O argentino Alejandro Sabella, vice-campeão da última Copa do Mundo, está desempregado Foto: Juan Mabromata / AFP
Técnicos brasileiros não fazem sucesso no Exterior. Os de língua espanhola nascidos na América do Sul são admirados na Europa. O argentino Diego Simeone, 45 anos, foi campeão na Espanha na temporada passada com o Atlético de Madrid. O chileno Manuel Pellegrini, 61 anos, ganhou a Premier League com o Manchester City.
Sem treinador, o Grêmio poderia pesquisar e explorar o mercado do Cone Sul. Antes, precisa saber o que quer na temporada: ficar na Série A, alcançar uma vaga na Libertadores, lutar pela Sul-Americana. Deve apresentar um projeto.
Alejandro Sabella, 60 anos, melhor técnico da Argentina, vice-campeão da Copa do Mundo 2014, está desempregado. Pede R$ 600 mil mensais e jogou no Grêmio nos anos 1980.
Comandante do San Lorenzo, campeão da Libertadores 2014, Edgardo Bauza, 57 anos, aceitaria salários de R$ 300 mil. É um treinador adepto de fortes sistemas defensivos e que gosta do contra-ataque.
Cerca de R$ 300 mil é mais ou menos os mesmos valores contratuais de Mauricio Pellegrino, 43 anos. O ex-treinador do Estudiantes de La Plata, que caiu na Libertadores, foi assistente de Rafa Benítez, 55 anos, no Liverpool, na Inter de Milão e dirigiu o Valencia, da Espanha.
Gustavo Costas, 52 anos, do colombiano Santa Fe, ganhou títulos em quatro países: Peru, Paraguai, Equador e Colômbia. Ele desembarca nas próximas horas na Capital. Enfrenta o Inter nesta quarta-feira.
O técnico revelação da Libertadores é espanhol, foi olheiro da base do Barcelona, tem 41 anos e chama-se Fernando Jubero. Ganha R$ 150 mil no Guaraní, do Paraguai.
O São Paulo correu na frente e conversa com um dos melhores treinadores do continente: o colombiano Juan Carlos Osorio, 52 anos, do Atlético Nacional, ex-assistente no Manchester City, na Inglaterra. Foi multicampeão em seu país.
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