Sílvio trabalha em escolinha de futebol como preparador de goleiro
Os cabelos brancos ainda são poucos, mas já denunciam que o tempo passou. O reflexo também já não é o mesmo de antigamente. Mas a paixão pelo futebol e a vontade de realizar um desejo antigo são combustíveis poderosos para Sílvio. Aos 48 anos, o ex-goleiro está prestes a largar a aposentadoria, pegar as chuteiras que estavam penduradas e se tornar o camisa 1 do Fluminense do Itaum, time joinvilense que vai disputar a Terceira Divisão do Campeonato Catarinense.
O hiato na carreira de Sílvio durou sete anos. O último clube no currículo foi o Marcílio Dias, em 2007. Só que a lista é extensa: ele começou nas categorias de base do JEC, mas foi no Grêmio que passou o período mais vitorioso da carreira. Lá conquistou os títulos da Libertadores, do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil.
O que, então, motiva um profissional que já conquistou os principais títulos brasileiros a jogar futebol por um clube da terceirona catarinense? Sílvio responde.
— É uma vontade que tenho faz tempo. Sempre quis jogar ao lado do meu filho um dia e agora acho que conseguiremos isso — conta.
— Além do mais, esse é um título que não tenho no currículo — emenda o veterano.
Depois de ter jogado com craques do quilate de Ronaldinho Gaúcho, Paulo Nunes, Zinho e Jardel, é ao lado do filho Paulo Henrique, de 24 anos, que Sílvio sonha em atuar. Para que isso aconteça, Paulo precisa conseguir a liberação do Aviação — clube amador que disputa a Primeira Divisão do futebol de Joinville.
Com Sílvio, o acordo com o Fluminense está encaminhado. Basta o sim definitivo do camisa 1. Autocrítico, ele só não quer encarar a empreitada se perceber que não tem condições de corresponder às expectativas.
— Só depende de mim. Eu estou 10% bem fisicamente, mas ainda faltam os outros 90%. Até a estreia tem uns 40 dias, então dá para trabalhar — explica o goleiro, que treina três vezes por semana com a equipe e ainda faz academia.
O exemplo de Mondragón
Goleiros experientes não são raridades no futebol. Atualmente, Dida (Internacional) e Rogério Ceni (São Paulo) são exemplos de atletas que já passaram da casa dos 40 anos e continuam em atividade. Mas a grande referência de Sílvio é Mondragón, goleiro colombiano que, aos 43 anos, se tornou o atleta mais velho a atuar em uma Copa do Mundo recentemente.
— Ele entrou no jogo da Copa e ainda fez uma defesaça no fim. É claro que tenho 48 anos e não sou nenhum guri, mas ainda dá para ajudar de alguma forma — conclui.
A estreia do Fluminense na Divisão de Acesso acontece em 17 de agosto. Será contra o Maga, de Indaial, fora de casa. Até lá, Sílvio continuará treinando e se preparando para, no fim da temporada, colocar mais um troféu na prateleira.
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O que, então, motiva um profissional que já conquistou os principais títulos brasileiros a jogar futebol por um clube da terceirona catarinense? Sílvio responde.
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Depois de ter jogado com craques do quilate de Ronaldinho Gaúcho, Paulo Nunes, Zinho e Jardel, é ao lado do filho Paulo Henrique, de 24 anos, que Sílvio sonha em atuar. Para que isso aconteça, Paulo precisa conseguir a liberação do Aviação — clube amador que disputa a Primeira Divisão do futebol de Joinville.
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— Só depende de mim. Eu estou 10% bem fisicamente, mas ainda faltam os outros 90%. Até a estreia tem uns 40 dias, então dá para trabalhar — explica o goleiro, que treina três vezes por semana com a equipe e ainda faz academia.
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Goleiros experientes não são raridades no futebol. Atualmente, Dida (Internacional) e Rogério Ceni (São Paulo) são exemplos de atletas que já passaram da casa dos 40 anos e continuam em atividade. Mas a grande referência de Sílvio é Mondragón, goleiro colombiano que, aos 43 anos, se tornou o atleta mais velho a atuar em uma Copa do Mundo recentemente.
— Ele entrou no jogo da Copa e ainda fez uma defesaça no fim. É claro que tenho 48 anos e não sou nenhum guri, mas ainda dá para ajudar de alguma forma — conclui.
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