Começou oficialmente a quarta passagem de Renato Portaluppi pelo Grêmio. Algumas horas depois de desembarcar em Porto Alegre e ser recepcionado com festa pela torcida, o técnico foi apresentado oficialmente no CT Luiz Carvalho e falou sobre o desafio inédito que terá pela frente: confirmar o retorno à elite do Campeonato Brasileiro.
O técnico de 59 anos recebeu a camisa de número 7 das mãos do presidente Romildo Bolzan Júnior, o mesmo número que vestiu como jogador na conquista do Mundial de Clubes de 1983. Durante a entrevista, ressaltou sua forte ligação com o clube, pediu o apoio da torcida e manifestou confiança total no acesso.
Confira trechos de alguns temas abordados na entrevista coletiva do ídolo gremista:
Jogar melhor na Série B
"Eu concordo com quem pensa que o Grêmio devia estar em uma situação melhor. Agora, não vamos querer cobrar no momento deste grupo o futebol que o Grêmio jogava há dois ou três anos. É um grupo totalmente diferente, jogadores com características diferentes. O objetivo é subir. Se tiver que dar chutão, vamos dar. Se tiver que jogar bonito, vamos jogar. O objetivo é subir. O que peço é que abracem o grupo, independentemente de quem for jogar. O que o torcedor quer, e eu quero também, é a entrega dentro do campo. Isso não vou abrir mão. No futebol bonito eu não acredito neste pouco tempo. Mas a entrega vai ser muito grande. Tenho acompanhado toda a segunda divisão e sei o que nos espera. Esse grupo com o torcedor é uma força muito grande."
Convite para voltar ao Grêmio
"Chegaram de outros clubes, mas tinha combinado que não iria trabalhar esse ano. Ganhar dinheiro é bom, mas viver também. Eu falo que caixão não tem gaveta, que o dinheiro fica aqui. Tem que se divertir. Foi uma batalha muito árdua, tinha tirado o ano para descansar. Recusei vários convites, agora um convite do presidente que me dei superbem, linha direta, não poderia recusar. Conhecendo o clube e o nosso torcedor. Aceitei, foi um papo rápido, por tudo que falei, a pessoa que ele é. Estou com a missão de voltarmos para a Série A."
Críticas sobre ter participação no rebaixamento
"As críticas, nem sei porque não acompanho, não vou entrar em detalhes. O currículo fala por mim. Seria a mesma coisa que eu falasse: "Todos os títulos fui eu que ganhei". O sofrimento foi muito grande, na época que estava brigando contra o rebaixamento, estava trabalhando no Flamengo e acompanhando. Não adianta ficar mexendo no passado. Importante é daqui para frente. É totalmente diferente, energia positiva, ambiente diferente. Para a gente voltar para a Série A."
Demissão de Roger Machado
"Me dou superbem com o Roger, estava fazendo um bom trabalho. Os resultados não estavam aparecendo, mas faz parte da vida do Roger ou da minha, sempre é o treinador que paga o pato. Eu estava acompanhando, conheço tudo, agora é diferente, não (vou ligar). Vou pegar as coisas boas que o Roger deixou. Quando falo da entrega, é da maneira que gosto de trabalhar. Vou cobrar sempre do grupo em qualquer clube. Jogador ganha bem para trabalhar. O cara que é bom tecnicamente, se não estiver bem, não pode deixar de correr. Ele é pago para isso. Eu cobro bastante do grupo. A entrega podem começar a cobrar. Sempre vou estar no campo, treiná-los para desempenhar o papel."
Jogadores que precisam ser recuperados
"Esse é meu trabalho, mas pode ter certeza que um ou outro que não está rendendo vai render mais. E o que está rendendo vai render mais ainda. Sei trabalhar a mente deles, do que o jogador gosta e não gosta. Conheço bem o grupo e o clube. Pode ter certeza que todo o grupo, não só um ou outro, todo grupo vai subir de produção. A entrega vai ser muito grande. Futebol de segunda divisão, você vê o Cruzeiro disparado na frente e não joga um futebol bonito, com todo respeito. Não fiquem exigindo futebol bonito, o objetivo é subir jogando feio ou bonito. O Grêmio precisa subir."
