José Maria Marin, 83 anos, ex-presidente da CBF (atualmente é vice) e do Comitê Organizador da Copa-2014 (FOTO: AFP)
Uma das ações ilícitas de José Maria Marin descritas no relatório do governo dos Estados Unidos aponta que o atual vice-presidente da CBF e dois dirigentes ligados à entidade teriam recebido propina por causa de um contrato de direitos da Copa do Brasil. Os pagamentos, segundo o documento, foram de R$ 2 milhões por ano, desde 2012, divididos entre o trio.
A descrição dos fatos feita pelas autoridades dos EUA indica que um deles é Ricardo Teixeira, antecessor de Marin na presidência da CBF. Ele pode ser claramente identificado quando o relatório afirma ser o "Co-Conspirador 11" o responsável pela assinatura do primeiro contrato da CBF com a Nike. O outro dirigente - "batizado" pelos investigadores de Co-conspirador 12 - é descrito como atuante "na Fifa, na CBF e na Conmebol" e é muito próximo a Marin.
O relato do esquema da Copa do Brasil ainda traz outros protagonistas, como o Co-conspirador 2 (J. Hawilla, proprietário da Traffic) e Co-conspirador 6 (ao que tudo indica, Kleber Leite, dono da Klefer, que concorreu e ganhou o contrato da Copa do Brasil junto à CBF. O acordo depois foi fatiado com a Traffic).
Entre 1990 e 2009, Traffic entrou em uma série de contratos com a CBF para adquirir os direitos da Copa do Brasil. Durante o curso desse período, Conspirador #11 (Ricardo Teixeira) - alto diretor da Fifa, Conmebol e oficial da CBF - solicitou e recebeu subornos do Conspirador #2 (J. Hawilla) em conexão à venda dos direitos de mídia da Copa do Brasil.
Como resultado do acordo firmado entre CBF e Traffic, por volta de 22 de janeiro de 2009, a Traffic Brasil adquiriu os direitos de cada edição, de 2009 a 2014.
Em 8 de dezembro de 2011, a Companhia de Marketing Esportivo "B" (supostamente a Klefer), competidor da Traffic, de propriedade do Conspirador #6 (que seria Kleber Leite), entrou em contato com a CBF para comprar os direitos comerciais de todas as edições da Copa do Brasil entre 2015 e 2022.
Para obter o contrato da CBF, o Conspirador #6 (Kleber) concordou pagar uma propina anual ao Conspirador #11 (Teixeira), como o Conspirador #2 fizera no passado. Durante o curso das negociações, Conspirador #6 viajou aos Estados Unidos para discutir a questão com Conspirador 11 (Teixeira).
A assinatura do contrato seguinte entre a Companhia "B" (Klefer) e a CBF levou a uma disputa entre Conspirador #6 (Kleber) e o Conspirador 2 (J. Hawilla), que acusou o Conspirador 6 - um ex-empregado seu na Traffic - de roubar o negócio com a CBF.
Em 15 de agosto de 2012, para resolver a disputa, Traffic e a Companhia "B" entraram em um contrato para dividir os direitos de marketing para futuras edições da Copa do Brasil, de 2013 a 2022, e dividir igualmente os lucros. Como parte do contrato, a Traffic acordou pagar R$ 12 milhões à Companhia "B" no curso do contrato.
Conspirador #6 (Kleber Leite) aconselhou Conspirador 2 (J.Hawilla) sobre o pagamento de propina que ele tinha acordado com o Conspirador 11 (Teixeira). Conspirador 6 aconselhou (Hawilla) que o pagamento que ele originalmente tinha negociado com Conspirador 11 (Teixeira) tinha aumentado quando outros dirigentes da CBF, incluindo José Maria Marin e o Conspirador 12 (dirigente atuante na Fifa, na CBF e na Conmebol) solicitaram propinas também.
Conspirador 2 (Hawilla) concordou em pagar metade do valor dos pagamentos de propina, que totalizaram R$ 2 milhões por ano, a ser distribuído entre Marin, Co-Conspirador #11 (Teixeira) e Co-Conspirador #12 (dirigente atuante na Fifa, na CBF e na Conmebol).
Em abril de 2014, José Maria Marin viajou a Miami, Flórida, para participar de uma coletiva de imprensa anunciando a Copa América Centenario. Marin teve um encontro com Hawilla durante a viagem na qual Marin discutiu a situação dos pagamentos devidos a ele e Conspirador 12 (dirigente atuante na Fifa, na CBF e na Conmebol) por causa do esquema da Copa do Brasil.
