"Eu não gostei, não tem como mudar"; Renato fica indignado com decisão da diretoria do Grêmio e expõe pedido a jogadores

O Grêmio venceu o Sport pelo placar de 3 a 0, na noite da última terça-feira (20), e deu um passo importante para voltar à elite do futebol nacional. Com o resultado, o Tricolor chegou aos 53 pontos e ultrapassou o Bahia, assumindo a vice-liderança da Série B do Campeonato Brasileiro. A diferença para Londrina, primeiro time fora do G-4, já é de oito pontos.


A próxima partida do Grêmio será na outra sexta-feira (30), diante do Sampaio Corrêa, no Maranhã, e a equipe terá desfalques. Após a partida contra o Sport, o técnico Renato Portaluppi revelou que pediu para os titulares pendurados, os laterais Edilson e Diogo Barbosa, o zagueiro Bruno Alves e o volante Lucas Leiva, forçarem o terceiro cartão amarelo.

O treinador foi além e aproveitou para criticar a logística traçada pelo Grêmio para a partida em São Luís (MA). O comandante afirmou discordar da decisão da diretoria e afirmou que não será possível alterar o planejamento. "A logística já estava pronta. E eu não gostei. Mas não tem como mudar", disse.

"Vamos ficar 10 dias sem jogar, mas na terça temos um jogo decisivo em casa. Pensei em queimar os cartões, limpar esses jogadores pendurados, porque temos uma viagem longa, a logística nada boa, e logo em seguida o CSA. De repente levo o grupo, pela logística canso ou perco um jogador importante para a volta, daqui a pouco estou com meio time e cansado", explicou Renato.

Além do quarteto que agora está suspenso, o Grêmio também não pode contar com Thaciano, Campaz e Janderson, entregues ao departamento médico. A boa notícia é o volante paraguaio Villasanti, que retornará após defender o paraguaio na Data Fifa. A expectativa também está pelos retorno de Kannemann, Nicolas e Ferreira, que podem voltar a ser relacionados.


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