Renato Gaúcho e o Grêmio nunca se separam, no máximo dão um tempo. Nesta segunda (5), pela quarta vez o técnico assumiu o comando do time do qual é ídolo pela lista de conquistas que teve como atleta, e também no cargo que volta a ocupar. O regresso a Porto Alegre teve tudo que caracteriza Portaluppi: brincadeira, óculos escuros, confiança e muita sinceridade.
Renato não é o tipo que se esconde. Quando pode, fala abertamente de sua vida, expõe seus pensamentos e planos com clareza. Foi assim numa entrevista coletiva de mais de 40 minutos no CT Presidente Luiz Carvalho. "Cara cheia, hein. Quero ver domingo, na Arena", brincou ao fim da sabatina dos jornalistas.
Nela, Renato contou que descumpriu um compromisso familiar para voltar ao Grêmio, no melhor 'estilo Portaluppi'.
"O treinador de futebol tem que sempre estar atento ao telefone. Ainda mais quando está desempregado (risos). Chegaram várias ligações para mim, mas eu tinha m compromisso com minha família. Treinar é bom, ganhar dinheiro é bom, mas viver também é bom. Eu falo para todos meus amigos: caixão não tem gaveta, você não leva o dinheiro junto, tem que se divertir. Os últimos cinco anos foram muito corridos, aqui e depois no Flamengo, eu tinha tirado o ano para descansar e me comprometido que não trabalharia até o fim do ano para ficar com a família", contou.
"Recusei vários convites neste ano, mas não poderia fazer isso com o do presidente. Sempre me dei bem com ele, tivemos linha direta. Não poderia recusar. Nosso papo foi rápido para aceitar, pela pessoa que o presidente é", completou.
Antes da coletiva, Renato foi recepcionado por centenas de torcedores do Grêmio no aeroporto Salgado Filho, na capital gaúcha. Lá, foi solícito com todos, parou para tirar fotos, deu autógrafos, recebeu carinho. No rosto, além do sorriso estampado, os já conhecidos óculos escuros, que adornaram todas as selfies que ele fez com celulares de fãs alcançados mesmo com a separação do local.
"Eu gosto de desafios. Conheço este clube e foi um pedido do presidente que aceitei com o maior prazer. Tenho uma admiração muito grande pelo nosso torcedor. Não tem como negar um convite desses. Quero ajudar, de uma forma ou de outra, para voltarmos para Série A. Um lugar de onde o Grêmio nunca deveria ter saído", disse.
Durante toda entrevista, Renato esbanjou confiança. Disse que, com apoio da torcida, o Grêmio vai regressar para Série A. Garantiu que não faltará empenho e repetiu que 'sabe o que os jogadores gostam' na hora de tratar do elenco.
Também houve tempo para lembrar de quando era atleta. Perguntado sobre suas ações para melhorar o rendimento da equipe, sorriu e citou sua carreira como jogador. "Seria mais fácil se eu pudesse jogar, né (risos)... Mas tem gente competente aqui. Sou mais uma pessoa que chega para ajudar. Sei o que posso acrescentar a este clube, por isso estou aqui. Confio no meu trabalho e na comissão", salientou.
Os jornalistas presentes também viraram assunto de Portaluppi. Até mesmo 'os colorados', segundo ele.
"Todo mundo é gaúcho. Pode ter colorados aqui, é normal, vamos respeitar, mas vamos trabalhar para colocar o Grêmio lá. Não adianta todo dia criar uma coisinha. O Grêmio vai subir, e é importante a união nossa com vocês da imprensa. O objetivo é ter os dois grandes clubes sempre na Série A. Cair é ruim para imprensa também. Agora é a gente, sabe, ter mais união desde lado com vocês da imprensa também. Um grande clube voltar para Série A é bom para todo mundo", citou.
Em resumo, Renato foi Renato, exatamente como a diretoria pretendia. O regresso do treinador serviu, antes mesmo da estreia, para mudar totalmente o ambiente na Arena do Grêmio. Se antes havia críticas e desconfiança, Portaluppi surge como escudo de cobranças da torcida e dispara seu arsenal de frases feitas e sorrisos que miram tornar mais leve o ambiente também com a mídia. "Eu confio no meu grupo", "você pode ter certeza", "é o que eu sempre digo para vocês", expressões marcantes dele, e que voltam ao convívio gremista após mais de 500 dias.
