Grêmio de Roger ainda é um mistério para torcedor

Atividade técnica escondeu escalação pretendida pelo técnico gremista | Foto: Lucas Uebel / Grêmio FBPA / Divulgação / CP

Não foi no primeiro dia efetivo de trabalho que Roger já esboçou a escalação para a sua estreia. Nem deu qualquer pista se pretende fazer muitas alterações no time ou manter a base que vinha sendo utilizada por Luiz Felipe Scolari. Depois de observar o treinamento físico na terça, dia da apresentação, o técnico do Grêmio começou a exercer a sua função nessa quarta-feira. Nada além de uma atividade técnica. A equipe para e encarar o Goiás, no Serra Dourada, no domingo, começa a ser montada hoje à tarde.

No Centro de Treinamentos Luiz Carvalho, a partir das 15h30min, o técnico comanda o antepenúltimo treino antes da estreia. Ainda tem a sexta-feira e o sábado para trabalhar a escalação. Erazo já está a serviço da seleção equatoriana para a disputa da Copa América e é a única ausência certa. No entanto, Geromel está de volta. Douglas pode ser mais um a ficar de fora. O camisa 10 tem feito trabalhos preventivos com o setor de fisioterapia e será reavaliado hoje pelo departamento médico.

Ontem, a forte chuva não amenizou o treinamento. Uma atividade técnica com muitas dicas para os garotos. Uma das novidades pode ser Fellipe Bastos na lateral-direita. Talvez não ainda no final de semana, mas o volante deve ser testado em algum momento nesta outra função. Durante a atividade dessa quarta, ele participou como lateral na segunda parte. Diante do Figueirense, no sábado, entrou na vaga de Galhardo no segundo tempo.

Largada complicada

A largada de Roger é bem complicada. Não bastasse a estreia ser em Goiânia, onde tradicionalmente a dupla Gre-Nal não obtem bons resultados, depois tem Corinthians, na Arena, e São Paulo, no Morumbi. Assim como se faz muitas vezes quando se atua na altitude, a comissão técnica gremista tenta afastar o fantasma de jogar no Serra Dourada. Seja pela extensão do gramado, a máxima permitida pela Fifa para partidas oficiais, ou pelo clima seco.

“Temos algumas orientações para amenizar os efeitos do clima de lá. Uma é para os atletas beberem muita água. Quanto ao tamanho do campo, é muito questão psicológica. É não jogar distante, com linhas espaçadas”, destaca o preparador físico Rogério Dias, efetivado após a saída de Darlan Schneider.

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