Crédito: Foto: Montagem com imagens de reprodução/divulgação
Campeão pelo Corinthians no início da carreira e depois por Fluminense e São Paulo em sua fase mais famosa, o atacante Leandro, também conhecido como “Leandro Guerreiro”, chegou com moral no Grêmio em 2010, mas tudo mudou para ele quando Renato Portaluppi assumiu o clube naquele ano pela primeira vez. O contato inicial com os atletas no vestiário, segundo conta Leandro, não foi dos melhores.
Em recente entrevista dada ao podcast Deu Zebra Cast, no YouTube, o ex-jogador revelou não ter gostado do fato de Renato ter aberto o valor salarial de cada jogador logo em sua chegada em 2010:
“O Renato no primeiro dia reuniu todos os jogadores e começou a falar o salário de todo mundo, dizendo que não era compatível com o que a gente ganhava. Ele perguntou pra mim o que eu achava. Fui o primeiro a falar. Peguei e falei o que eu acho. Que o contrato é individual e cada um faz o seu, e que eu não estava ali para cuidar da vida de ninguém. O time só tinha cobra, cara experiente. Lúcio, Souza, Borges, Hugo, Victor, Douglas, Edilson, Rochemback”, relembrou.
Leandro, que admite que tinha temperamento “estourado” na carreira, revelou que certa vez, insatisfeito, riscou o seu próprio nome na lousa do vestiário da lista de relacionados para um jogo. O histórico e famoso dirigente gremista Antônio Verardi, já falecido, precisou entrar em ação:
“Renato já veio com birra comigo. Algum diretor deve ter digo alguma coisa. Ele não me botava nos treinos. Um dia botou meu nome na lista pra viajar para um jogo na lousa que tem no vestiário e eu fui lá, risquei meu nome e fui embora. Aí o Seu Verardi, dirigente histórico do clube, me ligou pedindo para ir no Olímpico. Fui. Ele me disse que me achava um cara profissional, que se eu não jogasse por estar mal nos treinos e nos jogos, ok, mas por ‘falação’ não. Ele pediu para eu pegar minhas coisas e ir viajar pra jogar. Eu fui, mas o clima já não era o mesmo”.
Leandro deu resposta para Renato em treino do Grêmio
Se o clima estava ruim entre Leandro e Renato, tudo ficou bem pior quando o técnico Muricy Ramalho – que o havia dirigido no São Paulo – tentou levá-lo para o Fluminense. Portaluppi soube de um conversa entre Muricy e Leandro e foi cobrar do jogador:
“Nisso, logo depois, o Muricy não acerta com a Seleção e me liga para ir pro Fluminense. Perguntou se estava certo e disse que iriam me ligar. O cara que me liga era parceiro do empresário do Renato. Aí fui pro treino e o Renato me diz: ‘Não sabia que você falava com treinador’. E eu disse: ‘Meu irmão, eu falo com eu quiser’. Muricy foi meu treinador, amigo pessoal e era um pai pra mim. Acabou não dando certo. Fiquei um tempo afastado, fui pro Vasco e quando volto do Vasco fico treinando em separado uns seis meses. Me botaram pra treinar no CT da base em separado às 13h, e vocês imaginam o calor que faz no Sul no verão. Mas não tenho nada contra ele não”, finalizou Leandro.
Com Silas no comando técnico, Leandro fez parte do elenco campeão gaúcho de 2010. Em 2011, foi emprestado para o Vasco da Gama.
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Em recente entrevista dada ao podcast Deu Zebra Cast, no YouTube, o ex-jogador revelou não ter gostado do fato de Renato ter aberto o valor salarial de cada jogador logo em sua chegada em 2010:
“O Renato no primeiro dia reuniu todos os jogadores e começou a falar o salário de todo mundo, dizendo que não era compatível com o que a gente ganhava. Ele perguntou pra mim o que eu achava. Fui o primeiro a falar. Peguei e falei o que eu acho. Que o contrato é individual e cada um faz o seu, e que eu não estava ali para cuidar da vida de ninguém. O time só tinha cobra, cara experiente. Lúcio, Souza, Borges, Hugo, Victor, Douglas, Edilson, Rochemback”, relembrou.
Leandro, que admite que tinha temperamento “estourado” na carreira, revelou que certa vez, insatisfeito, riscou o seu próprio nome na lousa do vestiário da lista de relacionados para um jogo. O histórico e famoso dirigente gremista Antônio Verardi, já falecido, precisou entrar em ação:
“Renato já veio com birra comigo. Algum diretor deve ter digo alguma coisa. Ele não me botava nos treinos. Um dia botou meu nome na lista pra viajar para um jogo na lousa que tem no vestiário e eu fui lá, risquei meu nome e fui embora. Aí o Seu Verardi, dirigente histórico do clube, me ligou pedindo para ir no Olímpico. Fui. Ele me disse que me achava um cara profissional, que se eu não jogasse por estar mal nos treinos e nos jogos, ok, mas por ‘falação’ não. Ele pediu para eu pegar minhas coisas e ir viajar pra jogar. Eu fui, mas o clima já não era o mesmo”.
Leandro deu resposta para Renato em treino do Grêmio
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“Nisso, logo depois, o Muricy não acerta com a Seleção e me liga para ir pro Fluminense. Perguntou se estava certo e disse que iriam me ligar. O cara que me liga era parceiro do empresário do Renato. Aí fui pro treino e o Renato me diz: ‘Não sabia que você falava com treinador’. E eu disse: ‘Meu irmão, eu falo com eu quiser’. Muricy foi meu treinador, amigo pessoal e era um pai pra mim. Acabou não dando certo. Fiquei um tempo afastado, fui pro Vasco e quando volto do Vasco fico treinando em separado uns seis meses. Me botaram pra treinar no CT da base em separado às 13h, e vocês imaginam o calor que faz no Sul no verão. Mas não tenho nada contra ele não”, finalizou Leandro.
Com Silas no comando técnico, Leandro fez parte do elenco campeão gaúcho de 2010. Em 2011, foi emprestado para o Vasco da Gama.
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