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Koff cita sucesso da Alemanha e quer anunciar projeto "líder" em dois meses

Presidente lembrou época que dirigia Clube dos 13, disse que há "defasagem" no modelo adotado pelos times brasileiros e que o Grêmio verá os resultados no futuro


Fonte: Globo Esporte

Koff cita sucesso da Alemanha e quer anunciar projeto líder em dois meses
Presidente Fábio Koff em apresentação do atacante Fernandinho (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)

O presidente do Grêmio, Fábio Koff, promete anunciar nos próximos meses um novo projeto de futebol, semelhante ao modelo adotado pela Alemanha. Na apresentação do atacante Fernandinho, na manhã desta sexta-feira, o mandatário garantiu que o Tricolor gaúcho será protagonista de mudanças no cenário nacional. O dirigente mencionou a época em que esteve à frente do extinto Clube dos 13 e disse que já havia detectado uma “defasagem" dos clubes brasileiros.

- Vamos convocar a imprensa e queremos que seja um evento muito grande. O Grêmio vai ser líder no que tange às alterações que poderão ocorrer no futebol, a exemplo da Alemanha, que já adotou o novo modelo. A Rússia, pensando na Copa de 2018, também. Poderemos anunciar nosso projeto em dois meses - comentou.

Koff não detalhou como será o novo projeto de futebol, mas deu pistas. Citou, por exemplo, as mudanças na gestão das categorias de base.

- Ao contrário dos anos anteriores, O Grêmio tem participação nos seus jogadores. Eles são adquiridos pelo clube e, talvez, menos de 10% dos titulares não seja do Grêmio. Essa é uma política que implantamos neste ano na base - valoriza.

Venda de Alex Telles e Wendell

Segundo o mandatário, a expectativa é de que o Tricolor gaúcho colha os frutos no futuro. Mas ele destacou que alguns jogadores foram rentáveis num curto prazo.

- Já ocorreu neste ano a venda de dois atletas que causaram surpresa em todo o mundo. O Grêmio vendeu dois jovens que atuavam na mesma posição. Eles foram adquiridos por cerca de R$ 300 mil e vendidos por mais de 6 milhões de euros - argumentou, citando a transferência dos laterais Alex Telles e Wendell.

O presidente gremista seguiu com suas críticas ao futebol brasileiro e definiu o momento dos clubes do país como um "processo de africanização". Conforme ele, apenas os investidores lucram com as vendas dos atletas e o dinheiro não retorna à base.

- Na Seleção, há jogadores que eram desconhecidos e não jogaram no Brasil. Saíram com 15 anos para a Europa. Por isso, o Grêmio adotou uma política diferente na base - salientou.

Bem-humorado, Koff até brincou quando faltou luz na sela de conferências do Estádio Olímpico, no final de sua entrevista coletiva.

- Faltou pagar a conta de luz – disse, sorrindo. A energia elétrica voltou em seguida.

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