Grêmio, 2022, Renato Gaúcho
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Renato não é o tipo que se esconde. Quando pode, fala abertamente de sua vida, expõe seus pensamentos e planos com clareza. Foi assim numa entrevista coletiva de mais de 40 minutos no CT Presidente Luiz Carvalho. "Cara cheia, hein. Quero ver domingo, na Arena", brincou ao fim da sabatina dos jornalistas.
Nela, Renato contou que descumpriu um compromisso familiar para voltar ao Grêmio, no melhor 'estilo Portaluppi'.
"O treinador de futebol tem que sempre estar atento ao telefone. Ainda mais quando está desempregado (risos). Chegaram várias ligações para mim, mas eu tinha m compromisso com minha família. Treinar é bom, ganhar dinheiro é bom, mas viver também é bom. Eu falo para todos meus amigos: caixão não tem gaveta, você não leva o dinheiro junto, tem que se divertir. Os últimos cinco anos foram muito corridos, aqui e depois no Flamengo, eu tinha tirado o ano para descansar e me comprometido que não trabalharia até o fim do ano para ficar com a família", contou.
"Recusei vários convites neste ano, mas não poderia fazer isso com o do presidente. Sempre me dei bem com ele, tivemos linha direta. Não poderia recusar. Nosso papo foi rápido para aceitar, pela pessoa que o presidente é", completou.
Antes da coletiva, Renato foi recepcionado por centenas de torcedores do Grêmio no aeroporto Salgado Filho, na capital gaúcha. Lá, foi solícito com todos, parou para tirar fotos, deu autógrafos, recebeu carinho. No rosto, além do sorriso estampado, os já conhecidos óculos escuros, que adornaram todas as selfies que ele fez com celulares de fãs alcançados mesmo com a separação do local.
"Eu gosto de desafios. Conheço este clube e foi um pedido do presidente que aceitei com o maior prazer. Tenho uma admiração muito grande pelo nosso torcedor. Não tem como negar um convite desses. Quero ajudar, de uma forma ou de outra, para voltarmos para Série A. Um lugar de onde o Grêmio nunca deveria ter saído", disse.
Durante toda entrevista, Renato esbanjou confiança. Disse que, com apoio da torcida, o Grêmio vai regressar para Série A. Garantiu que não faltará empenho e repetiu que 'sabe o que os jogadores gostam' na hora de tratar do elenco.
Também houve tempo para lembrar de quando era atleta. Perguntado sobre suas ações para melhorar o rendimento da equipe, sorriu e citou sua carreira como jogador. "Seria mais fácil se eu pudesse jogar, né (risos)... Mas tem gente competente aqui. Sou mais uma pessoa que chega para ajudar. Sei o que posso acrescentar a este clube, por isso estou aqui. Confio no meu trabalho e na comissão", salientou.
Os jornalistas presentes também viraram assunto de Portaluppi. Até mesmo 'os colorados', segundo ele.
"Todo mundo é gaúcho. Pode ter colorados aqui, é normal, vamos respeitar, mas vamos trabalhar para colocar o Grêmio lá. Não adianta todo dia criar uma coisinha. O Grêmio vai subir, e é importante a união nossa com vocês da imprensa. O objetivo é ter os dois grandes clubes sempre na Série A. Cair é ruim para imprensa também. Agora é a gente, sabe, ter mais união desde lado com vocês da imprensa também. Um grande clube voltar para Série A é bom para todo mundo", citou.
Em resumo, Renato foi Renato, exatamente como a diretoria pretendia. O regresso do treinador serviu, antes mesmo da estreia, para mudar totalmente o ambiente na Arena do Grêmio. Se antes havia críticas e desconfiança, Portaluppi surge como escudo de cobranças da torcida e dispara seu arsenal de frases feitas e sorrisos que miram tornar mais leve o ambiente também com a mídia. "Eu confio no meu grupo", "você pode ter certeza", "é o que eu sempre digo para vocês", expressões marcantes dele, e que voltam ao convívio gremista após mais de 500 dias.
Grêmio, 2022, Renato Gaúcho
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