Foto: Ricardo Duarte / Agencia RBS
Ramiro passa a maior parte do dia dentro do CT Luiz Carvalho. Chega 8h30min e só sai às 17h. Praticamente escondido dentro da sala de musculação, evita dirigir o olhar para o lado direito da parede envidraçada.
Não quer ter a visão dos dois campos de treinamento, onde os outros jogadores correm. Sem atuar desde 12 de abril, quando sofreu ruptura no ligamento do joelho esquerdo, o volante sofre com a abstinência do futebol.
— A vontade de jogar é muito grande. Não gosto nem de assistir treino — confessa Ramiro, enquanto se prepara para gravar vídeo para zh.com.
A lesão ocorreu no primeiro jogo das semifinais do Gauchão, contra o Juventude, no Alfredo Jaconi. O chamado lance bobo, como define o próprio jogador, por não ter envolvido uma disputa direta. Parecia uma torção, mas se tratava de uma ruptura que exigiria pelo menos seis meses de tratamento.
— Claro que fiquei abatido. Mas, como não havia nada a ser feito, passei a pensar em coisas positivas, buscar força em outros lugares, me aproximar dos meus pais e de minha namorada — descreve o volante.
Feita a cirurgia, começaram as duas sessões diárias de fisioterapia. As duas primeiras semanas foram difíceis. Ramiro sentia muitas dores e enfrentava dificuldades de locomoção.
— Agora, está mais tranquilo. É só academia, fortalecimento, atividades nos aparelhos, bicicleta — descreve o jogador, que pediu aos preparadores físicos que privilegiassem exercícios para membros superiores.
Quando os jogos são na Arena, Ramiro vai ao vestiário dar força ao grupo. Aposta no sucesso de Roger Machado, a quem conhece desde 2013, quando o atual treinador era auxiliar de Vanderlei Luxemburgo.
— Ele vai agregar bastante. Dá para perceber que já evoluiu muito de 2013 para cá. Está iniciando, tem a mesma tesão de jogador em começo de carreira — observa.
Ao mesmo tempo, nega que o grupo tenha cansado de Felipão. Ramiro elogia o ex-técnico, de quem diz ter recebido algumas das melhores chances, e acha normal que, por vezes, haja dificuldade de relacionamento entre uma e outra pessoa.
Passados quase dois meses da lesão, Ramiro já não tem mais a sensação de que o ano está perdido, como chegou a pensar no início. Era, afinal, sua segunda lesão de joelho - a primeira, também no esquerdo, havia ocorrido durante a pré-temporada em Gramado e exigira 50 dias de parada.
Embora saiba que o retorno aos treinamentos mais fortes só ocorrerá em outubro, projeta disputar pelo menos 10 jogos antes do encerramento do ano. Não apenas pelo Brasileirão, mas, também da Copa do Brasil.
— Quero estar inteiro na parte final — diz.
Enquanto a volta não acontece, ele gasta os dias com cinema, seriados na televisão e leitura. E, claro, a fisioterapia.
— Chego em casa para jantar e, quando vejo, já está na hora de dormir para começar um novo dia — resume.
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— A vontade de jogar é muito grande. Não gosto nem de assistir treino — confessa Ramiro, enquanto se prepara para gravar vídeo para zh.com.
A lesão ocorreu no primeiro jogo das semifinais do Gauchão, contra o Juventude, no Alfredo Jaconi. O chamado lance bobo, como define o próprio jogador, por não ter envolvido uma disputa direta. Parecia uma torção, mas se tratava de uma ruptura que exigiria pelo menos seis meses de tratamento.
— Claro que fiquei abatido. Mas, como não havia nada a ser feito, passei a pensar em coisas positivas, buscar força em outros lugares, me aproximar dos meus pais e de minha namorada — descreve o volante.
Feita a cirurgia, começaram as duas sessões diárias de fisioterapia. As duas primeiras semanas foram difíceis. Ramiro sentia muitas dores e enfrentava dificuldades de locomoção.
— Agora, está mais tranquilo. É só academia, fortalecimento, atividades nos aparelhos, bicicleta — descreve o jogador, que pediu aos preparadores físicos que privilegiassem exercícios para membros superiores.
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Embora saiba que o retorno aos treinamentos mais fortes só ocorrerá em outubro, projeta disputar pelo menos 10 jogos antes do encerramento do ano. Não apenas pelo Brasileirão, mas, também da Copa do Brasil.
— Quero estar inteiro na parte final — diz.
Enquanto a volta não acontece, ele gasta os dias com cinema, seriados na televisão e leitura. E, claro, a fisioterapia.
— Chego em casa para jantar e, quando vejo, já está na hora de dormir para começar um novo dia — resume.
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