Foto: Divulgação Udinese
Dos 125 anos da Udinese, completados nesta terça-feira, os últimos três têm sido especiais para um brasileiro. O volante Walace conseguiu se encontrar no time do norte da Itália depois de duas temporadas e meia de desacertos na Alemanha, primeiro no Hamburgo e depois no Hannover. No clube que tem Zico e Amoroso entre os principais ídolos de sua história pelos gols e assistências que somaram, é com mais intensidade sem a bola que o jogador de 26 anos, revelado pelo Grêmio e campeão olímpico pela seleção em 2016, tem conquistado seu espaço.
"Depois que cheguei aqui à Udinese, o diretor e o treinador falaram para aumentar a intensidade no treino, porque aí conseguiria ter isso no jogo. Isso me ajudou bastante. A minha cabeça de querer fazer, ter que mudar, também foi muito bom", disse Walace, em entrevista por vídeo.
A transformação de um volante com estilo de jogo mais cadenciado, típico do futebol brasileiro, para outro com ritmo acelerado começou antes, na mudança para a Alemanha. Defender clubes que precisam correr atrás dos favoritos se transformou em um misto de obstáculo com aprendizado inicial na Europa.
"Intensidade de jogo, isso foi o divisor de águas para mim. No Grêmio, a gente jogava sempre com a bola, você quase não se cansa. Foram três temporadas assim. Isso se automatizou na minha cabeça. Cheguei à Alemanha, tive que correr atrás da bola. Aí começa a fazer 10 quilômetros por jogo. E o treinador diz: "Se quiser jogar cadenciado, aqui não joga". Isso entra na sua cabeça. Você vai perdendo a cadência que tinha", disse Walace.
Antes de ficar mais à vontade na Udinese, o volante precisou passar por seis meses de adaptação na mudança da Alemanha para a Itália, em 2019. Depois que virou o ano, a situação começou a melhorar, mesmo com a pandemia no início de 2020. Na segunda temporada, acabou se machucando na véspera da estreia, o que o tirou dois meses de campo. Mesmo perdendo os 10 jogos iniciais, conseguiu chegar a 30, de dezembro a maio passado, a maioria como titular. Titular e homem de confiança do técnico Luca Gotti, completou 14 das 15 partidas do time, entre agosto e o fim de novembro.
"A terceira temporada está sendo a minha melhor na Udinese. Mudei tudo, cabeça, intensidade de jogo. Taticamente, a Itália dispensa comentários. Evoluí bastante do que era na Alemanha para cá. Melhorei muito na parte defensiva".
"Consigo ler um pouco mais o jogo, ser mais rápido, mais agressivo sem a bola. Isso me ajudou bastante a ser titular aqui", Walace, volante da Udinese.
Do frio da Alemanha para o clima quase tão gelado quanto do norte da Itália, Walace tem pouco do que reclamar. Só quando a neve cai no olho durante o jogo é que se incomoda.
"Cheguei à Alemanha dia 28 de janeiro de 2017. Estava um frio! Nevando... Pensei e falei para o meu empresário: "O que estou fazendo aqui?". Mas depois de dois anos e meio de Alemanha, vim para cá, está tranquilo. Cheguei a jogar com -17° C, parecia a Rússia".
Encarar os invernos que a vida impõe para conquistar um lugar ao sol. Assim, Walace mira o horizonte de sua vida profissional. Na posição que está, o brasileiro se espelha em dois compatriotas para quem sabe um dia voltar a envergar a camisa amarela que vestiu pela última vez em 2018, convocado por Tite para três amistosos.
"Na minha posição, é muito difícil. Casemiro é referência. E o que o Fabinho vem jogando na intensidade do Liverpool... Os dois servem muito bem ali".
Entre os estrangeiros de sua posição, Walace admira aquele que é titular absoluto da seleção do país onde está cada vez mais à vontade.
"Verratti é top. Joga muito, fenômeno. É um cara brigador sem a bola, um leão. Com a bola, joga muito. Parece que tem quatro olhos. Vê o campo todo, não sei como".
#gremio #imortal #tricolor #walace #volante
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"Depois que cheguei aqui à Udinese, o diretor e o treinador falaram para aumentar a intensidade no treino, porque aí conseguiria ter isso no jogo. Isso me ajudou bastante. A minha cabeça de querer fazer, ter que mudar, também foi muito bom", disse Walace, em entrevista por vídeo.
A transformação de um volante com estilo de jogo mais cadenciado, típico do futebol brasileiro, para outro com ritmo acelerado começou antes, na mudança para a Alemanha. Defender clubes que precisam correr atrás dos favoritos se transformou em um misto de obstáculo com aprendizado inicial na Europa.
"Intensidade de jogo, isso foi o divisor de águas para mim. No Grêmio, a gente jogava sempre com a bola, você quase não se cansa. Foram três temporadas assim. Isso se automatizou na minha cabeça. Cheguei à Alemanha, tive que correr atrás da bola. Aí começa a fazer 10 quilômetros por jogo. E o treinador diz: "Se quiser jogar cadenciado, aqui não joga". Isso entra na sua cabeça. Você vai perdendo a cadência que tinha", disse Walace.
Antes de ficar mais à vontade na Udinese, o volante precisou passar por seis meses de adaptação na mudança da Alemanha para a Itália, em 2019. Depois que virou o ano, a situação começou a melhorar, mesmo com a pandemia no início de 2020. Na segunda temporada, acabou se machucando na véspera da estreia, o que o tirou dois meses de campo. Mesmo perdendo os 10 jogos iniciais, conseguiu chegar a 30, de dezembro a maio passado, a maioria como titular. Titular e homem de confiança do técnico Luca Gotti, completou 14 das 15 partidas do time, entre agosto e o fim de novembro.
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"Consigo ler um pouco mais o jogo, ser mais rápido, mais agressivo sem a bola. Isso me ajudou bastante a ser titular aqui", Walace, volante da Udinese.
Do frio da Alemanha para o clima quase tão gelado quanto do norte da Itália, Walace tem pouco do que reclamar. Só quando a neve cai no olho durante o jogo é que se incomoda.
"Cheguei à Alemanha dia 28 de janeiro de 2017. Estava um frio! Nevando... Pensei e falei para o meu empresário: "O que estou fazendo aqui?". Mas depois de dois anos e meio de Alemanha, vim para cá, está tranquilo. Cheguei a jogar com -17° C, parecia a Rússia".
Encarar os invernos que a vida impõe para conquistar um lugar ao sol. Assim, Walace mira o horizonte de sua vida profissional. Na posição que está, o brasileiro se espelha em dois compatriotas para quem sabe um dia voltar a envergar a camisa amarela que vestiu pela última vez em 2018, convocado por Tite para três amistosos.
"Na minha posição, é muito difícil. Casemiro é referência. E o que o Fabinho vem jogando na intensidade do Liverpool... Os dois servem muito bem ali".
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