[OPINIÃO] Os discursos da reapresentação do Grêmio

Em um começo de ano atípico, com menos competições e empolgação do que nos últimos cinco anos, quando sempre estávamos, nessa época, na expectativa da estreia na Libertadores, ou na Pré-Libertadores, como em 2021, é muito importante ouvir e prestar atenção nos discursos de reapresentação do elenco, feitos pela comissão técnica e pela direção do clube. Na segunda-feira (10), acredito que cada um deles (presidente, vice de futebol e técnico), disseram o que se esperava ouvir.



Gostei da postura de Romildo Bolzan, por exemplo, que disse que 2022 é o ano em que teremos de mostrar o nosso gremismo. E também falou que o "mimimi" não terá vez, em um claro recado para jogadores que deixaram o clube, como Rafinha, e que foram lideranças péssimas no vestiário, não aceitando isso ou aquilo, em atitudes inaceitáveis.


Já Denis Abrahão, também ao seu estilo, deu o recado: "Comprem a parada lá dentro do campo, porque fora é comigo". Outro recado para problemas que tivemos em 2021, quando tivemos uma falta de liderança na condução do futebol, depois da saída de Renato, que acabou tendo funções além do que simplesmente treinar o time.


E também acho que Mancini disse o que se esperava dele, que o time vai suar e que o impossível será feito para que o Grêmio volte para a Série A.


Sinceramente, acredito que a direção sabe que faltou empenho e suor de vários jogadores em 2021, e que isso acabou nos levando para a Série B. Creio que é quase que um consenso que o Grêmio não tinha time para cair, e que fez "esforço" para ir para a Série B. Neste ano, penso igual.



Com o time que temos, se o vestiário estiver fechado com o treinador e com a direção, o time sobe com um pé nas costas. Não sei se será campeão da Série B, mas, com esse elenco, focado e sem "mimimi", como disse nosso presidente, o Grêmio começará 2023 na Série A.

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