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O técnico de 59 anos recebeu a camisa de número 7 das mãos do presidente Romildo Bolzan Júnior, o mesmo número que vestiu como jogador na conquista do Mundial de Clubes de 1983. Durante a entrevista, ressaltou sua forte ligação com o clube, pediu o apoio da torcida e manifestou confiança total no acesso.
Confira trechos de alguns temas abordados na entrevista coletiva do ídolo gremista:
Jogar melhor na Série B
"Eu concordo com quem pensa que o Grêmio devia estar em uma situação melhor. Agora, não vamos querer cobrar no momento deste grupo o futebol que o Grêmio jogava há dois ou três anos. É um grupo totalmente diferente, jogadores com características diferentes. O objetivo é subir. Se tiver que dar chutão, vamos dar. Se tiver que jogar bonito, vamos jogar. O objetivo é subir. O que peço é que abracem o grupo, independentemente de quem for jogar. O que o torcedor quer, e eu quero também, é a entrega dentro do campo. Isso não vou abrir mão. No futebol bonito eu não acredito neste pouco tempo. Mas a entrega vai ser muito grande. Tenho acompanhado toda a segunda divisão e sei o que nos espera. Esse grupo com o torcedor é uma força muito grande."
Convite para voltar ao Grêmio
"Chegaram de outros clubes, mas tinha combinado que não iria trabalhar esse ano. Ganhar dinheiro é bom, mas viver também. Eu falo que caixão não tem gaveta, que o dinheiro fica aqui. Tem que se divertir. Foi uma batalha muito árdua, tinha tirado o ano para descansar. Recusei vários convites, agora um convite do presidente que me dei superbem, linha direta, não poderia recusar. Conhecendo o clube e o nosso torcedor. Aceitei, foi um papo rápido, por tudo que falei, a pessoa que ele é. Estou com a missão de voltarmos para a Série A."
Críticas sobre ter participação no rebaixamento
"As críticas, nem sei porque não acompanho, não vou entrar em detalhes. O currículo fala por mim. Seria a mesma coisa que eu falasse: "Todos os títulos fui eu que ganhei". O sofrimento foi muito grande, na época que estava brigando contra o rebaixamento, estava trabalhando no Flamengo e acompanhando. Não adianta ficar mexendo no passado. Importante é daqui para frente. É totalmente diferente, energia positiva, ambiente diferente. Para a gente voltar para a Série A."
Demissão de Roger Machado
"Me dou superbem com o Roger, estava fazendo um bom trabalho. Os resultados não estavam aparecendo, mas faz parte da vida do Roger ou da minha, sempre é o treinador que paga o pato. Eu estava acompanhando, conheço tudo, agora é diferente, não (vou ligar). Vou pegar as coisas boas que o Roger deixou. Quando falo da entrega, é da maneira que gosto de trabalhar. Vou cobrar sempre do grupo em qualquer clube. Jogador ganha bem para trabalhar. O cara que é bom tecnicamente, se não estiver bem, não pode deixar de correr. Ele é pago para isso. Eu cobro bastante do grupo. A entrega podem começar a cobrar. Sempre vou estar no campo, treiná-los para desempenhar o papel."
Jogadores que precisam ser recuperados
"Esse é meu trabalho, mas pode ter certeza que um ou outro que não está rendendo vai render mais. E o que está rendendo vai render mais ainda. Sei trabalhar a mente deles, do que o jogador gosta e não gosta. Conheço bem o grupo e o clube. Pode ter certeza que todo o grupo, não só um ou outro, todo grupo vai subir de produção. A entrega vai ser muito grande. Futebol de segunda divisão, você vê o Cruzeiro disparado na frente e não joga um futebol bonito, com todo respeito. Não fiquem exigindo futebol bonito, o objetivo é subir jogando feio ou bonito. O Grêmio precisa subir."
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