunda trave, onde Thiago Santos apareceu para cabecear e deixar tudo igual no placar. Os criticados salvaram não só a tarde, mas também a semana gremista.
Antes do empate, era o Bahia quem havia criado as melhores oportunidades, com direito a defesa de Grando. Mas o gol deu uma injeção de ânimo no time e em quem estava nas cadeiras do estádio. Prova disso é que o Grêmio teve a chance de virar nos minutos finais.
Mesmo após a troca de Roger por Renato, o Grêmio não vem conseguindo ter um bom desempenho – e também não teve resultados nas duas últimas rodadas. Contra o Londrina, não fez um bom segundo tempo, vacilou no fim e sofreu o empate.
Desta vez foi o contrário, pois saiu na desvantagem e precisou correr atrás do placar. O lado bom é que o time mostrou poder de reação. Apesar das substituições evidenciarem a escassez de opções ofensivas, o Grêmio conseguiu evitar o pior.
Dos quatro jogadores que Renato colocou na partida, apenas dois eram ofensivos: Elkeson e Guilherme. Isso mostra o desafio que o treinador tem quando precisa mudar o panorama do jogo.
– Não falta empenho. Não gostei da atuação contra o Novorizontino e os últimos minutos contra o Londrina. A segunda divisão está muito parelha. Falei quando cheguei. O Grêmio subirá, mas sofrerá. Já poderíamos subir, concordo. Vamos sofrer mais, mas no final o casamento vai sair – avaliou Renato.
De certo modo, a rodada acabou do jeito que começou. O resultado mantém o Tricolor com uma diferença de cinco pontos para o quinto colocado, e com um jogo a menos a disputar, graças ao empate do Vasco com o Sport no fim.
"Mais uma rodada que foi embora sem mudança na tabela. Para nós foi ótimo. Mantivemos cinco pontos do Sport"
— Renato Portaluppi, treinador do Grêmio
Assim, o Grêmio tem a chance de decretar o retorno à elite do Brasileirão na próxima rodada, mas não depende apenas de si. O time de Renato precisa vencer o Náutico, em Recife, além de secar Sport, Sampaio Corrêa e Criciúma.
Renato terá uma semana pela frente para preparar os jogadores para um duelo em que, além do Náutico, precisa encarar um grande adversário do Grêmio nesta temporada: o confronto fora de casa. O grupo retorna aos trabalhos no CT Luiz Carvalho na terça-feira.
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