Em um momento, quando Hawilla perguntou se era mesmo necessário continuar os pagamentos aos antecessor de Marin na presidência da CBF, Marin afirmou: "Está na hora de colocar isso na nossa direção. Verdade ou não é?" Conspirador 2 concordou, dizendo "É claro, é claro, é claro. Aquele dinheiro tem que ser dado a você". Marin concordou: "É isso. Tá certo".
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Uma das ações ilícitas de José Maria Marin descritas no relatório do governo dos Estados Unidos aponta que o atual vice-presidente da CBF e dois dirigentes ligados à entidade teriam recebido propina por causa de um contrato de direitos da Copa do Brasil. Os pagamentos, segundo o documento, foram de R$ 2 milhões por ano, desde 2012, divididos entre o trio.
A descrição dos fatos feita pelas autoridades dos EUA indica que um deles é Ricardo Teixeira, antecessor de Marin na presidência da CBF. Ele pode ser claramente identificado quando o relatório afirma ser o "Co-Conspirador 11" o responsável pela assinatura do primeiro contrato da CBF com a Nike. O outro dirigente - "batizado" pelos investigadores de Co-conspirador 12 - é descrito como atuante "na Fifa, na CBF e na Conmebol" e é muito próximo a Marin.
O relato do esquema da Copa do Brasil ainda traz outros protagonistas, como o Co-conspirador 2 (J. Hawilla, proprietário da Traffic) e Co-conspirador 6 (ao que tudo indica, Kleber Leite, dono da Klefer, que concorreu e ganhou o contrato da Copa do Brasil junto à CBF. O acordo depois foi fatiado com a Traffic).
Entre 1990 e 2009, Traffic entrou em uma série de contratos com a CBF para adquirir os direitos da Copa do Brasil. Durante o curso desse período, Conspirador #11 (Ricardo Teixeira) - alto diretor da Fifa, Conmebol e oficial da CBF - solicitou e recebeu subornos do Conspirador #2 (J. Hawilla) em conexão à venda dos direitos de mídia da Copa do Brasil.
Como resultado do acordo firmado entre CBF e Traffic, por volta de 22 de janeiro de 2009, a Traffic Brasil adquiriu os direitos de cada edição, de 2009 a 2014.
Em 8 de dezembro de 2011, a Companhia de Marketing Esportivo "B" (supostamente a Klefer), competidor da Traffic, de propriedade do Conspirador #6 (que seria Kleber Leite), entrou em contato com a CBF para comprar os direitos comerciais de todas as edições da Copa do Brasil entre 2015 e 2022.
Para obter o contrato da CBF, o Conspirador #6 (Kleber) concordou pagar uma propina anual ao Conspirador #11 (Teixeira), como o Conspirador #2 fizera no passado. Durante o curso das negociações, Conspirador #6 viajou aos Estados Unidos para discutir a questão com Conspirador 11 (Teixeira).
A assinatura do contrato seguinte entre a Companhia "B" (Klefer) e a CBF levou a uma disputa entre Conspirador #6 (Kleber) e o Conspirador 2 (J. Hawilla), que acusou o Conspirador 6 - um ex-empregado seu na Traffic - de roubar o negócio com a CBF.
Em 15 de agosto de 2012, para resolver a disputa, Traffic e a Companhia "B" entraram em um contrato para dividir os direitos de marketing para futuras edições da Copa do Brasil, de 2013 a 2022, e dividir igualmente os lucros. Como parte do contrato, a Traffic acordou pagar R$ 12 milhões à Companhia "B" no curso do contrato.
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Em abril de 2014, José Maria Marin viajou a Miami, Flórida, para participar de uma coletiva de imprensa anunciando a Copa América Centenario. Marin teve um encontro com Hawilla durante a viagem na qual Marin discutiu a situação dos pagamentos devidos a ele e Conspirador 12 (dirigente atuante na Fifa, na CBF e na Conmebol) por causa do esquema da Copa do Brasil.
Em um momento, quando Hawilla perguntou se era mesmo necessário continuar os pagamentos aos antecessor de Marin na presidência da CBF, Marin afirmou: "Está na hora de colocar isso na nossa direção. Verdade ou não é?" Conspirador 2 concordou, dizendo "É claro, é claro, é claro. Aquele dinheiro tem que ser dado a você". Marin concordou: "É isso. Tá certo".
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