O caso das cadeiras arremessadas por gremistas contra os colorados (veja acima), no Beira-Rio, após a derrota por 2 a 1 no Gre-Nal da final do Gauchão, segue com repercussão nos órgãos públicos. Enquanto as autoridades trabalham para identificar cerca de 20 torcedores envolvidos nos incidentes, as organizadas do Grêmio não poderão levar objetos como instrumentos musicais e faixas aos jogos do clube na Arena.
A medida preventiva foi tomada em reunião com representantes da Brigada Militar, Promotoria do Torcedor e Juizado do Torcedor. A ideia das autoridades é a de punir individualmente esses torcedores envolvidos com afastamento dos jogos nos estádios.
– Há uma série de torcedores que estavam nas organizadas naquele último Gre-Nal. No momento em que permitimos que esses torcedores tenham acesso com equipamentos, nós colocamos em risco os demais – afirma José Francisco Seabra Mendes Júnior, da Promotoria do Torcedor, ao GloboEsporte.com.

Administração do Inter diz que 250 assentos foram quebrados (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
Segundo Seabra, três torcedores foram identificados com nome e sobrenome, sendo um deles menor de idade. Para reconhecer os demais envolvidos, o promotor espera ajuda dos clubes, além do auxílio de próprios torcedores pelo e-mail torcedor@mprs.mp.br.
– A ideia é que se consiga primeiro apurar os autores. Quanto antes identificá-los, mais cedo a medida será retirada. Já temos apontadas as pessoas envolvidas, mas muitas delas não temos identificadas. O que a Promotoria do Torcedor quer é a punição individual desses torcedores. Toda linha de trabalho é sempre essa. Não gosto de estigmatizar torcida organizada. Em momento algum estamos dizendo que são membros de organizada, mas eles se conhecem – comenta.
Promotoria propõe novas medidas
Tendo em vista acontecimentos dos últimos clássicos, a Promotoria do Torcedor também quer aumentar a segurança nos eventos, seja antes, durante ou após as partidas. Para isso, colocou em discussão alguns temas. A ideia é de que torcedores visitantes ingressem nos complexos dos estádios somente com uso de ônibus com escolta motorizada e ainda com ingressos nominais.
– Realizar a escolta a pé não é mais cabível. Tivemos problema com pedras, quebra-quebra de veículos e tumulto nas entradas. O clube visitante precisará se comprometer com os ônibus. Assim, a Brigada Militar fará a revista antes de entrar no veículo. Outra proposta é de ingressos nominais e intransferíveis, o que ajudaria na identificação e coibiria o trabalho de cambistas – explica o procurador.
José Seabra também levanta a necessidade de atualização de cadastro de integrantes de organizadas e propõe espaços exclusivos para a presença desses torcedores nos estádios.
– O fato de afastar o anonimato já coíbe ações por natureza. Alguns torcedores já se acostumaram com as câmeras e estão tapando rostos com as camisas – completa.
Grêmio e Inter também foram denunciados pelas atitudes dos torcedores nesse clássico, pela Procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Sul (TJD-RS). Os dois rivais foram enquadrados no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê pena de R$ 100 a R$ 100 mil pelo "lançamento de objetos no campo ou local da disputa do evento desportivo".
O incidente começou por parte da torcida gremista. Alguns torcedores arrancaram assentos e jogaram para o anel inferior, ferindo colorados. Uma parcela de torcedores do Inter resolveu revidar. A administração do Inter diz que 215 assentos foram quebrados, e cada um custa R$ 400 - a conta, a ser paga pelo Grêmio, beira os R$ 100 mil.
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A medida preventiva foi tomada em reunião com representantes da Brigada Militar, Promotoria do Torcedor e Juizado do Torcedor. A ideia das autoridades é a de punir individualmente esses torcedores envolvidos com afastamento dos jogos nos estádios.
– Há uma série de torcedores que estavam nas organizadas naquele último Gre-Nal. No momento em que permitimos que esses torcedores tenham acesso com equipamentos, nós colocamos em risco os demais – afirma José Francisco Seabra Mendes Júnior, da Promotoria do Torcedor, ao GloboEsporte.com.

Administração do Inter diz que 250 assentos foram quebrados (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
Segundo Seabra, três torcedores foram identificados com nome e sobrenome, sendo um deles menor de idade. Para reconhecer os demais envolvidos, o promotor espera ajuda dos clubes, além do auxílio de próprios torcedores pelo e-mail torcedor@mprs.mp.br.
– A ideia é que se consiga primeiro apurar os autores. Quanto antes identificá-los, mais cedo a medida será retirada. Já temos apontadas as pessoas envolvidas, mas muitas delas não temos identificadas. O que a Promotoria do Torcedor quer é a punição individual desses torcedores. Toda linha de trabalho é sempre essa. Não gosto de estigmatizar torcida organizada. Em momento algum estamos dizendo que são membros de organizada, mas eles se conhecem – comenta.
Promotoria propõe novas medidas
Tendo em vista acontecimentos dos últimos clássicos, a Promotoria do Torcedor também quer aumentar a segurança nos eventos, seja antes, durante ou após as partidas. Para isso, colocou em discussão alguns temas. A ideia é de que torcedores visitantes ingressem nos complexos dos estádios somente com uso de ônibus com escolta motorizada e ainda com ingressos nominais.
– Realizar a escolta a pé não é mais cabível. Tivemos problema com pedras, quebra-quebra de veículos e tumulto nas entradas. O clube visitante precisará se comprometer com os ônibus. Assim, a Brigada Militar fará a revista antes de entrar no veículo. Outra proposta é de ingressos nominais e intransferíveis, o que ajudaria na identificação e coibiria o trabalho de cambistas – explica o procurador.
José Seabra também levanta a necessidade de atualização de cadastro de integrantes de organizadas e propõe espaços exclusivos para a presença desses torcedores nos estádios.
– O fato de afastar o anonimato já coíbe ações por natureza. Alguns torcedores já se acostumaram com as câmeras e estão tapando rostos com as camisas – completa.
Grêmio e Inter também foram denunciados pelas atitudes dos torcedores nesse clássico, pela Procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Sul (TJD-RS). Os dois rivais foram enquadrados no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê pena de R$ 100 a R$ 100 mil pelo "lançamento de objetos no campo ou local da disputa do evento desportivo".
O incidente começou por parte da torcida gremista. Alguns torcedores arrancaram assentos e jogaram para o anel inferior, ferindo colorados. Uma parcela de torcedores do Inter resolveu revidar. A administração do Inter diz que 215 assentos foram quebrados, e cada um custa R$ 400 - a conta, a ser paga pelo Grêmio, beira os R$ 100 mil.
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